Bangu Atlético Clube

Tradicional clube de futebol brasileiro

Bangu Atlético Clube é uma agremiação desportiva brasileira, sediada no bairro Bangu, na cidade do Rio de Janeiro.

Bangu
Nome Bangu Atletico Clube
Alcunhas Alvirrubro
Banguzão[1]
Torcedor(a)/Adepto(a) Banguense
Mascote Castor
Principal rival America
Botafogo
Campo Grande
Flamengo
Fluminense
Madureira
Vasco da Gama
Fundação 17 de abril de 1904 (119 anos)
Estádio Moça Bonita
Capacidade 9.500[2]
Localização Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Presidente Angelo Marques Ferreira
Treinador(a) Felipe
Patrocinador(a) Rede de Supermercado Super Compras
Util
FutFanatics
Material (d)esportivo Kappa
Competição Carioca - Série A
Brasileirão - Série D
Copa do Brasil
Copa Rio
Ranking nacional Aumento (53) 110º lugar, 570 pontos[3]
Website bangu-ac.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Sede Social: Av.Conêgo de Vasconcelos, 549 Bangu – Rio de Janeiro Cep: 21810-011 – RJ Tel: (21) 2035-0342

O Bangu teve origem junto com a Fábrica Bangu em 6 de fevereiro de 1889, mas embora já fosse praticado o esporte desde este tempo, o clube só viria a ser fundado oficialmente em 17 de abril de 1904. O clube utiliza as cores branca e vermelha, o que lhe dá a alcunha de alvirrubro. Manda seus jogos no Estádio Proletário Guilherme da Silveira, mais conhecido como Moça Bonita, projetado para 15 mil espectadores, mas com a capacidade atual para cerca de 10 mil, cujo recorde de público é de 32.000 espectadores, na partida entre o Bangu e a Seleção Brasileira, no dia 14 de março de 1970, que terminou empatada em 1 a 1.

É um dos clubes mais tradicionais do futebol do Rio de Janeiro, com 110 participações no Campeonato Carioca, sendo o quarto clube que mais participou da primeira divisão estadual,[4][5] e um dos pioneiros do futebol nacional a contar com jogadores negros e operários em seu elenco, o que contribuiu de maneira decisiva para a democratização do esporte - então elitista em seus primórdios - no Brasil.[6][7] Foi o primeiro clube de futebol a ter vinculo com uma escola de samba no Brasil, no caso a Unidos de Bangu, em 1966 houve uma grande festa onde a escola trocou suas cores para homenagear o Bangu AC, atualmente a escola usa a sede aquática do clube para fazer seus ensaios. O clube é detentor de honrarias como a Taça de Invencibilidade de 1950, dada pela Federação Chilena de Futebol pela excursão invicta do Bangu ao Chile, onde o clube ficou invicto contra a Seleção Chilena e os dois maiores clubes do país. A Fita Azul Internacional de 1962, honraria dada pela CBD, por fazer 12 partidas de invencibilidade em gramados internacionais contra times estrangeiros. E a Medalha Tiradentes por ser o primeiro time do Brasil a escalar atletas negros. A luta do Bangu foi tão intensa nesta questão, que o clube se retirou do Campeonato Carioca em que era fundador, em 1907, e só voltou ao campeonato quase dez anos depois, quando finalmente a federação aceitou os seus atletas negros.

Seu maior rival no futebol é o America, com o qual disputou por muitas décadas o posto da quinta força do futebol do Rio de Janeiro e com o qual faz o Clássico Bisavô, que recebeu este nome por ser mais antigo que o Clássico Vovô (Botafogo x Fluminense). Sob o sistema do profissionalismo, ambos venceram dois cariocas.

Suas maiores glórias são o torneio amistoso International Soccer League de 1960, em que enfrentou tradicionais times da Europa,[8] e as conquistas do Campeonato Carioca de 1933 e 1966, sendo o primeiro campeão carioca em sua fase profissional. O clube ainda ficou 32 vezes entre os 4 primeiros colocados do Campeonato Carioca, mais recentemente em 2019, quando terminou à frente de Fluminense e Botafogo, em 3º. Em sete edições foi campeão ou vice, tendo tido uma sequência de quatros anos seguidos entre as duas primeiras colocações: 1964 a 1967. Nacionalmente, o Bangu teve sua grande fase em 1985, quando chegou na final do Brasileirão, tendo sido vice para o Coritiba, que venceu nos pênaltis; o Maracanã apresentava mais de 91.000 pagantes na ocasião.

