Another Green World

álbum de estúdio de Brian Eno

Another Green World é o terceiro álbum de estúdio do músico inglês Brian Eno, lançado pela Island Records em setembro de 1975. Produzido por Eno e Rhett Davies, ele contou com contribuições de vários músicos convidados, incluindo Robert Fripp, Phil Collins e John Cale. O álbum marcou uma transição da sonoridade de rock dos lançamentos anteriores de Eno para a sensibilidade minimalista de seu trabalho de ambientação da segunda metade dos anos 70 em diante. Empregando táticas derivadas de seus cartões de Estratégias oblíquas para orientação, o álbum utilizou uma variedade de técnicas de gravação não convencionais e abordagens instrumentais, e fez menos uso de letras. A capa é um detalhe da pintura After Raphael do artista britânico Tom Phillips.

Another Green World
Another Green World
Álbum de estúdio de Brian Eno
Lançamento Setembro de 1975.
Gravação Julho a Agosto de 1975.
Estúdio(s) Island Studios
Gênero(s)
Duração 40:24
Idioma(s) Reino Unido Inglês
Formato(s) LP
Gravadora(s) Island Studios, Londres.
Produção Eno, Rhett Davies
Cronologia de Brian Eno
Taking Tiger Mountain (By Strategy)
(1974)
Discreet Music
(1975)

Embora o álbum não tenha alcançado sucesso comercial nos Estados Unidos ou mesmo no Reino Unido, Another Green World foi inicialmente recebido com elogios da crítica. A recepção contemporânea tem aclamado o álbum, com vários críticos e publicações posicionando o mesmo em listas dos maiores álbuns de todos os tempos.

Produção editar

Another Green World foi gravado no Island Studios em Londres durante os meses de julho e agosto de 1975.[1] Brian Eno originalmente viu seu novo álbum como um experimento e entrou no estúdio de gravação sem nada escrito ou preparado.[1] Durante os primeiros quatro dias no estúdio, Eno não conseguiu avançar com as gravações.[2] Para procurar inspiração, o compositor recorreu às suas cartas de instrução, as Estratégias oblíquas, atividade que começou a resultar em novas ideias, o que também havia funcionado em seu álbum anterior, Taking Tiger Mountain (By Strategy).[2]

Alguns dos nomes nos créditos do álbum atribuídos para os instrumentos são fantasiosos a fim de descrever o som obtido através deles. As "Castanet guitars" se referem a guitarras elétricas tocadas com marretas e foram tratadas eletronicamente para soarem como castanholas.[1] O "Leslie piano" é um piano acústico tocado e alimentado através de um alto-falante Leslie com um outro alto-falante giratório embutido.[1] Eno posteriormente descreveu a "snake guitar" e "digital guitar", afirmando que "O tipo de notas que eu estava tocando me lembraram da maneira como uma cobra se move por meio das moitas, de um jeito meio rápido e vigoroso. Já a guitarra digital é uma guitarra que foi passada por um atraso digital, mas se alimentou muito de si mesma no retorno, fazendo com que faça esse som que parece vir por um tubo de papelão".[1]

Como nos dois álbuns solo anteriores, Another Green World teve vários músicos convidados que contribuíram na gravação. Porém, ao contrário de seus primeiros trabalhos, Brian Eno trabalhou em mais material solo desta vez. No total, sete faixas do álbum tiveram todos os instrumentos tocados por Eno, incluindo teclados eletrônicos, piano, guitarras e percussão.[3] Entre os músicos convidados estiveram Phil Collins, que tocara bateria em Taking Tiger Mountain e tinha um bom relacionamento com Eno, que então optou por chamar ele e o companheiro da banda Brand X, Percy Jones, para contribuírem também em Another Green World.[4] Em retrospectiva a gravação do álbum, Collins recordou:

[Eno] nos deu um pouco de papel e fizemos cada um uma lista numerada de 1 a 15. Eno disse "Se sair o nº 2, todos nós tocamos em G; nº 7 todos nós tocamos em C#; e assim por diante". Então era como pintar com números... [Eno] nos amava, a mim e a Percy; nós íamos e passávamos os dedos pelos dicionários e ele gravava o som das páginas e fazia um loop deles.[5]
Trecho da terceira faixa do álbum. Detalhe para o solo de guitarra executado por Fripp.

