Casa dos Távoras: diferenças entre revisões

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{{minidesambig|o edifício de mesmo nome em [[Vouzela]]|Casa dos Távoras (Vouzela)}}
A '''Casa de Távora''' foi uma das mais ilustres Casas nobiliárquicas portuguesas. O apelido Távora, utilizado pelos membros desta família, deriva do [[Rio Távora]], em [[Trás-os-Montes]], um afluente do [[Rio Douro]], ou de uma vila ribeirinha com o mesmo nome.
 
==As Origens==
A família dos Távoras tem origens antiquíssimas, que alguns estudos genealógicos fazem remontar a um dos filhos de [[Ramiro II de Leão|Ramiro II, Rei de Leão]]. O primeiro Senhor de Távora é Rozendo Hermingues, um nobre hispânico que viveu algures nos finais do século XI, principios do século XII. O senhorio do morgado de Távora permanece na linha varonil desta casa. O hexaneto de Rozendo Hermingues é Lourenço Pires de Távora (c.1350-?), 8º Senhor de Távora, cavaleiro do Reino de Portugal e Senhor do Minhocal e do Couto de S. Pedro das Águias por mercê do Rei [[Pedro I de Portugal|D. Pedro I]]. Diz-se também, embora não haja provas documentais, que foi esta nobre família transmontana a fundadora do Mosteiro de S. Pedro das Águias. O filho primogénito de Lourenço Pires de Távora é Álvaro Pires de Távora (c.1370-?), 1º Senhor do Mogadouro por mercê do Rei [[Fernando I de Portugal|D. Fernando I]].
 
==Ascensão...==
A família Távora é um dos raros casos de ascendência social constante devido ao desempenho de cargos militares e/ou administrativos do Reino. Tanto que, a [[21 de Fevereiro]] de [[1611]], o Rei [[Filipe III|D. Filipe II de Portugal, III de Espanha]] concedeu a D. Luís Álvares de Távora (c.[[1590]]-?), 15º Senhor de Távora e 7º Senhor do Mogadouro, o título de 1º Conde de São João da Pesqueira.
 
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D. Francisco Assis de Távora, 3º [[Conde de Alvor]] e 3º Marquês de Távora, foi nomeado em [[1750]] pelo Rei [[João V de Portugal|D. João V]] 45º Vice-Rei da Índia, sucedendo no cargo ao seu compadre D. [[Pedro de Almeida Portugal]], [[conde de Assumar]] e 1º Marquês de Alorna.
 
==...e quedaQueda==
Já no reinado de [[José I de Portugal|D. José I]] as relações entre esta Casa nobiliárquica e a Coroa agravaram-se, essencialmente, por três motivos: a falta de reconhecimento por parte do Rei ao 3º Marquês de Távora pelos serviços prestados na Índia, onde os marqueses tiveram de empenhar o que tinham e o que não tinham para sustentar o Governo do Império do Oriente; o facto de Sebastião José de Carvalho e Mello, membro da baixa nobreza, ser o novo valido do Rei como [[conde de Oeiras]] e futuro [[Marquês de Pombal]]; e, por fim, os amores ilícitos entre [[José I de Portugal|D. José I]] e D. Teresa de Távora e Lorena, irmã do 3º [[Conde de Alvor]] e esposa de seu sobrinho D. Luís Bernardo de Távora, o Marquês Novo.