Sede Aquática: Av. Francisco Real, 1445 Bangu – Rio de Janeiro Cep: 21810-040 – RJ Tel: (21) 3462 6962
Estádio: Rua Sul América, 950 Bangu – Rio de Janeiro Cep: 21870-101 – RJ Tel: (21) 3259-6204

O Bangu possui quarenta e quatro troféus de campeão e mais dezenove de vice-campeão no futebol profissional em geral, sendo treze títulos internacionais, dois deles oficiais. É o décimo segundo clube brasileiro com mais partidas internacionais. Participou uma vez da Taça Libertadores da América, em 1986, sendo o único clube fluminense depois dos quatro grandes a estar presente nesta competição.[9] Foi Vice-campeão Brasileiro (série A) em 1985 e terceiro colocado em 1987. Enfrentou a Seleção Brasileira em oito oportunidades, tendo vencido duas vezes e empatando uma. É o décimo sexto clube brasileiro que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira, com noventa e seis convocações, e o décimo sexto clube que mais cedeu jogadores para Copa do Mundo da FIFA, com quatro convocações, considerando apenas clubes brasileiros. A torcida Banguense se orgulha de já ter tido o atual melhor jogador do mundo em atividade em seu elenco, Zizinho, seu maior jogador de todos os tempos, foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo da FIFA de 1950, quando era jogador do Bangu, e Marinho foi eleito o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 1985, também quando era do Bangu. Outro grande destaque é Zózimo, Campeão da Copa do Mundo da FIFA de 1958 e 1962, sendo jogador do Bangu. Os maiores ídolos do Gigante do Oeste são: Zizinho, Zózimo, Domingos da Guia, Ladislau da Guia, Marinho, Paulo Borges, Ubirajara Motta, entres outros.

História editar

A origem do clube de futebol surge na Fábrica Bangu, que existia no bairro de mesmo nome, localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, antes de mudar-se para a cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Alguns britânicos que trabalhavam no local, especialmente o escocês Thomas Donohoe, apresentaram o esporte para os brasileiros, trazendo bolas de futebol ao Brasil, ainda no século XIX.

A primeira partida disputada no bairro de Bangu foi em 1894, embora a história "oficial" do início do futebol brasileiro não registre o fato, que conta com farta documentação reunida pelo historiador banguense Carlos Molinari. A versão que indica Charles Miller como introdutor do futebol no Brasil procura desqualificar esse momento, alegando que os jogos realizados anteriormente não ocorreram em campos com medidas oficiais, tampouco com uma organização que previa, entre outras coisas, uniformes às equipes.

Em dezembro de 1903, o inglês Andrew Procter sugeriu a fundação de um "club", após observar o entusiasmo de seus colegas. A fundação ocorreu em 17 de abril de 1904, quando foi fundado oficialmente o Bangu Atlético Clube.

O primeiro jogo aconteceu no dia 24 de julho de 1904, contra o Rio Cricket, clube de origem inglesa de Niterói, com derrota por 5 a 0. Contudo, já no jogo seguinte, o Bangu conquistou sua primeira vitória: 6 a 0 contra o Andaraí.

Em 1905, o Bangu foi um dos fundadores da primeira Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e, desde o início, teve seu nome vinculado à classe operária fabril e ao bairro que carrega no nome.

No Campeonato Carioca de 1916 o Bangu terminou empatado com o Botafogo na segunda colocação. O campeão foi o America, com quem o Bangu faz o importante clássico, menos visado na atualidade, mas com uma história gloriosa, America versus Bangu.

O Bangu sempre teve tradição de revelar grandes jogadores e, no final da década de 1920, lançou Domingos da Guia, lenda do futebol brasileiro conhecido como El Divino Mestre, com passagens em outros grandes clubes do Brasil, da Argentina e do Uruguai e pai de outra grande revelação do Bangu, Ademir da Guia.

Em 1921, três importantes jogadores banguenses, Claudionor Corrêa, Américo Pastor e José de Mattos, foram convocados para defender a Seleção Brasileira no Sul Americano, na Argentina, mas como eram operários da Fábrica Bangu, não foram liberados por seus chefes para disputar a competição. Em 1921, o aniversário de 17 anos do clube, o Bangu derrota o Botafogo por 3 a 1 e ganha a Taça James Hartley.

No ano de 1929 o Bangu ganhava o curioso apelido de Mulatinhos Rosados . Há duas versões para a história. Na primeira, o apelido levava em conta que o time do Bangu era formado basicamente por mulatos. Como suas camisas desbotavam ao suarem, as listras vermelhas pareciam rosadas, surgiu o nome. Na segunda versão, o presidente da época, Antônio Pedroso, para responder a um dirigente adversário que dissera "Como tem crioulo neste time!", respondeu: "Crioulos não, mulatinhos rosados". A história ocorrida com o clube brasileiro pioneiro na luta contra o racismo no futebol brasileiro, ainda em 1905, deve ser entendida de maneira extremamente simpática e singela, se não folclórica.

Em 1933, a superioridade do Bangu na conquista de seu primeiro Campeonato Carioca foi incontestável, pois, em 10 jogos, venceu 7, empatou 2 e perdeu apenas 1, com 35 gols em 10 jogos, uma média impressionante de 3,5 gols por jogo. Na final Fluminense versus Bangu, vitória sobre o tricolor por 4 a 0.