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Robert Fripp, guitarrista e cofundador do grupo King Crimson, conhecido por sua inovação nos estilos da guitarra elétrica (e que já havia trabalhado com Eno tanto em No Pussyfooting como no debut Here Come the Warm Jets) performou o solo de "St.Elmo's Fire", a terceira faixa do álbum. O compositor pediu a Fripp para improvisar uma guitarra que imitasse especificamente uma carga elétrica entre dois polos de um gerador de alta voltagem de Wimshurst.[6] Esta foi a deixa para Eno nomear o instrumento usado por Fripp como "Wimshurst Guitar" nos créditos.

O solo foi inserido no meio da canção e é tocado uma segunda vez ao final, Eno o introduz descrevendo o cenário da faixa por meio da letra, e é então seguido pela guitarra, com uma intensificação dos compassos de fundo e ao acompanhamento de vocais de apoio.

Música e Letras editar

 
O pintor britânico e admirador de Eno, Tom Phillips, contribuiu com um detalhe de sua obra After Raphael para a capa do álbum.

Another Green World representa um ponto de virada na carreira musical de Brian Eno. Enquanto seus trabalhos anteriores continham canções de rock características, apenas cinco das quatorze faixas do álbum têm letras.[3] O crítico musical Jim DeRogatis classificou a sonoridade do álbum como "ambient/art-pop".[7] De acordo com a avaliação de Richard Gehr para a AllMusic, a música do álbum distancia-se daquela orientada pelas guitarras de rock experimental dos álbuns anteriores de Eno, indo na direção de um minimalismo ambiente orientado para os sintetizadores de suas obras vindouras.[8] Suas camadas instrumentais minimalistas estão espalhadas entre canções de art-rock mais bem estruturadas.[9] De acordo com Steve Huey, também da AllMusic, a maior parte do álbum tem "ritmos instrumentais que, embora frequentemente sejam próximos da música ambiente do que do pop, são surpreendentemente melódicos e rítmicos", e são acompanhados por poucas canções populares (essas com letras), incluindo "St.Elmo's Fire", "I'll Come Running" e "Golden Hours".[10] As faixas instrumentais exploram um novo tipo de sonoridade que é mais calma e repousante, marcando a transição entre as canções de rock anteriores e suas peças instrumentais posteriores, nas quais a textura e o timbre se mostraram os elementos musicais mais importantes.[3] Dave Simpson descreveu o álbum como criador de uma sonoridade "de canções pop fortemente baseadas em música eletrônica".[11]

"Sky Saw" abre o álbum com as sonoridades constantemente mudando de estrutura, exceto por uma das duas partes da linha de baixo que mantêm o mesmo padrão.[12] Eno reutilizou instrumentos misturados nesta canção para uma faixa de Music for Films, que viria a ser lançado por ele em 1978, assim como para uma música do álbum de estreia da Ultravox que ele mais tarde produziria.[13] "Músicas como "The Big Ship" começam em e se prolongam, acumulando contra-melodias, ampliando temas, permanecendo as mesmas e ainda revelando novos lados a cada momento", comentou Mike Powell para a Pitchfork[14][15] "In Dark Trees" e "The Big Ship" são duas das canções em que Eno toca todos os instrumentos, ou seja, sintetizadores, percussão sintetizada e gerador de ritmos tratados. O pulso dessas canções foi fornecido pelo compasso sistemático vindo da caixa de ritmos.[16] Estas peças instrumentais e outras como "Little Fishes" foram descritas como "altamente imagísticas, como pinturas feitas em som que realmente se assemelham a seus títulos".[10]

Para criar as letras para as respectivas canções, Eno, após a composição instrumental, tocava as faixas no fundo enquanto cantava sílabas sem sentido para si mesmo, em seguida, as anotava e formava palavras, frases e significados reais.[17] Este método de composição foi usado para todas as suas gravações baseadas em voz durante a década de 1970.[18] Estando as faixas que apresentam letras no mesmo estilo de "livre-associação" dos álbuns anteriores de Eno.[3] [10] O humor nas letras foi descrito como "menos bizarro do que aquele gentilmente extravagante e confuso" em comparação aos álbuns anteriores.[10]

