O Alto Tormes é uma subcomarca das províncias de Ávila e Salamanca, na comunidade autónoma de Castela e Leão, Espanha. Os seus limites não se correspondem com uma divisão administrativa, mas com uma demarcação histórico-tradicional e geográfica.[1].

O castelo de Puente del Congosto.
A paisagem característica.

Geografia editar

Demarcação salmantina editar

Compreende 7 concelhos: Cespedosa de Tormes, Gallegos de Solmirón, Navamorales, Puente del Congosto, El Tejado, Guijo de Ávila e La Tala.[1]

Referências

  1. a b Llorente Maldonado, Antonio. «Las comarcas históricas y actuales de la provincia de Salamanca». Centro de Estudios Salmantinos. Los Santos, Linares, Monleón, Endrinal consideram-se serranos, segundo a pesquisa de opinião, mas fica claro que a coisa não está clara, sobretudo em relação à Monleón e Endrinal, que eu incluiria na comarca ou subcomarca de Las Bardas, junto com a Alberguería, La Sierpe, Herguijuela del Campo, San Domingo e El Villar de Leche. E incluiria-os porque os seus sus hábitos, modo de vida e paisagem são os mesmos que encontramos na comarca de Las Bardas ou no que, duma maneira pouco clara e indeterminada, chama-se El Campo de la Sierra (assim chama-o Lamano, sem identificar a comarca nem dar referências que permitam a sua localização). Mas a contraposição entre Serra/Campo, está vigente ainda hoje na consciência popular, e sabemos que (...) chamam El Campo à La Huebra e ao Curso Alto del Alagón, incluídas Las Bardas (...) em Pico Cervero, área de Escurial, e cuja serra divide a Sierra de Francia, do Campo (...) Los Santos não é adequadamente Serra, mas os seus habitantes são considerados serranos, e isso deve ser suficiente para enquadrar este povo, embora os seus habitantes não sejam serranos típicos, e embora Los Santos situe-se realmente entre as comarcas da Sierra de Francia e a Sierra de Béjar (página 95) Mas, como relíquias dos primeiros tempos, quando os olhos atônitos dos salmantinos, que só conheciam as planícies (...) acharam ver uma grande montanha no cume montanhosa que tem como eminência principal Peña Gudina, faltam uma série de nomes de lugares que sempre chamou-me a atenção pela sua aparente incongruência: Monterrubio de la Sierra, Frades de la Sierra, Cortos de la Sierra, Mora de la Sierra, Membribe de la Sierra, Frades de la Sierra, ainda, mais ao sul (página 52) um caso de área mal definida, que não pertence à nenhuma das comarcas tradicionais, é a que encontra-se no final do nordeste do atual distrito judicial de Béjar, ao longo do Tormes, da sua entrada na província para os limites de Salvatierra; esta área pertencia a Castela, não a Leão, e até mesmo no século XVIII fazia parte da província de Ávila, não de Salamanca (...) É uma comarca que gravitou sempre para Barco de Ávila e Piedrahita mais que para Béjar ou Ávila, e não há nada especial que não esteja já englobado em alguma comarca salmatina, embora por pertencer administrativamente à Salamanca e Béjar, seu povo, ou pelo menos os seus secretários, são considerados salmantinos e bejaranos. Nesta área ficam incluídas as aldeias de El Tejado, Navamorales, Puente del Congosto, Bercimuelle, Gallegos de Solmirón, Cespedosa de Tormes e Guijo de Ávila. Um dos secretários respondentes, precisamente o de Guijo de Ávila apercebeu perfeitamente a situação particular destas povoações costeiras de Tormes, e diz-nos em sua resposta ao questionário: O concelho de Guijo de Ávila, como outros da beira, sendo quase todos do distrito judicial de Béjar, não pertence nenhum à comarca da Sierra de Bejar, constituindo uma comarca intermediária entre ela e a de Salvatierra, com características diferentes daquelas e muito bem poderia considerar-se Comarca Meia do Tormes (página 97)