Aparelho psíquico

Aparelho psíquico designa os modelos concebidos por Sigmund Freud para explicar a organização e o funcionamento da mente. Para isso, ele propôs cronologicamente algumas hipóteses, entre as quais as mais conhecidas são:

  1. a hipótese econômica, que concerne essencialmente à quantidade e movimento da energia na atividade psíquica;
  2. a hipótese topográfica, que tenta localizar a atividade mental em lugares virtuais do aparelho psíquico[1], que ele inicialmente dividiu em consciente, pré-consciente e inconsciente; e a
  3. hipótese estrutural, na qual ele finalmente dividiu a mente em três instâncias funcionais: id, ego e superego, atribuindo a cada uma delas uma função específica.

Embora cada hipótese represente uma evolução do pensamento de Freud, não se afirma categoricamente que a mais recente suprime as anteriores, mas apenas que a partir dali a psicanálise passou a enfocar as relações entre as três instâncias psíquicas em vez de apenas classificar um conteúdo mental como consciente ou inconsciente. A ênfase, portanto, está na busca contínua através de décadas de estudos no sentido de aprimorar a tópica do aparelho psíquico.

Referências

  1. BÓZIO, Leonid, R. (2020). Freud : Primeira Tópica ou Teoria Topográfica - a abertura para o consciente, pré-consciente e inconsciente. Brasília: Dom Leon. p. 10. ISBN 978-65-00-09436-7 

Primeira Tópica. Segunda Tópica.

Ver também editar

  Este artigo sobre psicologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.