Um dos grandes jogadores da história do Bangu foi Zizinho, tendo liderado o Bangu no final da década de 1940 e início da de 1950, conquistando o Torneio Início de 1950, o primeiro título de um clube no Maracanã, o vice-campeonato carioca de 1951 e o Torneio Início do Torneio Rio-São Paulo, também em 1951, na final carioca contra o rival America. Em 2001 Zizinho foi reconhecido e recebeu um diploma oficial do clube como a maior expressão Banguense nos gramados, é considerado por muitos até hoje como maior ídolo do Bangu.

Em 1959, o Bangu foi vice-campeão carioca empatado com o Botafogo, tendo os dois clubes feito uma partida extra para decidir a segunda vaga carioca para a Taça Brasil (o Campeonato Brasileiro da época). Alguns sites, erroneamente, apontam essa partida como decisão do segundo lugar.

 
American Challenge Cup, taça da International Soccer League, alcunhada de "o mundial do Bangu".

Em 1960, em Nova York, o Bangu venceu a primeira edição da International Soccer League, levando para casa o troféu American Challenge Cup, após enfrentar Sampdoria (Itália), Rapid Wien (Áustria), Sporting (Portugal), Estrela Vermelha de Belgrado (Iugoslávia), IFK Norrköping (Suécia), e Kilmarnock (Escócia). Sob o comando de Tim, o Bangu conquistara, de maneira invicta, o primeiro torneio de futebol profissional realizado em terras norte-americanas. Uma bela campanha, composta de 5 vitórias e 1 empate, 16 gols a favor e 3 contra (saldo de 13 gols). Ademir da Guia ainda foi eleito o melhor jogador do torneio. Também participaram desta competição, embora o Bangu não tenha chegado a enfrentar, Bayern Munique (Alemanha), Nice (França), Burnley (Inglaterra), New York Americans (EUA) e Glenavon (Irlanda do Norte).

Todavia, a competição era de caráter amistoso, pois nenhuma federação nacional ou continental a organizou.

Entre 11 de junho de 1961 e 17 de abril de 1963 o Bangu realizou a sua maior série invicta internacional, com 17 jogos (12 vitórias e 5 empates), enfrentando times e seleções da Inglaterra, Canadá, Escócia, Suriname, Bolívia, Colômbia, Equador e Grécia.

Depois dos vice-campeonatos de 1964 e 1965, finalmente o Bangu reconquistaria o título do Campeonato Carioca de 1966, com 15 vitórias e 2 empates em 18 jogos, e com um 3 a 0 na decisão contra o Club de Regatas do Flamengo, já aos 3 minutos do segundo tempo, fazendo com que o atacante Almir Pernambuquinho, do Flamengo, arrumasse uma enorme briga para acabar de vez com o jogo e não sofrer uma humilhação ainda maior.

Em 1967, ganhou a Copa Minas, um quadrangular interestadual (SP, RJ e MG), que reuniu os dois primeiros de Minas Gerais, além dos campeões de São Paulo e Rio de Janeiro, todos de 1966.[10] O torneio foi organizado pela Federação Mineira de Futebol, sendo uma das edições do Torneio Quadrangular de Belo Horizonte.[11] Em seu site, o clube denomina a competição de Copa dos Campeões, colocando-a como título nacional.[12] Ainda em 1967, o Bangu seria novamente Vice-campeão no Campeonato Carioca, perdendo o título no último jogo para o Botafogo pelo placar de 2 a 1.

Em 14 de março de 1970, jogando no Estádio de Moça Bonita, o Bangu empatou com a Seleção Brasileira que seria tricampeã mundial: 1 a 1.

Em 1984, o Bangu foi campeão da XIV President's Cup da Coreia do Sul, um torneio internacional disputado em Seul, na Coreia do Sul.

Foi vice-campeão no Campeonato Carioca de 1985 e vice-campeão no Campeonato Brasileiro, ao perder a final para o Coritiba nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

Participou, pela primeira vez, da Taça Libertadores da América de 1986. Todavia, seus resultados não foram nada convincentes: dois empates(1 a 1 com o Coritiba e 3 a 3 com o Deportivo Quito) e quatro derrotas (1 a 0 e 2 a 1 para o Barcelona de Guayaquil, 3 a 1 para o Deportivo Quito e 2 a 0 para o Coritiba).

Em 1988 participou do Grupo A da Copa União com jogadores como Barbirotto, Arturzinho e Márcio Rossini[13] e treinado por João Francisco, mas sua campanha infelizmente não foi boa e o time acabou rebaixado para a segunda divisão de 1989 juntamente com o Santa Cruz (PE), Criciúma (SC) e America (RJ).[14]

Foi quarto lugar na Copa Rio de 1995, liderando o Grupo B do Campeonato da Capital. O Botafogo liderou o Grupo A com mais pontos e foi campeão do Campeonato da Capital.

