Espêndio (em latim: Spendius, em grego: Σπενδιος) foi um dos chefes militares dos mercenários cartagineses durante a Guerra dos Mercenários, iniciada em 241 a.C., após a Primeira Guerra Púnica.

Espêndio
Espêndio
Nascimento Campânia
Morte 238 a.C.
Tunes (Civilização cartaginesa)
Cidadania Cartago
Ocupação Mercenário

Vida editar

Nascido na região da Campânia, foi escravizado pelos romanos. Conseguiu escapar, passando ao serviço de Cartago como mercenário. Ali ascendeu a um lugar de honra, graças à sua força e coragem.

No final da guerra teve medo de ser entregue aos romanos, e por isso fomentou o descontente do restante de mercenários, instando-os para não atingirem nenhum tipo de acordo com os cartagineses. Por esta razão, quando as tropas se amotinaram, foi eleito como o seu líder, junto a um africano de nome Mathô.

Participou no sítio de Útica e batalhou contra Hanão II, o Grande durante a Guerra Inexpiável, e foi um dos principais incitadores da morte de Giscão e os emissários de Cartago, junto ao próprio Mathô e o gaulês Autarito.

Abandonou o cerco de Cartago para enfrentar Amílcar Barca[1] no comando de um exército de 50 000 homens. Foi derrotado pelo cartaginês, e a maior parte do seu exército passado a faca. Espêndio foi crucificado frente aos muros da cidade Tunis por ordens de Amílcar. O seu cadáver caiu posteriormente em poder de Mathô, que pendurou o general cartaginês Aníbal nessa mesma cruz.

Bibliografia editar

Ver também editar

Referências

  1. Amílcar 8, p. 329
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Spendios».