Genolino Amado: diferenças entre revisões

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Mudando-se para [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], abandona paulatinamente a [[advocacia]], iniciando-se no [[jornalismo]], no jornal ''Correio Paulistano'', em substituição a [[Menotti del Picchia]] e por indicação deste. Usava, então, o [[pseudônimo]] "''Geno''". Suas crônicas surpreenderam por haverem agradado até mesmo ao acerbo crítico [[Agripino Grieco]].
 
Em [[1928]] ocupou a função de Chefe da Censura em São Paulo, interrompendo a produção das suas crônicas, até quando perdeu o cargo em função da [[Revolução de 1930]]. Junto ao jornalismo nos [[Diários Associados]], trabalhou como radialista nas principais emissoras da capital paulista, como a [[Rádio Record]], levado por [[César Ladeira]]. Ladeira foi, ainda, o responsável por sua mudança para o Rio de Janeiro, em [[1933]], onde alcançou grande sucesso como radialista, desta feita em nível nacional.
No Rio, Genolino também exerce o magistério, quando da reforma geral do ensino promovida na então capital do país pelo educador [[Anísio Teixeira]], sendo mais tarde um dos mestres que participaram da criação do primeiro curso de jornalismo, na então [[Faculdade Nacional de Filosofia e Letras]]. Nesta época escrevia para o amigo Ladeira as chamadas "''Crônicas da Cidade Maravilhosa''", cujo título inspirou o compositor [[André Filho]] a compor a [[marcha]] [[carnaval]]esca [[Cidade Maravilhosa]], e que iam ao ar pela [[Rádio Mayrink Veiga]].
 
Apresentou, ainda, o Biblioteca no Ar, que foi duas vezes premiado como o melhor programa cultural das emissoras brasileiras. Liderou a audiência, também, quando se transferiu para a [[Rádio Nacional]], apresentando o programa Crônica da Cidade.