Além dos títulos conquistados, o Bangu teve também, os artilheiros dos campeonatos cariocas de 1920, (Claudionor, 17 gols), 1922, (Pastor, 10 gols), 1930, (Ladislau da Guia, 20 gols), 1933, (Tião, 15 gols), 1935, (Ladislau da Guia, 18 gols), 1963, (Bianchini, 18 gols), 1966, (Paulo Borges, 16 gols), 1967, (Paulo Borges, 13 gols) e em 1984, (Cláudio Adão, 12 gols).

Ladislau da Guia é até hoje o maior artilheiro da história do Bangu, com 229 gols em 333 jogos. Irmão de Domingos da Guia, Médio da Guia e Luiz da Guia, além de tio de Ademir da Guia, todos foram ídolos e craques no Bangu e do futebol brasileiro em geral. Outro jogador da época de Ladislau que merece ser lembrado é Fausto dos Santos, um volante de muita técnica e espírito de liderança, que na Copa do Mundo de 1930, ganhou o apelido de a Maravilha Negra da imprensa uruguaia.

O Bangu no Século XXI editar

 
Ladislau da Guia, maior artilheiro do clube com 229 gols em 333 jogos

No ano de 2001, o Bangu ganhou a Medalha Tiradentes, honraria concedida pela Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro, por ter sido o Primeiro Clube Brasileiro a escalar atletas negros em seu time, ainda em 1905. Essa foi, é, e será eternamente, a maior conquista do Bangu, dentro ou fora de campo.

Em 2004, o Bangu viveu um momento negro em sua gloriosa história. Foi rebaixado para a Série B do Estadual do Rio de Janeiro no ano de seu centenário, após ser goleado pelo America Football Club. O treinador era Marcelo Cabo.

Em 2008, o Bangu consegue voltar à elite do futebol carioca ao vencer a Série B, competição de que vinha participando nos últimos quatro anos.

No Campeonato Carioca de 2009, depois de um péssimo início, sendo o único time sem vencer, o Bangu mostrou uma excelente recuperação na reta final da Taça Guanabara e da Taça Rio, terminando em sexto lugar e conseguindo uma vaga na Série D, competição que o clube, devido a dificuldades financeiras, abriu mão de disputar.

Em 2010, o clube terminou o campeonato carioca novamente na 6ª colocação. Foi ainda vice-campeão da Copa Rio, tendo perdido a decisão para o Sendas Pão de Açúcar Esporte Clube. Com o vice- campeonato, o Bangu conseguiu uma vaga para a Copa do Brasil de 2011.

Em 2011, o Bangu teve uma campanha pífia no Carioca, ficando na 13ª posição. Na Copa do Brasil o clube conseguiu a sua melhor classificação de sempre, ficando na 29ª posição (eliminando na primeira fase a Portuguesa-SP e sendo eliminado pelo Náutico-PE na segunda fase). Na Copa Rio o Bangu teve um desempenho regular ficando em 4º lugar com 6 vitórias, 4 empates e 6 derrotas.

Em 2011, a equipe do Bangu de Futebol de 7 teve um ano brilhante: foi vice-campeã brasileira, 3ª colocada na Copa do Brasil, campeã do Torneio Rio-Niterói da 3ª divisão e vice-campeã do Torneio Municipal da 4ª divisão.

Em 2012, O clube investiu na reforma de seu estádio, visando receber os clubes grandes nas partidas do Campeonato Carioca. Após um mau início na competição, com duas derrotas nos dois primeiros jogos, o Presidente do Time demitiu seu técnico Marcão e contratou Carlos César para assumir o cargo.[15]Carlos César é demitido na 1ª rodada da Taça Rio e o time contrata Cleimar Rocha, que consegue 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota, evitando o rebaixamento e levando o time às semifinais da Taça Rio na maior recuperação da história do Campeonato Carioca. Na semifinal o time perde para o Botafogo por 4 a 2.

No 2º semestre o Bangu fez uma excursão com amistosos pela Europa, contra times da Alemanha, Hungria e também Israel, disputando um total de 10 jogos, com 3 vitórias, 4 empates e 3 derrotas. Nesse 2º semestre também foi disputada a Copa Rio, competição na qual o Bangu se sagrou vice campeão, conquistando vaga para disputar a Copa do Brasil de Futebol de 2013.

Na temporada 2017 o Bangu voltará a disputar uma competição nacional, no caso a Série D. onde se beneficiou após a classificação do Volta Redonda a Série C.[16] Com a vaga em mãos o Bangu começou a se planejar para a temporada e anunciou o midiático atacante Loco Abreu como novo reforço.[17]

Em 2018, o Bangu faz uma boa campanha na Taça Guanabara, avançando para as semifinais, deixando para trás a equipe do Vasco da Gama. Na semifinal, é eliminado após empatar por 2 a 2 com o Boavista, que tinha a vantagem do empate. O bom desempenho não se repetiu na Taça Rio, na qual o Bangu termina em quarto lugar no grupo. No segundo semestre, a participação na Copa Rio foi curta: após entrar na fase oitavas de final, o time é eliminado pelo Friburguense após um gol nos acréscimos.

