Avenida dos Bandeirantes

 Nota: Para outros significados relacionados a Bandeirantes, veja Bandeirantes (desambiguação).

A Avenida dos Bandeirantes é uma das mais importantes avenidas do município de São Paulo, servindo como uma das principais vias de acesso ao Aeroporto de Congonhas, bem como ligação entre a Marginal Pinheiros e as rodovias Anchieta e Imigrantes. A avenida possuía grande tráfego de caminhões devido ao fluxo de exportação que escoa pelo porto de Santos; entretanto, a partir de agosto de 2010, a circulação desses veículos na via foi restrita somente ao período noturno.[1]

Avenida dos Bandeirantes
 São Paulo,  Brasil
Avenida dos Bandeirantes
Vista aérea da via
Avenida dos Bandeirantes
Nomes anteriores Estrada da Traição
Inauguração 25 de janeiro de 1970 (54 anos)
Extensão 6.010 m
Início Marginal Pinheiros
(Ponte Eng. Ary Torres)
Subprefeitura(s) Pinheiros, Vila Mariana, Santo Amaro e Jabaquara
Distrito(s) Itaim Bibi, Moema, Campo Belo, Saúde e Jabaquara
Bairro(s) Itaim Bibi, Vila Olímpia, Moema, Campo Belo, Brooklin, Planalto Paulista e Jabaquara
Fim Avenida Afonso D'Escragnolle Taunay

A via tem também a função de delimitar a área chamada de centro expandido, marcando o limite sul da região.[2]

História editar

A Avenida dos Bandeirantes originalmente chamava-se Estrada da Traição, o único caminho que ligava o povoado de Santo Amaro à cidade de São Paulo. A via foi construída sobre o leito canalizado do Córrego da Traição, que se estendia do Planalto Paulista até o Rio Pinheiros, desaguando onde hoje é a Usina Elevatória de Traição.[3] Ela foi aberta ao tráfego em 25 de janeiro de 1970, com quatro quilômetros pavimentados entre a Avenida Santo Amaro e a confluência das avenidas Armando de Arruda Pereira e Jabaquara — a previsão era de que o trecho até a Marginal Pinheiros ficasse pronto quatro meses depois.[4] Originalmente, tinha duas pistas com treze metros de largura cada uma, ambas iluminadas por lâmpadas de vapor de mercúrio, ainda uma relativa novidade à época.[4]

Restrição editar

Em 28 de julho de 2010, foi anunciada a proibição da circulação de caminhões na via durante a semana, entre as 5 e 21h. A medida teve por objetivo aliviar o trânsito da cidade e incentivar a utilização do trecho sul do Rodoanel, criado exatamente com o propósito de retirar os grandes veículos de carga do trecho urbano da cidade.[1]

O maior responsável pelo excessivo trânsito de caminhões na região é a ausência sistemática do poder público em incentivar e investir no transporte ferroviário, notadamente no trecho Santos/São Paulo.[5][6][7]

Incêndio de Viaduto sobre a Avenida dos Bandeirantes editar

Em 13 de fevereiro de 2016, um acidente de trânsito na Avenida dos Bandeirantes envolvendo duas carretas causou um incêndio que atingiu e danificou a estrutura do viaduto da Avenida Santo Amaro, construído em 1969.[8] A Prefeitura chegou a cogitar sua demolição,[9][10] a um custo estimado de quarenta milhões de reais.[11] Doze dias depois, em 25 de fevereiro, o viaduto foi reaberto para o tráfego de ônibus; em 3 de março, para o tráfego de táxis;[12] e em 6 de setembro, para o tráfego geral.[13]

Trajeto editar

Referências

  1. a b «Prefeitura restringe circulação de caminhões para melhorar trânsito». Veja SP. Consultado em 25 de setembro de 2019 
  2. «Rodízio de veículos volta a valer nesta segunda-feira em SP». Ver mapa com legenda na fonte. G1. 11 de janeiro de 2010. Consultado em 26 de agosto de 2020 
  3. «10 fatos bizarros sobre a Avenida dos Bandeirantes». Veja SP. Consultado em 29 de maio de 2020 
  4. a b «Poucos foram ao Pátio do Colégio». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. O Estado de S. Paulo (29 388): 16. 26 de janeiro de 1970. ISSN 1516-2931. Consultado em 24 de janeiro de 2023 
  5. Falta planejamento para projetos ferroviários
  6. Falta planejamento, sobra congestionamento
  7. http://www.uff.br/sg/index.php/sg/article/download/V4N2A5/V4N2A5
  8. Resultado parcial de laudo do viaduto Santo Amaro deve sair nexta sexta
  9. Viaduto Santo Amaro pode ser demolido após colisão
  10. «Viaduto Santo Amaro vai ser demolido após acidente comprometer estrutura». Grupo MG Com. Jornal Estação (546). 6 páginas. 19 de fevereiro de 2016 
  11. «Obras de viaduto custarão R$ 40 mi». São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. O Estado de S. Paulo (44 685): A21. 20 de fevereiro de 2016. ISSN 1516-2931 
  12. «Viaduto Santo Amaro será liberado para táxis a partir desta quinta-feira». G1-Globo. 2 de março de 2016. Consultado em 17 de março de 2016 
  13. «Viaduto Santo Amaro é totalmente liberado para o tráfego». G1 Globo. 6 de setembro de 2016. Consultado em 27 de setembro de 2016 
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