Emilianópolis

município brasileiro do estado de São Paulo

Emilianópolis é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º49'59" sul e a uma longitude 51º28'59" oeste, estando a uma altitude de 354 metros. Sua população estimada em 2016 era de 3.186 habitantes.[2]

Emilianópolis
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Emilianópolis
Bandeira
Hino
Lema Do Trabalho à São Paulo
Gentílico emilianópolense
Localização
Localização de Emilianópolis em São Paulo
Localização de Emilianópolis em São Paulo
Localização de Emilianópolis em São Paulo
Emilianópolis está localizado em: Brasil
Emilianópolis
Localização de Emilianópolis no Brasil
Mapa
Mapa de Emilianópolis
Coordenadas 21° 49' 58" S 51° 28' 58" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Flora Rica, Ribeirão dos Índios, Junqueirópolis, Presidente Bernardes e Santo Expedito.
Distância até a capital 610 km
História
Fundação 24 de dezembro de 1948 (75 anos)
Administração
Prefeito(a) João Batista Amaral (PTB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [1] 223,311 km²
População total (Estimativa: IBGE/2016[2]) 3 186 hab.
Densidade 14,3 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 354 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[3]) 0,751 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 25 670,996 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 8 126,30

História editar

E tudo começou em meados de 1865, quando um grande proprietário de terras nesta região, coberta por milhares de alqueires de matas virgens, chamado Elisiário Ferreira de Camargo Andrade, residente em Campinas, resolveu naquela época lotear suas propriedades subdividindo-as com seus filhos, nos conformes com os acidentes geográficos das mesmas. Na mesma época aportava por estas terras o senhor José Ribeiro Ferraz, que junto de seus pais, imigrava da cidade de Sorocaba para a Vila de Campo Triste (atual Itajobi). O senhor José Ribeiro de Ferraz, em 1873, adquiria 150 alqueires de terras de Nicolau Rheeder, um engenheiro que trabalhava a serviço do senhor Elisiário com o intuito único de fixar residência por aqui, sendo, portanto, o primeiro morador desta região. 

Surgiram, assim, inúmeras dificuldades, posto que o senhor Ferraz deparava-se com inúmeros obstáculos, como a rusticidade da mata virgem, a falta de estradas e a preocupação das raras visitas dos índios Tapuias, que tinham uma aldeia às margens do rio Tietê. Porém, tais obstáculos não intimidaram este senhor, que em poucos anos de trabalho consegui formar sua lavoura, onde realizava colheitas abundantes. 

Após 1900, impulsionado pelo desenvolvimento da cultura do café (que era responsável pelo enriquecimento de várias famílias da época), a região então sofreu uma grande devastação, transformando a mata virgem em lavouras da cultura em evidência. 

Em 1908, os filhos do senhor Elisiário, notando a visível ocupação de famílias que imigravam para esta localidade em busca de progresso econômico com o plantio do café, e com a intenção de homenagear seu pai, loteou aproximadamente 25 hectares de terras de suas propriedades, formando um pequeno povoado, que recebeu o nome de Vila Elisiário, pertencendo, na época, ao município e Comarca de São José do Rio Preto. Em 1920, José Ribeiro Ferraz, resolveu lotear 16 hectares de terras de sua propriedade, situada em anexo do patrimônio de Elisiário, dando um hectare e uma quadra para a construção de uma capela em louvor a São Bento. 

Em 29 de novembro de 1923, a Vila Elisiário era elevada à categoria de Distrito, pertencendo ao município de Catanduva. Mais tarde, em 30 de dezembro de 1991, chegou a categoria de município. A emancipação político-administrativa de Elisiário se deu em 1º de janeiro de 1993, mas a data comemorativa da cidade é festejada em 9 de agosto. 

Em 24 de dezembro de 1948, através da Lei Estadual nº 233, foi criado o Distrito de Emilianópolis, desmembrada das terras de Araxás, pertencente ao município de Presidente Bernardes. O plebiscito em prol da emancipação, aconteceu no dia 19 de maio de 1991 que foi marcado pelo Tribunal Regional Eleitoral - SP através da resolução nº 28/91.

Elevado à categoria de município com a denominação de Emilianópolis, pela lei estadual nº 7644, de 30 de dezembro de 1991, desmembrado do município de Presidente Bernardes. Sede no antigo distrito de Emilianópolis. Constituído do distrito sede.

Futebol editar

Quando se trata do esporte bretão, o Sete de Setembro F.C., criado no feriado que lhe empresta o nome, no ano de 1952, é a principal referência local.

[5]

Demografia editar

Dados do Censo - 2000

População Total: 2.893

  • Urbana: 2.191
  • Rural: 702
  • Homens: 1.471
  • Mulheres: 1.422

Densidade demográfica (hab./km²): 12,96

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 19,56

Expectativa de vida (anos): 69,36

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,04

Taxa de Alfabetização: 81,84%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,751

  • IDH-M Renda: 0,698
  • IDH-M Longevidade: 0,739
  • IDH-M Educação: 0,816

(Fonte: IPEADATA)

Possui uma área de 223,3 km².

Hidrografia editar

Rodovias editar

  • SP-501 - Rodovia Júlio Budiski

Comunicações editar

A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[6], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa.

Administração editar

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  2. a b «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Esportes». Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  7. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  8. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas editar

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