Na temporada de 2019 o Bangu fez uma de suas melhores campanhas no século, sendo o terceiro colocado no Campeonato Carioca, classificado para a Copa do Brasil de 2020 e para a Série D de 2020. Tendo um dos artilheiros do campeonato, Anderson Lessa, com 7 gols, além de outros jogadores em destaque, como o goleiro Jefferson Paulino, que acabou indo para o Guarani, ao final do estadual, o volante Marcos Júnior, que acabou indo para o Vasco da Gama junto com o outro destaque, o atacante Jairinho, além também do burquinense, Yaya Banhoro.

Pioneirismo editar

  • O Futebol no Brasil nasceu na Fábrica Bangu, na década de 1890.
  • Primeiro clube do Rio de Janeiro a escalar um atleta negro, em 1905.

Francisco Carregal foi escalado em 1905. O feito rendeu a Medalha Tiradentes ao clube.

Apenas Fluminense, Botafogo e Bangu são os clubes em atividade que participaram desse campeonato.

  • Primeiro clube com presidente mais jovem do Brasil, em 1920.

Ary de Azevedo Franco, eleito presidente do Bangu com apenas 20 anos de idade.

  • Primeiro clube do Brasil a ter centro de treinamento - CT, em 1921.

O Bangu concentrava e treinava no Chalé dos Ingleses, depois na Vila Hípica, o local era tão apropriado, que a Seleção Espanhola concentrou e treinou em 1950 na Copa do Mundo da FIFA.

O campeonato realizado pela Liga Carioca de Futebol foi o primeiro campeonato profissional do Rio de Janeiro.

O título conquistado no Estádio de São Januário completou a festa do Campeonato Carioca de 1933.

  • Primeiro clube com patrocínio na camisa, em 1948.

Pioneirismo do marketing, o Bangu passou a ser o primeiro clube do Brasil e talvez do mundo a ter patrocínio estampado na camisa.[18][19]

  • Primeiro clube a ter três uniformes de jogo, em 1948.

Pioneirismo nos uniformes, o Bangu passou a ser o primeiro clube do Brasil e talvez do mundo a ter três uniformes de jogo.[18][19]

  • Primeiro clube a conquistar um título no Maracanã, em 1950.

A conquista aconteceu no dia 30 de julho quando o Bangu bateu o Vasco da Gama na final por 3 a 2 ( Torneio Início).

  • Primeiro clube de futebol a ter vinculo informal com uma escola de samba no Brasil, em 1966.

As cores oficiais da Unidos de Bangu eram o azul e o branco. A cor vermelha e branca somente foi adotada em 1966, em homenagem, após o segundo título do campeonato carioca conquistado pelo Bangu Atlético Clube. Pioneirismo este copiado no Estado de São Paulo, como pela Gaviões da Fiel e Camisa 12 (Corinthians), Mancha Verde e TUP (Palmeiras), Dragões da Real e Torcida Independente (São Paulo), Torcida Jovem (Santos), entre as principais.

  • Primeiro clube com mascote na camisa, em 1981.

Em 1981 críticos de futebol diziam que faltava "peso na camisa" do Bangu para enfrentar os grandes clubes do Brasil. Castor de Andrade (presidente do clube) tratou de colocar seu símbolo (um Castorzinho) no uniforme alvirrubro. O fato é que o Bangu se tornou o primeiro clube estampar o mascote na camisa.[18]

  • Primeiro clube com uma presidente mulher no Estado do Rio de Janeiro e talvez no Brasil, em 2003.

Na luta também contra o machismo no futebol, Rita de Cássia Trindade eleita em novembro de 2003, se tornou a primeira mulher a comandar um clube de futebol no Rio de Janeiro.

Fatos históricos editar

  • Pelé, o maior jogador de todos os tempos, esteve para ser contratado pelo Bangu em 1956 antes de ir para o Santos. Tim era o treinador do alvirrubro e esteve em Bauru-SP, quando já estava tudo certo para ele vir jogar no Bangu. A mãe de Pelé Dona Celeste não aceitou que ele se mudasse para tão longe de São Paulo, e Pelé acabou indo parar no Santos. Este fato também é relatado com grande destaque no filme Pelé Eterno.[20]
  • Leônidas da Silva atuou pelo Bangu em 1951. Foi em um combinado entre Bangu e São Paulo, onde as equipes fizeram 13 jogos na Europa; Leônidas da Silva era o treinador do São Paulo, mas em um momento especial a pedidos da torcida francesa em Paris, o Diamante Negro acabou atuando pelo Combinado em uma partida. A adoração dos franceses por Leônidas da Silva se justifica. Na Copa de 1938, o futebol do "homem borracha" encantou o mundo. Em 19 de abril de 1951, em Paris, o Combinado São Paulo-Bangu venceu por 3 a 2 o Racing, com dois gols de Moacir e um de Zizinho, ambos do Bangu. E foi assim que o Bangu teve Leônidas da Silva e Zizinho jogando juntos no mesmo time.[21]

Títulos editar

 Ver artigo principal: Títulos do Bangu Atlético Clube

Principais títulos editar

INTERESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Torneio Início do Rio-São Paulo 1 1951 
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
  Campeonato Carioca 2 1933 e 1966
  Campeonato Carioca - Série A2 3 1911, 1914  e 2008
  Torneio Início 4 1934 , 1950 , 1955  e 1964 

  Campeão Invicto

Lista do site oficial do clube:[12]

Títulos Internacionais editar

Torneios nacionais editar

Taças nacionais (jogos únicos) editar

Torneios estaduais editar

Taças estaduais (jogos únicos) editar

Honoríficos editar

(1950  ) Taça dada pela Federação Chilena de Futebol pela excursão invicta do Bangu ao Chile.

