Luís Norton de Matos: diferenças entre revisões

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'''Luís Norton de Matos''' é um treinador de [[futebol]] [[Portugal|português]]. Actualmente é o treinador do [[Vitória Futebol Clube]]. Já treinou o [[Sporting de Espinho]] o [[Salgueiros]] e o vitoria de setubal. '''Luís Norton de Matos''' foi também jogador de futebol.Luis Maria Cabral Norton de Matos, nasceu em Lisboa a 14 de Dezembro de 1953.
Sobrinho-bisneto do General José Norton de Matos.

Depois de ter dado os primeiros passos nas camadas jovens do [[Grupo Desportivo Estoril Praia]] 'saltou', enquanto júnior, para o Benfica, onde se sagrou campeão nacional da categoria.
 
Em 1972/73 foi promovido à equipa sénior do Benfica, mas não teve qualquer oportunidade na primeira equipa, rumando, na temporada seguinte, por empréstimo, à Académica, onde tentou, sem sucesso, ingressar no ensino superior.
Em 1974 regressaria ao Benfica, mas a falta de oportunidades acabaria por o levar a outros clubes: Estoril, Atlético e Belenenses, numa carreira em crescendo, que lhe abriria as portas do Standard Liège, emblema belga que representou entre 1978 e 1981, somando, em três épocas, 20 golos, em 87 jogos, entre Campeonato, Taça e Competições europeias.
Em 1981, regressou a Portugal, para representar o Portimonense, onde se manteve até 1984. Acabou por ser nessas três épocas um dos principais responsáveis pelas boas carreiras dos algarvios na divisão maior do futebol português, vencendo prémios de regularidade e de jogador do ano da imprensa desportiva nacional em 1981/82.
 
Em 1984, abandonou em litigio o clube, e apesar de se ter falado num eventual interesse do Benfica, assinou pelo Belenenses, onde jogou duas temporadas. O ponto final na sua carreira deu-se na Amadora, ao serviço do Estrela, em 1986/87.
Ao todo, foi internacional português em 8 ocasiões: 5 pela Selecção AA e 3 repartidas entre olímpicos, esperanças e júniores.
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O passo seguinte foi a Selecção Nacional, onde viria a trabalhar com António Oliveira, na selecção de Esperanças, também sem grandes resultados. Em 1991 rumou ao Barreirense, acabado de cair na 2ªB, onde se manteve durante duas temporadas: na primeira época, não foi além de um modesto 11º lugar, seguindo-se um 3º lugar, em 1992/93. Do plantel, sem grandes nomes, acabaram por ser os centrais Fonseca e Duca, ainda em início de carreira, a atingirem maior projecção no futebol português.
Após abandonar o Barreirense, iniciou a temporada 1993/94 sem clube, mas rapidamente encontrou colocação: Quinito, com quem curiosamente trabalhará em Setúbal, foi despedido do Sp. Espinho após um decepcionante início de campeonato na Liga de Honra, mas Norton de Matos esteve longe de conseguir colocar o clube na rota do regresso à SuperLiga, acabando por cair num modesto 14º posto, com a manutenção apenas a ser garantida nas últimas jornadas. Na temporada seguinte, ainda em Espinho, promoveu uma reformulação no plantel, que conduziu a um campeonato tranquilo: 9º lugar final. Registam-se as suas apostas em dois talentosos jovens formados no clube - Pedro e Cardoso -, como também em Bolinhas e Artur Jorge, que, em conjunto, valeram 23 golos em 1994/95.
 
Terminado o campeonato, Norton de Matos decidiu fazer uma pausa no trabalho como técnico e aceitou um convite de Pedro Santana Lopes para assumir o cargo de Director Desportivo do Sporting, com a anuência de Carlos Queirós, na altura treinador. Manteve-se no cargo durante cerca de dois anos e meio, já que em Novembro de 1997, após divergências com Simões d'Almeida, na altura 'braço direito' de José Roquette, saiu do clube.
 
Meses mais tarde, regressaria ao Sporting, já sem Simões d'Almeida, e com José Couceiro, o seu 'sucessor', a ver o seu cargo esvaziado após o despedimento de Carlos Manuel. Com o pomposo cargo de Consultor para o Futebol, Norton de Matos manter-se-ia em funções entre o Verão de 1998 e Abril de 1999, saindo do clube ainda antes do final de (mais) uma época má em termos desportivos, onde várias das suas apostas na prospecção se revelaram um fracasso.
Ao longo do seu trajecto no Sporting, em que o êxito desportivo resume-se à conquista de uma SuperTaça, foi o principal responsável pelas apostas em Waseige e Jozic, que estiveram longe de resultar, mas também, segundo o próprio, numa entrevista ao jornal 'Record', em 2000, pela aquisição de 26 jogadores, nos quais o Sporting investiu cerca de 6,3 milhões de contos, mas obteve lucros na ordem dos 3 milhões de contos, já que a venda de 20 deles permitiram o encaixe de 9,3 milhões de contos. Contas, no mínimo, discutiveis, se analisarmos as 36 aquisições - e não 26 - feitas pelo Sporting com Norton a desempenhar os cargos de Director Desportivo e Consultor para o futebol.
 
