Dinah Washington

cantora e pianista norte-americana

Dinah Washington, nome artístico de Ruth Lee Jones (Tuscaloosa, 29 de agosto de 1924Detroit, 14 de dezembro de 1963), foi uma cantora e pianista norte-americana, que tem sido considerada "a mais popular artista feminina negra dos anos 50".[1] Essencialmente uma vocalista de jazz, ela se apresentou e gravou uma ampla variedade de estilos, incluindo R&B e música pop tradicional e blues[1] que lhe rendeu o título de "Rainha do Blues".[2] Dinah foi uma das homenageadas do Alabama Jazz Hall of Fame de 1986,[3] e foi introduzida ao Rock and Roll Hall of Fame em 1993.

Dinah Washington
Dinah Washington
Informação geral
Nome completo Ruth Lee Jones
Nascimento 29 de agosto de 1924
Local de nascimento Tuscaloosa, Alabama,  Estados Unidos
Morte 14 de dezembro de 1963 (39 anos)
Local de morte Detroit, Michigan,  Estados Unidos
Gênero(s) Jazz, blues, R&B, gospel, música pop tradicional
Ocupação(ões) Cantora
Instrumento(s) Vocais, Piano
Período em atividade 1942-1963
Gravadora(s) Keynote, Mercury, EmArcy, Roulette
Afiliação(ões) Lionel Hampton, Clifford Brown, Brook Benton

Biografia editar

Dinah nasceu Ruth Lee Jones, em 29 de agosto de 1924, em Tuscaloosa, Alabama.[4][5] Seu pai, Ollie Jones, era um jogador de apostas profissional que raramente estava em casa, deixando sua mãe, Alice, para cuidar e criar quatro filhos. A família se mudou para Chicago quando Ruth tinha então quatro anos e já tocava piano e cantava na Igreja Batista de St. Luke, com sua mãe. Aos quinze anos, ganhou o primeiro prêmio em uma competição de canto amador, no Teatro Regal. No ano seguinte, a cantora Sallie Martin a contratou para cantar e tocar piano para seu grupo, o Sallie Martin Colored Ladies Quartet.[6]

Dois anos depois, Dinah voltou ao circuito de clubes noturnos tocando piano no Three Deuces, um clube de jazz onde Billie Holiday estava se apresentando; lá foi encontrada por Lionel Hampton, que a sugeriu o nome artístico. Enquanto cantou com a banda de Hampton, Dinah começou a gravar blues. Em 1943, sua canções "Evil Gal Blues" e "Salty Papa Blues" tornaram-se hits entre o público afro-americano. Dois anos depois, "Blow Top Blues", a única canção que gravou com Hampton, a tornou uma estrela do R&B.[5]

Washington teve ao menos oito maridos e dois filhos. No final de sua carreira, tornou-se preocupada com seu peso; recém-casada com o jogador de futebol Dick Night Train Lane, ela adotou dietas rígidas que tiveram resultado fatal. Em 14 de dezembro de 1963, com então 39 anos, seu corpo foi encontrado em sua casa em Detroit. Ela havia morrido de overdose de álcool, sedativos e pílulas para emagrecimento.[5] Encontra-se sepultada no Burr Oak Cemetery, Alsip, Illinois no Estados Unidos.[7]

  Este artigo sobre um músico é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

Referências

  1. a b Richard S. Ginell, Biography at Allmusic.com
  2. Jessie Carney Smith. Notable Black American Women. VNR AG; 1996. ISBN 978-0-8103-9177-2. p. 49.
  3. Bogdanov et al. All Music Guide to the Blues: The Definitive Guide to the Blues p. 373. Backbeat Books. ISBN 0-87930-736-6
  4. Roy Hemming. Discovering Great Singers of Classic Pop: A New Listener's Guide to the Sounds and Lives of the Top Performers. Newmarket Press; ISBN 978-1-55704-148-7. p. 191.
  5. a b c Liz Sonneborn. A to Z of American Women in the Performing Arts. Infobase Publishing; ISBN 978-1-4381-0790-5. p. 232.
  6. Steven Otfinoski. African Americans in the Performing Arts. Infobase Publishing; 2010. ISBN 978-1-4381-2855-9. p. 244.
  7. Dinah Washington (em inglês) no Find a Grave