(1962  ) Honraria dada pela CBD ao Bangu por 12 partidas de invencibilidade em gramados internacionais contra times estrangeiros. Os países visitados foram: Suriname, Bolívia, Colômbia e Equador.

(2001) Primeiro clube do Rio de Janeiro a escalar um atleta negro em 1905.

Categorias de base editar

(1952, 1953, 1959, 1987)

  •   Campeonato da Segunda Divisão de Juniores: 1

(2008)

  •   Campeonato Carioca Especial Sub-17: 2

(2011 e 2012)

  •   Torneio Início de Juniores: 4

(1952, 1954, 1958, 1966)

(2003)

Aspirantes editar

(1950)

* Nota: Corresponde ao Segundo Quadro do elenco titular.

Masters editar

(1954)

(1941  , 1943  , 1948   e 1954  )

Futebol feminino editar

  •   Campeonato Carioca Feminino Sub-17: 1

(2010)

Estatísticas editar

Participações
Participações em 2024
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P   R  
  Campeonato Carioca 111 Campeão (1933 e 1966) 1906 2024 1
Série A2 do Carioca 7 Campeão (1911, 1914 e 2008) 1910 2008 3
  Campeonato Brasileiro 11 Vice-campeão (1985) 1967 1988 1
Série B 8 8º colocado (1995 e 2000) 1980 2000 1 1
Série C 5 7º colocado (1990) 1990 2003 1
Série D 3 31° colocado (2021) 2017 2021
Copa do Brasil 5 2ª fase (2011) 2003 2020
  Copa Libertadores 1 Grupos (1986) 1986

Ranqueamento CBF editar

O Bangu é atualmente o 168º colocado no ranking da CBF e o sexto nos rankings cariocas de títulos e de pontos ganhos, entre outros.

Rivalidades editar

Clássico Bisavô
America versus Bangu
Informações gerais
America 108 vitória(s), 509 gol(s)
Bangu 103 vitória(s), 439 gol(s)
Empates 68
Total de jogos 279
Total de gols 948
editar

O America é o maior rival do Bangu.

Bangu versus America é conhecido como Clássico Bisavô.

Já Bangu versus Campo Grande é conhecido como o Clássico Rural. Com a decadência da equipe do Campo Grande, o seu maior rival junto com o America é o Madureira.

Principais adversários

O Clássico da Fábrica Bangu editar

A primeira rivalidade do Bangu surgiu ainda antes da Primeira edição do Campeonato Carioca, e eles nem precisaram atravessar a rua. Sem competições oficiais, o clube se limitava a alguns poucos amistosos com times de fora da fabrica.

Sem a possibilidade de disputar outros campeonatos, foram realizados diversos campeonatos internos dentro da própria fabrica Bangu. Não se sabe ao certo quantas equipes eram ou quantas delas se tornaram de fato profissionais. O que se sabe é que daí surgiu o The Brazil Athletic Club, em 1905.

O The Bangu Athletic Club e o The Brazil Athletic Club se enfrentava com frequência, como preparação para os seus respectivos torneios. Bangu fazia parte da Liga Metropolitana de Sports Athleticos,[25] enquanto o Brazil fazia parte da Liga Sportiva Suburbana, e posteriormente da Liga Sportiva de Football. Os dois clubes disputaram juntos também a Taça João Ferrer.

O "primo do Bangu" teve curta duração e mandava seus jogos no Campo da Rua Ferrer.

Símbolos editar

Cores editar

  • As cores branca e vermelha instituídas como as cores do Bangu, são devidas a iniciativa dos próprios britânicos na fundação, em homenagem, por certo, a São Jorge, padroeiro da Inglaterra e também do Clube.

Uniformes editar

 
Time profissional em 2012

O seu uniforme é composto por camisas com listras verticais brancas e vermelhas, calções brancos e meias com listas horizontais na mesma cor da camisa, sendo que desde sua fundação o clube tem por meta se desenvolver em três setores: o social, o cultural e o esportivo, pois tanto isso é verdade que no seu escudo, as letras B, A, C não são simples desenhos, cada qual representa um objeto.

O "B" significa um pincenê, espécie de monóculos muito usado no século XX, e que representa o lado "intelectual" do clube.

O "A" é um suporte para pintura de telas, mostrando uma vocação para o lado cultural.