Lançamento e recepção editar

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic      [10]
Blender      [19]
Christgau's Record Guide A+[20]
Entertainment Weekly A[21]
Mojo      [22]
The New Zealand Herald      [23]
Pitchfork 10/10[14]
The Rolling Stone Album Guide      [24]
Spin Alternative Record Guide 10/10[25]
Uncut      [26]

Another Green World foi lançado em setembro de 1975 e não alcançou as paradas no Reino Unido ou Estados Unidos.[10][27] Na época, a recepção do álbum foi em sua maioria muito favorável. Henry Edwards, da High Fidelity, escreveu positivamente sobre o mesmo, alegando que ele é "o álbum mais acessível de Eno até hoje".[28] Tom Hull do The Village Voice declarou que, embora "não seria justo dizer que Another Green World é o melhor álbum de Brian Eno", o álbum é definitivamente "o mais fácil de amar". Charley Walters, da Rolling Stone, considerou que era "um grande triunfo" que os riscos criativos de Eno "sejam tão consistentes", e finalizou: "É um registro importante - e também, brilhante".[28][29] Avaliações negativas do álbum focaram na falta de músicas de rock no mesmo estilo de trabalhos anteriores do compositor. Jon Pareles, escrevendo na época ao Crawdaddy!, achou as excursões eletrônicas do compositor menos desafiadoras do que as canções anteriores de rock progressivo e comentou: "Este não é um álbum de Brian Eno. Não me importo com o que os créditos digam. Ele nem chegou a arranhar meus nervos."[30] Lester Bangs do The Village Voice, disse ter ficado com sono por grande parte da música presente e comentou que "aquelas pequenas piscinas de som em volta do silêncio me parecem a consequência lógica de deixar processos e tecnologia compartilharem o fardo conceitual".[30] O ensaísta e jornalista musical Robert Christgau, que na época deu ao álbum um "A-" em sua crítica ao The Village Voice, admitiu que ele resistiu ao disco no começo, mas acabou se rendendo para "amar cada minuto desta pequena coleção de peças sintetizas estáticas (isto é, não-oscilantes) com seus vocais, percussões e guitarras". Em sua obra de referência "Christgau's Record Guide: Rock Albums of the Seventies", de 1981, ele mencionou que as 14 faixas do disco podem ser apreciadas tanto individualmente quanto num todo, ao mesmo tempo em que descreveu o álbum como "de uma aura equivalente a de um parque na Lua - a união da natureza sob condições de gravidade artificial"[20] Em 1977, Another Green World foi eleito o 11º melhor álbum de 1976 na enquete dos críticos do The Village Voice, Pazz & Jop.[31] Christgau, o criador da pesquisa, classificou o álbum em segundo lugar em sua lista pessoal, à frente do clássico Station to Station, de David Bowie, outro proeminente colaborador de Eno.[32][33]

Em 2004, a Virgin Records começou a reeditar os álbuns de Eno em digipaks remasterizados e fazer relançamentos.[34] A recepção moderna do álbum se tornou então unanimemente positiva. Steve Huey da AllMusic chamou o álbum de "uma obra-prima universalmente reconhecida" e "a introdução perfeita para suas realizações, mesmo para aqueles ouvintes que acham difícil apreciar a música ambiente".[10] Mike Powell da Pitchfork saudou-o como o álbum definitivo de Eno,[14] e a Q Magazine, sobre a edição remasterizada, escreveu que o álbum era "de tirar o fôlego de tão à frente de seu tempo".[35] JD Considine, escrevendo para o Rolling Stone Album Guide (edição de 2004), disse que Eno, durante o álbum, usou o estúdio de gravação "praticamente como um instrumento, moldando improvisações direcionadas, efeitos eletrônicos e músicas antigas em ecossistemas auditivos perfeitamente equilibrados".[36] Em sua resenha para o Blender, Douglas Wolk disse que a clareza e qualidade de áudio da edição remasterizada "torna mais fácil prestar atenção em todas as sutis complexidades da música ali presente".[37]

