Colonialismo europeu

Existem três ondas do colonialismo europeu.

Impérios coloniais do ocidente, de 1492 até 2008.

Os dois principais países da primeira onda do colonialismo europeu foram Espanha e Portugal, que foram responsáveis por colonizar a América do Sul e Caribe através do Tratado de Tordesilhas em 1494.[1] Esse tratado foi responsável pela divisão da terra entre Espanha e Portugal.[1] A expansão conseguida pela Espanha e Portugal chamou a atenção da Grã-Bretanha, França e Países Baixos.[1] A entrada desses três impérios no Caribe e na América do Norte perpetuou colonialismo europeu nessas regiões.[1]

A segunda onda do colonialismo europeu iniciou o envolvimento da Grã-Bretanha na Ásia com o apoio da Companhia das Índias Orientais.[1] Outros países, como França, Portugal e Países Baixos, também tiveram envolvimento da expansão europeia na Ásia.[1] A última onda consistiu na disputa pela África, que foi organizada através da Conferência de Berlim em 1884 e 1885.[1] A conferência foi criada para dividir a África entre as potências europeias.[1] Vastas regiões da África foram dadas a Grã-Bretanha, França, Alemanha, Portugal, Bélgica, Itália e Espanha, que dá conhecimento à diversidade pós-colonial da África.[1]

Gilmartin explica que essas três ondas do colonialismo foram ligadas ao capitalismo. A primeira onda da expansão europeia estava explorando o mundo para encontrar novas receitas e perpetuando o feudalismo europeu. Considerando que a segunda onda se concentra no desenvolvimento do sistema capitalismo mercantil e a indústria de manufatura na Europa.[1] A última onda do colonialismo europeu solidificou todos os empreendimentos capitalistas, a ascensão de novos mercados e matérias-primas.[1]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k Gilmartin, M. (2009). Colonialism/Imperialism. In Key concepts in political geography (pp. 115-123). Londres: SAGE.

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