A Windstar é uma minivan de porte médio-grande da Ford

Ford Windstar
Visão geral
Produção 19952003
Fabricante Ford
Modelo
Carroceria minivan 3 portas
Ficha técnica
Motor 3.8 V6 Essex ou

3.0 V6 Vulcan

Transmissão AXOD ou AX4S Automática de 4 velocidades, com comando na coluna de direção
Modelos relacionados
Chevrolet Venture
Dodge Caravan
Honda Odyssey
Toyota Previa
Dimensões
Comprimento 5110
Largura 1915
Altura 1727
Peso 1724
Tanque 95L (versão LX ou opcional na GL), 75,7l (versão GL)
Consumo Urbano: 3.5 a 5.5 km/L Estrada 6.5 a 8 km/L
Cronologia
Ford Aerostar
Ford Freestar

Lançada em Março de 1994, como ano-modelo 1995.

Sucessora da Ford Aerostar, possuía como principal diferencial novo design muito mais aerodinâmico e atualizado, e tração nas rodas dianteiras.

Dotada de freios com sistema anti travamento ABS, air bag para motorista e passageiro, acomodação para sete passageiros, dos quais seis contam com cinto de segurança de 3 pontos, ar condicionado e aquecimento "dual zone" para a frente e a traseira do veículo, controle automático de velocidade e painel digital como opcional, concorria com veículos semelhantes fabricados pela Chrysler e GM.

Motor e câmbio editar

Em 1994, quando lançada, as versões LX, GL e Cargo eram equipadas com o mesmo motor de 3.8 litros, 6 cilindros em V dispostos a um ângulo de 90°, Ford Essex que, alimentado pelo sistema de injeção eletrônica seqüencial de combustível, entregava uma potência de 140 HP e 298 N.m de torque.

Em 1996, a versão GL passou a ser equipada com o motor 3.0 litros, 6 cilindros em V dispostos a um ângulo de 60°, Ford Vulcan, que entregava a mesma potência de 140 HP, porém com um torque menor, de 224N. Neste mesmo ano, o antigo motor 3.8 recebera melhorias nos coletores de admissão e escape, bem como no gerenciamento eletrônico, tendo sua potência ampliada para 200 HP.

O mesmo motor de 3.8 litros também equipou a versão Limited, top de linha, lançada em meados de 1998, com novos faróis e grade (mudanças que também se estenderam aos demais modelos, e é ilustrada na foto desta página), bancos em couro branco ou bege, e painel com detalhes em madeira.

A transmissão automática de 4 velocidades AXOD-E, é sucessora da bastante problemática AXOD que sofria desgastes prematuros em virtude de deficiência de lubrificação em alguns pontos vitais. Estes problemas foram sanados na nova versão, que equipa a Windstar que, contando com comandos eletrônicos, que confere um funcionamento muito mais suave e uma maior durabilidade.

Pontos fracos editar

Se encontrar uma Windstar rodando nas ruas é difícil, mais difícil ainda será encontrar alguma que não seja fabricada em 1994, modelo 1995. Uma pequena quantidade deste veículo foi trazida ao Brasil e vendida em 1995, ao mesmo tempo que a Ford começava a lançar em sua rede de concessionários o Taurus e a Explorer.

Como a Windstar chegou ao Brasil por meio de importação independente, ou seja, não foi comercializada pela própria Ford, algumas adaptações que deveriam ser feitas em virtude da diferença do clima e do combustível ficaram a ser feitas por conta do proprietário que, muitas vezes, desconhece o procedimento também conhecido como Tropicalização.

Dentre estas mudanças, a principal dela está ligada ao sistema do câmbio automático. Em virtude da baixa temperatura ambiente na maior parte do ano no Canadá, onde este carro é fabricado, sua transmissão automática não possui um sistema eficiente de refrigeração do fluido, o que pode ocasionar o super aquecimento, consequentemente, diminuição da vida útil do fluido e da transmissão (vale lembra que o fluido deve ser trocado a cada 40 mil km, ou 4 anos como na maioria das transmissões automáticas). Para evitar danos, seria ideal executar a instalação um radiador auxiliar para o fluido do câmbio automático, em uma oficina especializada.

Outro ponto fraco da transmissão AXOD-E na Windstar ainda é sua fragilidade. Ao transmitir o torque do motor 3.8 litros a um carro cujo peso em ordem de marcha excede os 1500 kg, a transmissão pode sofrer maior desgaste quando muito exigida em arrancadas ou retomadas de velocidade, chegando a superaquecer em situações extremas como um congestionamento na subida de uma serra.

A versão mais encontrada no Brasil, a ano-modelo 1995, é equipada com a primeira versão do motor 3.8 litros, que entrega apenas 140 HP de potência. Pode-se dizer que o motor chega a ser inadequado ao porte do veículo, conferindo-lhe uma aceleração muito lenta, perda significativa de velocidade em aclives e consumo mais do que desfavorável para o transito urbano. Na estrada, o comportamento do carro melhora, assim como o consumo.

A manutenção deste carro, ao contrário do que muitos acreditam, não é impossível de ser realizada. Muitas peças são as mesmas utilizadas em outros veículos da linha Ford, como o Taurus, Ranger e Explorer com motor V6, o Maverick etc. Algumas peças que não são encontradas em lojas convencionais podem ser compradas direto dos Estados Unidos por meio de lojas virtuais, sem maiores sustos.

 
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