Legado editar

O álbum fez presença em várias listas de revistas proeminentes, com comentários recorrentes sobre a profundidade intelectual das letras e as dimensões técnicas de composição.[38][39] A Pitchfork colocou o álbum na décima posição em sua lista de melhores álbuns da década de 1970.[37] Em 2012, a Rolling Stone o classificou em 429º em sua lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos.[40] Já em 2003, a Blender o inseriu em sua lista de "500 CDs Você deve ter: Rock alternativo", descrevendo o álbum como "Experimental, porém acessível, e é exatamente o tipo de álbum que gera devoção a Brian Eno até os dias de hoje".[41]

O artista e fotógrafo John Foxx, ex-integrante da banda Ultravox também teceu elogios ao álbum, sobretudo em sua influência no cenário musical britânico. Em retrospectiva, ele disse: "Parecia o começo de algo novo, britânico e eletrônico - uma outra nova forma de vida". Ele também relembrou os usos das estratégias oblíquas com a Ultravox e a popularidade do método entre os compositores de art rock.[38]

A faixa-título do álbum foi usada como tema de abertura para a série de artes televisivas da BBC Two, Arena.[42]

Posição em publicações editar

A informação abaixo relativa a listas incluindo o Another Green World é adaptada a partir da Acclaimed Music, salvo onde indicado o contrário.[43]

Publicação País Nome da lista (traduzidos para o português) Ano Rank
Christophe Brault França 20 Melhores Álbuns entre 1964 e 2004 2006 5
Les Inrockuptibles 50 anos de Rock n' Roll 2004 *
Gilles Verlant Os 300 Melhores Álbuns da História do Rock 2013 *
Musikexpress Alemanha Os Melhores 100 Álbuns entre 1969 e 2009 2009 78
RoRoRo Rock-Lexicon Álbuns Mais Recomendados 2003 *
Rolling Stone Os 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos 2004 48
Giannis Petridis Grécia Os Melhores Álbuns do Século 2003 *
Yedioth Ahronoth Israel Os 99 Melhores Álbuns de Todos os Tempos 1999 39
Blow Up Itália 600 Álbuns Essenciais 2005 *
Switch México Os 100 Melhores Álbuns do Século XX 1999 *
BigO Singapura Os 100 Melhores Álbuns entre 1975 e 1995 1995 93
Rockdelux Espanha Os 100 Melhores Álbuns dos Anos 70 1988 24
Mojo Reino Unido The Mojo Collection 2003 *
Paul Morley Words and Music, 5 x 100 Greatest Albums of All Time 2003 *
NME Os 100 Melhores Álbuns de Todos os Tempos 1985 41
Os 100 Melhores Álbuns de Todos os Tempos + Top 50 por Década 1993 136
David Toop Ocean of Sound: Aether Talk, Ambient Sound and Imaginary Worlds 1995 *
Blender Estados Unidos 500 CDs Que você deve Comprar antes de Morrer 2003 *
Robert Christgau 40 Melhores álbuns (pessoalmente) dos anos 70 1979 12
Robert Dimery 1001 Albums You Must Hear Before You Die 2013 *
Fast 'n' Bulbous Os 1000 Melhores Álbuns de Todos os tempos 2015 23
Gear Os 100 Melhores Álbuns do Século 1999 89
Tom Moon 1,000 Recordings to Hear Before You Die 2008 *
Pitchfork Top 100 Melhores Álbuns dos Anos 70 2004 10
WXPN Os 100 Melhores Álbuns Progressivos 1996 58
Rolling Stone Steve Pond's 50 Essential Albums of the 70s 1990 29
The Essential 200 Rock Records 1997 *
The 500 Greatest Albums of All Time 2012 429
Spin 100 Melhores Álbuns Alternativos 1995 50
Neil Strauss Os 100 Álbuns Alternativos mais Influentes 1993 *
Treble Os Melhores Álbuns dos Anos 70, por ano 2005 2
Rod Underhill Top 100 Melhores Álbuns de Rock/Pop 2003 75
(*) designa listas que não possuem colocação (ranking)

Lista de músicas editar

Todas as letras escritas por Brian Eno. 

