Deborah Jane Kerr-Trimmer CBE (Helensburgh, 30 de setembro de 1921Suffolk, 16 de outubro de 2007) foi uma atriz escocesa. Seis vezes indicada ao Oscar, nunca ganhou, mas a Academia entregou-lhe um Óscar honorário por sua carreira.[1] Foi homenageada pela Rainha do Reino Unido com a Ordem do Império Britânico.

Deborah Kerr
Deborah Kerr
Kerr em 1973.
Nome completo Deborah Jane Kerr-Trimmer
Nascimento 30 de setembro de 1921
Helensburgh, Escócia
Morte 16 de outubro de 2007 (86 anos)
Suffolk, Inglaterra
Nacionalidade escocesa
Parentesco Lex Shrapnel (neto)
Cônjuge
  • Tony Bartley (c. 1945; div. 1959)
  • Peter Viertel (c. 1960; v. 2007)
Filho(a)(s) 2
Ocupação atriz
Período de atividade 1940–1986
Título Comendadora , recebido em 1998

Biografia editar

Início de vida editar

Nasceu com o nome de Deborah Jane Kerr-Trimmer na localidade de Helensburgh, no Firth of Clyde, Escócia. Originalmente treinada como dançarina de balê, teve sua primeira apresentação no palco em 1938, no Sadler's Wells. Depois de mudar de carreira, encontrou sucesso como atriz.

Carreira editar

Sua estreia no filme britânico Contraband em 1940 terminou no chão da sala de edição. Mas a isso seguiu-se uma série de outros filmes, incluindo um papel triplo no filme The Life and Death of Colonel Blimp, de Michael Powell e Emeric Pressburger. Mas foi seu papel como uma freira com problemas em Narciso Negro, dos mesmos diretores, em 1947, que chamou a atenção dos produtores de Hollywood.[2]

Suas maneiras e sotaque britânicos conduziram a uma sucessão de papéis em que representava honoráveis, dignas, refinadas e reservadas senhoras inglesas. Contudo, Kerr frequentemente aproveitava uma oportunidade para descartar seu exterior tão reservado. No filme de aventuras As Minas do Rei Salomão, de 1950, filmado em locações na África com Stewart Granger e Richard Carlson, ela impressionou as audiências com tanta sexualidade e vulnerabilidade emocional que trouxe novas dimensões para um filme de ação orientado para o público masculino.

Como Karen em A um Passo da Eternidade / Até à Eternidade (From Here to Eternity), de 1953, ela recebeu a indicação para o Oscar de Melhor Atriz. O American Film Institute reconheceu o caráter icônico da cena do beijo entre ela e Burt Lancaster numa praia do Havaí, no meio das ondas. A organização colocou o filme na lista do "Cem mais românticos filmes" de todos os tempos.

Kerr recebeu o Globo de Ouro de melhor atriz de comédia/musical de 1957 com o filme O Rei e Eu, com Yul Brynner.

Morreu em Suffolk, na Inglaterra, por problemas decorrentes do Mal de Parkinson, deixando viúvo Peter Viertel, seu marido durante mais de 47 anos.

Filmografia editar

 
Com Robert Mitchum em The Sundowners (1960).
 
Com Burt Lancaster em From Here to Eternity (1953).
 
Com James Mason em Julius Caesar (1953).
 
Quo Vadis (1951) (1951).
 
Black Narcissus (1947).

Referências

  1. «British actress Kerr dies at 86». BBC News. 18 de outubro de 2007. Consultado em 10 de maio de 2010 
  2. 'Bing's Lucky Number: Pa Crosby Dons 4th B.O. Crown', The Washington Post (1923–1954) [Washington, D.C] 3 January 1948: 12.

Ligações externas editar

 
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