Glyptemys insculpta

A Glyptemys insculpta ou tartaruga-da-madeira é uma espécie de tartaruga[1] endémica da América do Norte, do género Glyptemys, ao qual pertence apenas mais uma espécie: a tartaruga-de-muhlenberg (Clemmys muhlenbergi).[2] A carapaça da tartaruga-da-madeira pode medir entre 14 a 20 centímetros e apresenta um padrão piramidal muito característico. Morfologicamente, ela assemelha-se à tartaruga-de-muhlenberg, à tartaruga pintalgada (Clemmys guttata) e à tartaruga de Blanding (Emydoidea blandingi). Encontramos a tartaruga-da-madeira numa longa faixa de território, que se estende desde a Nova Escócia, a norte e leste, até ao Minnesota, a oeste, e a Virginia, a sul. No passado, a formação de icebergues tê-la-à forçado a descer e tal como comprovam as ossadas desta espécie encontradas mais a sul, na Georgia.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaGlyptemys insculpta
Glyptemys insculpta
Glyptemys insculpta
Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Emydidae
Subfamília: Emydinae
Género: Glyptemys
Espécie: G. insculpta
Nome binomial
Glyptemys insculpta
(Le Conte, 1830)

A tartaruga-da-madeira passa uma grande parte do seu tempo dentro de água, ou nas imediações, preferindo ribeiros baixos e cristalinos com fundos compactos e arenosos. Embora também habite em florestas e pradarias, raramente a veremos muito longe de um curso de água. Não abertamente territorial, é uma criatura diurna que hiberna no Inverno e passa as épocas mais quentes do Verão em estio.

Omnívora, a tartaruga-da-madeira tanto se alimenta em terra como na água e desloca-se, em média, 108 metros por dia - o que é uma distância considerável. Se, por um lado, coabita com muitos animais que a ameaçam, por outro, os seres humanos acabam por causar inadvertidamente a morte a centenas de tartarugas-da-madeira, com a destruição do seu habitat, o trânsito rodoviário, acidentes agrícolas e a captura ilícita. Em geral, esta espécie pode viver até aos 40 anos, no estado selvagem, e até aos 58 anos, em cativeiro.

Referências editar

  1. «Glyptemys insculpta». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de novembro de 2019 
  2. «Glyptemys insculpta». INaturalist (em inglês). Consultado em 28 de novembro de 2019 
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