Eis os nomes: Acosta, Afonso Martins, Assis, Balajic, Bino, Carlos Miguel, César Ramirez, De Wilde, Delfim, Dominguez, Duscher, Gil Baiano, Gimenez, Hadji, Heinze, Kmet, Krpan, Lang, Leandro Machado, Luis Miguel, Marcos, Mauro Soares, Misse Misse, Nélson, Nenê, Ouattara, Paulo Alves, Pedro Barbosa, Pedro Martins, Quim Berto, Quiroga, Saber, Skuhravy, Tiago, Vidigal, Vinicius. (não contando com Hanuch e Viveros, jogadores referenciados por Norton de Matos, mas já contratados após a sua saída do clube).
Após uma paragem de mais dois anos, assumiu, no Verão de 2001, o comando técnico do Sp. Espinho, retomando a sua carreira de treinador, curiosamente no clube que abandonara para rumar a Alvalade. As expectativas eram elevadas, com uma aposta muito forte no mercado francês e argentino, dois dos seus 'eternos' alvos preferenciais, mas que acabou por se revelar um verdadeiro fracasso. A temporada foi decepcionante, com Norton de Matos a abandonar o clube, na zona de descida, à 25ª jornada. Formosinho, futuro responsável pela equipa B do Vitória de Setúbal, foi quem lhe sucedeu à frente dos 'tigres', mas não conseguiu evitar a descida do Sp. Espinho à 2ªB.
 
Depois de nova paragem, de cerca de um ano, foi convidado para assumir o comando técnico do Salgueiros, também na Liga de Honra, na recta final do campeonato 2002/03. Depois de ter andado semanas consecutivas na liderança sob o comando técnico de Carlos Manuel, a equipa entrara numa trajectória descendente, mas ainda estava perto da zona de subida. A substituição foi desastrosa, e o Salgueiros acabou por se afundar na 9ª posição, acumulando derrotas. A nova época marcou uma profunda remodelação no plantel, com a aposta em muitos jovens, que acabou por resultar: 6º lugar, e o lançamento de alguns talentos, como Nélson, actualmente no Boavista, e Fábio Hempel, que se viria a sagrar melhor marcador da prova.
A boa prestação, valeu-lhe a renovação do contrato para 2004/05, época que foi atempadamente preparada, com novas apostas em jovens promissores: José Fonte, Flávio e Heitor, que acompanharão Norton em Setúbal, onde já está o guarda-redes Moretto contratado pelo Salgueiros no Verão de 2004, mas também jogadores como Ricardo Pateiro (futuro jogador do Nacional), Ricardo Jorge (futuro jogador do Rio Ave) e Igor (fará a pré-época do Boavista).
 
Só que a 13 de Julho de 2004, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional despromoveu, por dívidas, o Salgueiros à 2ªB, assistindo-se a uma debandada de jogadores, que levaram Norton de Matos a abandonar o comando técnico do clube em Agosto.
Depois de um ano de paragem, segue-se a estreia na divisão maior ao serviço do Vitória Setúbal, que lhe permitirá também o seu debute, como técnico, em competições europeias. À sua espera um trabalho complicado, dadas as inúmeras saídas e também porque a fasquia - depois de uma época positiva, abrilhantada pela conquista da Taça de Portugal - está alta.
Tacticamente, costuma apresentar as suas equipas em 4x2x3x1, não muito diferente do esquema utilizado pelos sadinos na última temporada.
 
Na época de 2006/ 07, começa a treinar o Vitória Sport Club ( Guimarães ), clube recém chegado á liga de honra após 50 anos deste mesmo ter permanecido na Superliga a convite do actual presidente, o Sr. Victor Magalhães. Tendo ganho o primeiro jogo na liga de honra com o Vizela por 2- 0, na semana a seguir, tendo sido derrotado pelo Varzim por 2- 1. Nas duas jornadas seguintes perdeu 0-1 com o Penafiel e 2-1 com o Olivais e Moscavide, e sofreu grande constetação dos sócios.