Azul de toluidina

composto químico
Azul de toluidina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC (7-amino-8-methyl- phenothiazin-3-ylidene)- dimethyl-ammonium
Outros nomes Azul de toluidina O
Identificadores
Número CAS 92-31-9
PubChem 7084
ChemSpider 11239098
MeSH Tolonium+chloride
SMILES
InChI
1/C15H16N3S.ClH/c1-9-6-13-15(8-11(9)16)19-14-7-10(18(2)3)4-5-12(14)17-13;/h4-8H,16H2,1-3H3;1H/q+1;/p-1
Propriedades
Fórmula molecular C15H16N3S+
Massa molar 270.374 g/mol
Solubilidade em água 30 g·l-1 a 25 °C[1]
Riscos associados
LD50 215 mg·kg-1 (Rato intraperitoneal)[2]
Compostos relacionados
Corantes derivados da fenotiazina relacionados Azure A (sem o -metil)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Azul de toluidina, azul de toluidina O ou mais corretamente cloreto de tolônio, é um corante azul básico catiônico usado em histologia.

Teste para lignina editar

A solução de azul de toluidina é usada no teste para lignina, uma molécula orgânica complexa que liga-se à fibras de celulose e reforça e endurece as paredes celulares em plantas. Um teste positivo com o azul de toluidina causa a mudança da cor da solução de azul para rosa. Um teste similar pode ser realizado com solução de floroglucinol-HCl, a qual muda pra vermelho.

Outros usos histológicos editar

Azul de toluidina é frequentemente utilizado para identificar os mastócitos, em virtude da heparina nos seus grânulos citoplasmáticos.[3] É também usada para colorir os proteoglicanos e glicosaminoglicanos em tecidos, tais como a cartilagem. Os hidratos de carbono macromoleculares fortemente ácidos de mastócitos e cartilagem são de cor vermelha pelo corante azul, um fenômeno chamado de metacromasia.

Soluções alcalinas de azul de toluidina são comumente usados para a coloração de seções semi-finas (0,5 a 1 μm) de tecido embebido em resina. A pH elevado (cerca de 10), o corante liga-se a ácidos nucleicos e todas as proteínas. Apesar de tudo, no que o tecido é corado, detalhes estruturais são claramente visíveis por causa da finura das seções. Cortes semi-finos são utilizados em conjunto com seções ultra-finas examinadas por microscopia eletrônica.

Referências

  1. Catálogo da Merck Azul de toluidina acessado em 18 de dezembro de 2011
  2. (en) « Azul de toluidina » em ChemIDplus.
  3. Carson, Freida L; Hladik, Christa (2009). Histotechnology: A Self-Instructional Text 3 ed. Hong Kong: American Society for Clinical Pathology Press. p. 188. ISBN 9780891895817 
  • Carson FL (1997) Histotechnology. A Self-Instructional Text. 2nd ed. American Society of Clinical Pathologists, Chicago.
  • Green FJ (1990) The Sigma-Aldrich Handbook of Stains, Dyes and Indicators. Aldrich Chemical Company, Milwaukee, Wisconsin.
  • Horobin RW, Kiernan JA, Eds (2002) Conn's Biological Stains. A Handbook of Dyes, Stains and Fluorochromes for Use in Biology and Medicine. 10th ed. BIOS, Oxford.
  • Kiernan JA (2008) Histological and Histochemical Methods: Theory and Practice. 4th ed. Scion, Bloxham, UK.