O "C" representa uma ferradura, desejando sorte nas atividades esportivas, tudo isso sobreposto sobre faixas diagonais brancas e vermelhas, desenhado em 1904, pelo chefe da seção de gravura da Fábrica Bangu, o português José Villas Boas.

Hinos editar

Foi em 1949 que o compositor Lamartine Babo, famoso por suas "marchinhas" de carnaval compôs os hinos dos clubes do Rio. A gravação, porém, só seria comercializada no ano seguinte, aproveitando a realização da Copa do Mundo no Brasil.

O mais curioso foi como Lamartine teve que escrever os hinos. Há muito tempo, o compositor vinha "enrolando" a gravadora com a entrega das músicas. Com a paciência esgotada, os diretores da indústria fonográfica tiveram a ideia de convidar Lamartine para um baile fictício. Ao chegar no lugar, não havia festa alguma, mas sim irritados empresários que prenderam o boêmio e só o deixariam sair depois que escrevesse a letra dos hinos de todos os clubes da cidade do Rio de Janeiro.

E foi assim que o "malandro" Lamartine Babo, enfim, entregou as músicas à gravadora. Torcedor fanático do America, deixou para compor o hino do seu clube por último, e com certeza o fez um dos mais belos do país. O hino do Bangu também ficou pronto naquela noite, e como curiosidade, cita em sua letra o nome do grande craque Domingos da Guia.

Em 1966 os torcedores Juarez Silva, Wilson Amorim e Walter Pires compuseram o chamado "Hino ao Bangu". Gravaram junto com as marchinhas de carnaval dedicadas ao clube. Até o momento não é o hino oficial, mas é cantado nas arquibancadas do estádio Proletário e valorizado especialmente por ser escrito por banguenses, já que o hino oficial é escrito por um torcedor do America, o principal rival do alvirrubro. Neste hino está um dos lemas dos torcedores alvirrubros "Somos Bangu! Eternamente Bangu!".

Mascote editar

O seu mascote é um castor, em alusão ao bicheiro Castor de Andrade, que foi presidente de honra e grande financiador do Bangu durante parte da década de 1960, tendo se afastado na década de 1970, e retornado na década de 1980, ficando até 1988, com recursos provenientes do jogo do bicho, sendo o grande responsável pela conquista do título de campeão carioca de futebol de 1966 e pelo vice-campeonato brasileiro de 1985, perdendo a decisão para o Coritiba na final, na disputa de pênaltis, no Maracanã.

Torcida editar

Em 1948 a torcida do Bangu representava 0,8% dos torcedores da cidade do Rio de Janeiro, em 1951 1,8%, em 1954 2% e em 1959 1%, variando entre a sexta e a sétima colocação, disputando nesses anos posição com o São Cristóvão, então, um clube mais pujante.

A torcida do Bangu, concentrada no bairro que o clube carrega no nome, foi identificada pela pesquisa de torcidas IBPS 2008 (antes disso, 1% no Estado do Rio de Janeiro em 1983), como tendo 0,3% dos torcedores do município do Rio de Janeiro, cerca de 20.000 pessoas, número que pode ser ainda maior, dadas as margens de erros das pesquisas.

Timemania

Posição do Bangu na Timemania da Loteria Federal:

Ano Posição Nº de Apostas %
2009 42º 413.696 0,75%
2010 41º 472.450 0,78%
2011 40º 679.315 0,85%
2012 35º 1.168.579 0,93%
Torcidas organizadas
  • Super Bangu - Fundada em 19 de fevereiro de 2002
  • Bangoró - Fundada em 22 de maio de 2009
  • Banfiel - Fundada em 22 de outubro de 2005
  • Banguçalo - Fundada em 20 de agosto de 2000
  • Movimento Popular Castores da Guilherme (Barra brava) - Fundada em 21 de novembro de 2011
  • Gigante da Oeste - Fundada em 21 de junho de 2017

Jogadores destacados editar

  Jogadores que, no mundo, só jogaram pelo Bangu Atlético Clube

  Jogadores que, no Brasil, só jogaram pelo Bangu Atlético Clube

  Jogadores que, no Rio de Janeiro, só jogaram pelo Bangu Atlético Clube

Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Bangu:

Seleção de todos do tempos do Bangu
Seleção do Bangu. Treinador: Tim.
Formação da seleção 4-3-3.
Goleiros Defesa Meio Ataque

  Ubirajara Motta

  Gilmar

  Euclides

  Fidélis

  Domingos da Guia

  Zózimo

  Nilton dos Santos

  Ademir Batista

  Mauro Galvão

  Luiz da Guia

  Ari Clemente

  Fausto dos Santos

  Zizinho

  Arturzinho

  Médio da Guia

  Ademir da Guia

  Aladim

  Paulo Borges

  Marinho

  Ladislau da Guia

  Plácido

  Moacir Bueno

  Nívio Gabrich

  • Seleção de todos os tempos do Bangu
  • Seleção do Centenário do Bangu

Treinadores editar

 
Zagallo foi um dos principais técnicos da história do Bangu

Esses são os principais treinadores:

Presidentes editar

Ano(s) Presidente
1904   William French
1905   José Villas Boas
1906 - 1907   William French
1908 - 1909   James McGregor
1909 - 1910   Andrew Procter
1911 - 1914   James Hartley
1915 - 1917   Noel de Carvalho
1918   José Villas Boas
1919   Firmino de Carvalho
1920 - 1921   Ary de Azevedo Franco
1922 - 1928   James Schofield
1929 - 1930   Antonio Pedroso Reis
1931 - 1934   José Alberto Guimarães
1935 - 1936   Miguel José Pedro
1937 - 1949   Guilherme da Silveira Filho
1949   Eugênio Barbosa Paixão
1949 - 1956   José Ramos Penedo
1957 - 1958   Fausto Guimarães de Almeida
1959 - 1962   Maurício Cesar Buscácio
1963 - 1968   Euzébio Gonçalves de Andrade e Silva
1969 - 1970   Elias Gaze
1970   Orlando Lopes
1971   José Augusto Salgado de Carvalho
1972   José Vital
1973 - 1974   Rubens de Freitas
1975 - 1976   Maurício Cézar Buscácio
1977 - 1979   Sergio Carlos Soares Saraiva
1980 - 1982   Antenor Vicente Corrêa Filho
1983 - 1988   Rui Esteves das Dores Filho
1989 - 1991   Rubens Lopes da Costa Filho
1992 - 1993   Carlos Teixeira Martins
1994 - 1998   Antídio Vieira Dantas Filho
1999 - 2000   Jorge Francisco Varela da Costa
2001 - 2002   Rubens Lopes da Costa Filho
2003   João Paulo Giancristóforo
2003 - 2006   Rita de Cássia Trindade
2007 - 2020   Angelo Marques Ferreira

Bibliografia editar

  • Bangu - Cantos do Rio, por Roberto Assaf, 2004
  • Nós é que somos banguenses, por Carlos Molinari, 2004
  • Almanaque do Bangu, por Carlos Molinari, 2006
  • Eternamente Bangu, por José Rezende, 2006
  • Aposte no Mossoró: Uma estória esportiva no Rio de Janeiro dos anos 1930, por Rafael Duarte Oliveira Venancio, 2016[26]
  • Os Proletários da Bola, por Gustavo Santos, 2017

Ver também editar

 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Bangu Atlético Clube

Referências

  1. «Bangu». Sambafoot 
  2. «CBF» (PDF) 
  3. CBF (10 de dezembro de 2021). «RNC - Ranking Nacional dos Clubes 2022» (PDF) 
  4. Globoesporte.com (1 de julho de 2008). «Clubes tradicionais do Rio lutam pela sobrevivência e contra o ostracismo». Globoesporte.com. Consultado em 29 de julho de 2014 
  5. Raphael Zarko (17 de abril de 2009). «Exposição celebra os 105 anos do Bangu, um pioneiro do futebol brasileiro». Globoesporte.com. Consultado em 29 de julho de 2014 
  6. Waldenyr Caldas (1990). Pontapé Inicial. Memória do futebol brasileiro (1894-1933). São Paulo: Ibrasa. 234 páginas. ISBN 8534810923 
  7. Marcelo Monteiro (23 de março de 2011). «A contribuição do Vasco para a integração racial e social no futebol». Globoesporte.com. Consultado em 29 de agosto de 2014 
  8. «Bangu: Torneio Internacional de Nova York 1960». Bangu.net. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  9. «Bangu: retrospecto detalhado disputando a Libertadores - FutDados». futdados.com. 7 de março de 2018. Consultado em 15 de abril de 2023 
  10. a b «Correio da Manhã - 1967». memoria.bn.br. Consultado em 26 de agosto de 2023 
  11. Bangu enfrenta cruzeiro hoje em Belo Horizonte, JB 18/01/1967 pág. 20 do acervo
  12. a b «Títulos». Site Oficial do Bangu. Consultado em 21 de outubro de 2021 
  13. «Bangu A. C.». As Figurinhas da Copa União 88 (in.: albumefigurinhas.no.comunidades.net/copa-uniao-1988). Editora Abril. 1988. p. pgs. 38-39. Consultado em 22 de julho de 2019 
  14. MOLINARI, Carlos (2010). Nós é que Somos Banguenses. Brasília: Livraria Kiron. ISBN 978-85-61341-81-7 
  15. Novidades Bangu Net
  16. Terra (3 de setembro de 2016). «Voltaço vence, está na Série C e 'ajuda' Bangu a voltar para Série D». Consultado em 4 de setembro de 2016 
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  18. a b c «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.bangu.net 
  19. a b «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.abi.org.br 
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  26. Venancio, Rafael Duarte Oliveira. Aposte no Mossoró: Uma estória esportiva no Rio de Janeiro dos anos 1930. [S.l.: s.n.]