Lado A
N.º Título Duração
1. "Sky Saw"   3:25
2. "Over Fire Island"   1:49
3. "St. Elmo's Fire"   3:02
4. "In Dark Trees"   2:29
5. "The Big Ship"   3:01
6. "I'll Come Running"   3:48
7. "Another Green World"   1:38
Lado B
N.º Título Duração
1. "Sombre Reptiles"   2:26
2. "Little Fishes"   1:30
3. "Golden Hours"   4:01
4. "Becalmed"   3:56
5. "Zawinul/Lava"   3:00
6. "Everything Merges with the Night"   3:59
Duração total:
40:24

Créditos editar

Créditos adaptados a partir da contracapa do álbum.

Desempenho nas paradas editar

Carta (1979) Posição
Nova Zelândia (Record Music NZ) 24[44]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e Tamm 1995, p. 102.
  2. a b Howard 2004, p. 195.
  3. a b c d Tamm 1995, p. 101.
  4. Holm-Hudson 2008, p. 58.
  5. Thompson 1995, pp. 117–118.
  6. Jones 1995, p. 188.
  7. «Album review: Death Cab for Cutie, "Codes and Keys" (Atlantic)». Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 17 de outubro de 2013 
  8. «Six Degrees of Brian Eno's Another Green World». Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 6 de julho de 2013 
  9. Seabrook, 2008. p.98-99
  10. a b c d e f g «Another Green World – Brian Eno». AllMusic 
  11. «Brian Eno, Another Day on Earth». The Guardian 
  12. Tamm 1995, p. 118.
  13. Tamm 1995, p. 119.
  14. a b c «Brian Eno: Another Green World». Pitchfork 
  15. Tamm 1995, p. 121.
  16. Tamm 1995, p. 122.
  17. Tamm 1995, p. 99.
  18. Tamm 1995, p. 81.
  19. Douglas, Wolk (2004). «Brian Eno: (various reissues)». Blender. Consultado em 25 de março de 2019 
  20. a b Christgau 1981, p. 126.
  21. Brunner, Rob (4 de junho de 2004). «Here Come the Warm Jets, Taking Tiger Mountain (by Strategy), Another Green World, Before and After Science». Entertainment Weekly. Consultado em 25 de março de 2019 
  22. Buckley, David (1 de junho de 2004). «Brian Eno: Here Come the Warm Jets / Taking Tiger Mountain (By Strategy) / Another Green World / Before and After Science». Mojo (127): 123 
  23. Reid, Graham (18 de junho de 2004). «Brian Eno». The New Zealand Herald. Auckland. Consultado em 25 de março de 2019 
  24. Considine 2004, p. 278.
  25. Weisbard & Marks 1995, p. 129.
  26. Troussé, Stephen (1 de julho de 2004). «Egghead Over Heels». Uncut (85): 102 
  27. Warwick, 2004. p.379
  28. a b Tamm 1995, p. 103.
  29. «Rolling Stone review». Rolling Stone 
  30. a b Tamm 1995, p. 105.
  31. «The 1976 Pazz & Jop Critics Poll» 
  32. «Pazz & Jop 1976: Dean's List» 
  33. Hermes, Will (13 de janeiro de 2019). «How David Bowie, Brian Eno Revolutionized Rock on 'Low'». Rolling Stone. Consultado em 3 de julho de 2019 
  34. «The Musical Life of Brian!». nme.com 
  35. «Another Green World». buy.com 
  36. Considine 2004, p. 279.
  37. a b «Top 100 albums of the 1970s : Pitchfork». Pitchfork Media. Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 27 de fevereiro de 2009 
  38. a b SHEPPARD, David. "On Some Faraway Beach: The Life and Times of Brian Eno", Orion Books (2008)
  39. Albiez, Sean.; Pattie, David, 1963- (2011). Kraftwerk : music non-stop. New York: Continuum. ISBN 9781441189677. OCLC 690162719 
  40. Wenner, Jann S., ed. (2012). Rolling Stone – Special Collectors Issue – The 500 Greatest Albums Of All Time. USA: Wenner Media Specials. ISBN 978-7-09-893419-6
  41. «500 CDs You Must Own: Alternative Rock: Blender». Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 20 de maio de 2009 
  42. «Brian Eno and the Arena Bottle». BBC Music Blog 
  43. «Another Green World». Consultado em 25 de março de 2019. Arquivado do original em 11 de junho de 2016 
  44. «charts.org.nz — Brian Eno — Another Green World». Recording Industry Association of New Zealand 
Trabalhos citados

Ligações externas editar