Batalha de Leuctra

Batalha

A Batalha de Leuctra, 371 a.C., foi uma surpreendente vitória da cidade-estado grega de Tebas, liderada por Epaminondas, sobre o exército Espartano, de Cleombroto I. A batalha marcou o início da hegemonia tebana e o definitivo declínio da Esparta. Do ponto de vista de tática militar, a batalha é notável como primeiro exemplo de utilização de ordem oblíqua registrado pela história.

Batalha de Leuctra

Disposição das tropas na batalha de Leutra, 371 a.C.
Data 371 a.C.
Local Leuctra
Desfecho Vitória decisiva de Tebas
Beligerantes
Esparta Tebas
Comandantes
Cleombroto I Epaminondas
Forças
10 000 Hoplitas Espartanos e 1000 Cavaleiros 6 000 Hoplitas Tebanos e 1500 Cavaleiros
Baixas
1 000-4 000 300

Do lado espartano, combateram 10 000 hoplitas espartanos e aliados e 1 000 cavalarianos. Os hoplitas tebanos e beócios somavam 6 000, apoiados por cerca de 1 500 cavalarianos.

A doutrina tática prevalente na época previa formação de falange com profundidade de 8 a 12 soldados. As melhores tropas eram colocadas a direita. Dessa forma, a infantaria de elite de uma lado combateria as forças mais fracas do outro, causando a curiosa tendência da linha de batalha girar no sentido anti horário. Em Leuctra, os espartanos seguiriam a tradição, mantendo a sua elite de esparciatas no extremo direito.

Mas, Epaminondas surpreendeu: enviou os seus melhores hoplitas, o Batalhão Sagrado de Tebas, para o seu flanco esquerdo, formados em falange com 50 homens de profundidade, posicionados a frente da elite espartana. Com isso, enfraquecendo muito o seu centro e o flanco direito. Para evitar que esses fossem esmagados antes que a sua ala esquerda triunfasse, Epaminondas marchou os suas tropas dispostas em escalão. Assim, as suas unidades travariam contato com o inimigo paulatinamente, iniciando pela sua fortíssima esquerda. A entrada em combate da sua fraca ala direita seria retardada ao máximo, de preferência quando a situação na ala esquerda tebana já tivesse resolvida.

O plano funcionou perfeitamente. A Esparta perdeu a batalha, a lenda de invencibilidade e a hegemonia sobre a Grécia. As baixas Espartanas foram estimadas entre 1 000 (Xenofonte) e 4 000 (Diodoro Sículo) combatentes, a custa de cerca de 300 Tebanos.

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