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Aquilônia é um reino fictício criado por Robert E. Howard como parte dos países da Era Hiboriana, protagonizada por Conan, o Bárbaro.[1] Sua capital era a reluzente e altiva cidade de Tarantia.[1] Conan, eventualmente, se tornaria rei da nação, considerada a maior daquele mundo fictício. Corresponderia à atual França e se tornou o maior e mais altivo império da Era Hiboriana, conquistando ou tornando tributárias diversas outras nações, tais como Argos, Ophir, Corinthia e até mesmo Shem.[1] Sua grande rival era a vizinha e culta Nemédia, que sobreviveu ainda por muito tempo após a destruição do grande império. Era uma das nações mais poderosas da Era Hiboriana, com um nível cultural muito avançado e com fronteiras de uma estabilidade comparável ao reino de Hiperbórea.[1]

Aquilonia estava composta por várias províncias, das quais, as mais importantes eram:

  • Poitain ao sul, tinham muito contato com os zíngaros, seus vizinhos
  • Gunderlândia ao Norte, com uma cultura mais fiel à das tribos hibóreas originais
  • Attalus ao sudeste, grandes comerciantes
  • Bossônia ao Oeste, a qual algumas vezes gozou de independencia

O panteão aquiloniano estava regido por Mitra, que não exigia sacrificios humanos.

O exército do país era de origens diversas, mas o grosso era composto de:

  • Cavalaria pesada
  • Lanceiros e piqueiros da Gunderlândia
  • Arqueiros bossonianos

Aquilonia e o desaparecimento da Era Hiboriana editar

O papel da Aquilônia na queda dos povos hiborianos foi decisivo, já que sua política imperialista e opressora causou grande descontentamento entre seus súditos, entre eles os bossonianos. De fato, quinhentos anos após o Rei Conan, a Aquilônia teria sido totalmente varrida do mapa pela arrogância de seus imperadores em não proteger sua fronteira oeste e massacrar os bossonianos, antiga raça de habilidosos arqueiros que protegiam a Aquilônia em face destes terem abandonado a campanha militar contra a Nemédia para socorrer seu povo das investidas pictas. De fato, os bossonianos, segundo Robert E. Howard, eram o único obstáculo ao avanço dos pictos, sendo que, após serem traiçoeiramente massacrados pelas tropas imperiais aquilonianas, não havendo mais o obstáculo dos valentes bossonianos, criou-se um vazio defensivo e os pictos invadiram em levas e mais levas o poderoso império, ceifando a vida de quase toda a população da Aquilônia em seu caminho, alterando drasticamente os rumos da história da Era Hiboriana, fato que se consolidou com o recrudescimento da Era Glacial. Por um bom tempo o território da Aquilônia ficou em posse do Império Picto, o qual cambaleou ante as investidas dos hirkanianos, cimérios, aesires e vanires. Para a ficcção de Howard, a atual França é o que restou da Aquilônia.

Provavelmente Howard encontrou a inspiração para o nome na Comuna Italiana Aquilônia, onde em 293 a.C. os Sanmitas foram derrotados pelos romanos na Guerras Sanmitas.

Referências

  1. a b c d Rippke, Dale (16 de maio de 2004). his review of the novel%5d «R. E. Howard of Venarium a.k.a. BRAVEHEART meets PSYCHO: A critique of Conan of Venarium» Verifique valor |url= (ajuda). Moonblossom Creations