Alexander Karl Heinrich Braun

Alexander Karl (ou Carl) Heinrich Braun (Ratisbona, 10 de maio de 1805Berlim, 29 de março de 1877) foi um botânico alemão.[1]

Alexander Karl Heinrich Braun
Alexander Karl Heinrich Braun
Nascimento 10 de maio de 1805
Ratisbona
Morte 29 de março de 1877 (71 anos)
Berlim
Residência Alemanha
Cidadania Reino da Baviera
Irmão(ã)(s) Cecile ° Braun
Alma mater
Ocupação professor universitário, briólogo, algólogo, micologista, biólogo, paleontólogo, botânico
Prêmios
Empregador(a) Universidade de Giessen, Instituto de Tecnologia de Karlsruhe, Universidade de Frederico-Guilherme, Universidade Humboldt de Berlim, Jardim Botânico de Berlim

Biografia editar

Alexander estudou botânica em Heidelberg, Paris e Munique. Entre 1846 e 1859 lecionou botânica em Freiburg (1846), Gießen (1850), antes de obter uma cátedra de botânica na Universidade de Berlim (1851). Entre 1851 e 1877 dirigiu o Jardim Botânico de Berlim.

Profundamente influenciado pela naturofilosofia, estudou a morfologia vegetal e definiu a teoria da filotaxia em espiral. Também ficou bastante conhecido pelos seus estudos e trabalhos sobre célula vegetal.

Braun dedicou grande parte de suas obras na reflexão sobre a individualidade orgânica nos vegetais. A partir do paralelismo entre o ciclo vital de um vegetal e a vida dos táxons, Braun estabeleceu uma distinção entre o "indivíduo morfológico" e o "indivíduo fisiológico", que teve uma grande influência sobre Ernst Haeckel.

A samambaia decorativa Polystichum braunii foi nomeada em sua homenagem

Braun era cunhado do zoólogo Louis Agassiz (1807-1873).

Publicações editar

  • 1831: Untersuchung über die Ordnung der Schuppen an den Tannenzapfen
  • 1842: Nachträgliche Mitteilungen über die Gattungen Marsilia und Pilularia
  • 1850: Betrachtungen über die Erscheinung der Verjüngung in der Natur, insbesondere in der Lebens- und Bildungsgeschichte der Pflanze
  • 1851: Betrachtungen über die Erscheinung der Verjüngung in der Natur, insbesondere in der Lebens- und Bildungsgeschichte der Pflanze
  • 1852: Über die Richtungsverhältnisse der Saftströme in den Zellen der Characeen
  • 1853: Das Individuum der Pflanze in seinem Verhältnis zur Spezies etc.
  • 1854: Über den schiefen Verlauf der Holzfaser und die dadurch bedingte Drehung der Stämme
  • 1854: Über einige neue und weniger bekannte Krankheiten der Pflanzen, welche durch Pilze erzeugt werden
  • 1854: Das Individuum der Species in seinem Verhältnis zur Pflanze
  • 1855: Algarum unicellularium genera nova et minus cognita
  • 1856: Über Chytridium, eine Gattung einzelliger Schmarotzergewächse auf Algen und Infusorien
  • 1857: Über Parthenogenesis bei Pflanzen
  • 1860: Über Polyembryonie und Keimung von Caelebogyne
  • 1862: Über die Bedeutung der Morphologie
  • 1862: Zwei deutsche Isoetesarten
  • 1863: Über Isoetes
  • 1865: Beitrag zur Kenntnis der Gattung Selaginella
  • 1867: Die Characeen Afrikas
  • 1870: Neuere Untersuchungen über die Gattungen Marsilia und Pilularia
  • 1872: Über die Bedeutung der Entwicklung in der Naturgeschichte

Fontes editar

  • Braun, Alexandre (1851), Betrachtungen über die Erscheinung der Verjüngung in der Natur, insbesondere in der Lebens-und Bildungsgeschichte der Pflanze, Leipzig: Engelmann.; Braun, Alexandre (1953), "Das Individuum der Pflanze in seiner Verhältnissen zur Species, Generationsfolge, Generationswecsel, un Generationstheilung der Pflanze"..
  • Schmitt, Stéphane (2004), Histoire d'une question anatomique: la répétition des parties, Paris: Publicações científicas do Museu nacional de História natural.

Referências

Ligações externas editar

 
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