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Francisco Gomes de Amorim
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Francisco Gomes de Amorim
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==Obras==
*Ódio de Raça
*Aleijões Sociais
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*Efémeros (1866)
*Memórias Biográficas de Garrett (1881-1884)
 
Nasceu na freguesia de Aver-o-Mar (Avelomar, como escrevia), concelho da póvoa de Varzim, a 13.08.1827 e faleceu em Lisboa a 04.11.1891.
Emigrou aos 10 anos para o Brasil, tendo sido caixeiro, em Belém do Pará.
Espírito irrequieto, a sua rebeldia ìa ao ponto de insultar e mesmo agredir quem ousasse falar mal de si. Afastado do emprego, foi-lhe dificil encontrar trabalho nas redondezas, mercê da sua fama de rapaz turbulento.
Ao fim de algum tempo, conseguiu empregar-se no extremo da cidade. Aos 12 anos, começou a aprender a ler e foi tal a dedicação pelo estudo que, em poucos meses, já lia em voz alta, na ausência do patrão a História de Carlos Magno, o primeiro livro que lhe caíra nas mãos; o segundo foi os "Lusíadas".
Mas quem diria que um moço tão travesso e sem instrução primária viria a atingir uma posição tão elevada nas letras e na sociedade portuguesa do seu tempo!
Foi poeta aos 15 anos.
Em 1846, regressou a Portugal depois de nove anos de permanência no Brasil, a viver em Lisboa deslocou-se várias vezes à Póvoa de Varzim para manifestar o seu carinho pela terra que lhe serviu de berço.
A sua intimidade com Almeida Garrett resultou da leitura do seu poema "Camões", encontrado por acaso, dentro de um cesto com outros livros velhos, o que levou Gomes de Amorim a escrever-lhe uma carta a contar-lhe a emoção que sentira com a leitura do poema e a pedir-lhe protecção. A resposta favorável de Garrett chegou às suas mãos, sendo motivo de enorme satisfação e ocasionando o seu imediato regresso a Portugal.
Em Portugal conviveu longamente com Garrett, tendo assistido aos seus últimos momentos de vida.
Almeida Garrett morrera nos seus braços. Gomes de Amorim considerava-o seu pai e mestre.
A Academia Real das Ciências de Lisboa galardoou-o com o prémio Dom Fernando, por ter publicado o melhor trabalho sobre a vida e obra de Almeida Garrett.
A sua amizade pessoal com Oliveira Martins começou a partir do célebre "Requerimento dos Poveiros" que este insigne historiador enviara ao Rei Dom Luís I, em 1882, solicitando a construção de um Porto de Abrigo e que dizia assim: "Não basta que ao peito do Maio se pendure a medalha de honra, nem se dêem 20 réis ao Sérgio, é necessário que na praia da Póvoa se construam molhes de abrigo, para não haver mais náufragos a salvar, nem mais heróis a enobrecer.
Na carta que escrevera a Oliveira Martins, Gomes de Amorim disse textualmente: "Pois assim como V.Ex.ª, oficiosamente, por bondade de alma, se tornou seu procurador benemérito, venho eu, em nome deles, como filho do mesmo concelho, depor nas suas mãos benéficas este pobre atestado de gratidão das mães, das mulheres, das fihas e das irmãs agradecidas desses infelizes".
O Primeiro Centenário da Sua Morte, ocorrido a 04.11.1991, alongou-se até Novembro de 1992, por proposta do ilustre Director do Museu, Sr Manuel Lopes.
No dia 3 de Novembro, a sua notável figura foi evocada solenemente pelo averomarense Prof. Dr. Manuel Gomes da Torre. Digno de especial registo a presença de seu bisneto e homónimo que descerrou a placa comemorativa de efeméride na casa onde nasceu Francisco Gomes de Amorim, em Aver-o-MAR.
 
Nasceu na freguesia de Aver-o-Mar (Avelomar, como escrevia), concelho da póvoa de Varzim, a 13.08.1827 e faleceu em Lisboa a 04.11.1891.
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O Primeiro Centenário da Sua Morte, ocorrido a 04.11.1991, alongou-se até Novembro de 1992, por proposta do ilustre Director do Museu, Sr Manuel Lopes.
No dia 3 de Novembro, a sua notável figura foi evocada solenemente pelo averomarense Prof. Dr. Manuel Gomes da Torre. Digno de especial registo a presença de seu bisneto e homónimo que descerrou a placa comemorativa de efeméride na casa onde nasceu Francisco Gomes de Amorim, em Aver-o-Mar.
 
 
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