Goldman Environmental Prize

Goldman Environmental Prize (Prêmio Goldman de meio Ambiente) é um prêmio atribuído anualmente a uma base ambiental de ativistas, um de cada uma das seis regiões geográficas: África, Ásia, Europa, Ilhas e Ilha das Nações unidas, América do Norte e do Sul e América Central. O prémio inclui um prémio de $175.000 dólares.^[1] Desde que o Prémio Goldman de meio Ambiente foi criado em 1990, um total de $15,9 milhões de dólares foram concedidos a mais de 157 homenageados, provenientes de mais de 79 países.^[1] O prémio é atribuído pela Fundação Goldman pelo meio Ambiente, tendo esta sede em San Francisco, Califórnia.^[1] Este prémio é também chamado de Nobel Verde.

O Prêmio Goldman pelo meio Ambiente foi criada em 1990 pelos líderes civis e filantropos Richard N. Goldman e sua esposa, Rhoda H. Goldman.^[1] Richard Goldman morreu em 2010 com 90 anos^[2] e foi substituído pela sua esposa. Richard Goldman fundou os Serviços de Seguros Goldman em San Francisco. Rhoda Goldman foi um grande-grande-sobrinha de Levi Strauss, fundador da empresa de confecção de roupas.^[3]

Os vencedores do Prémio Goldman de meio Ambiente são escolhidos por um júri internacional que recebe propostas confidenciais submetidas por uma rede mundial de organizações ambientais e de indivíduos. Os vencedores do prêmio participam num tour de 10 dias em San Francisco e Washington, D.C., composto por uma cerimónia de premiação e apresentação, conferências de imprensa, "media briefings" e reuniões com políticos, políticas públicas,e financeira e líderes ambientais.^[4] Em 2013, David Gordon tornou-se no diretor executivo da fundação.^[2]

2016l vencedores do Prêmio que marcava o 27º aniversário, foram premiados em 18 de abril de 2016 durante as cerimônias realizadas no San Francisco Opera House.

Vencedores do prêmio editar

Fonte: Goldman Environmental Foundation

1990 editar

Robert Brown (Austrália)
Lois Gibbs (Estados Unidos)
Janet Gibson (Belize)
Harrison Ngau Laing (Malásia)
János Vargha (Hungria)
Michael Werikhe (Quénia)

1991 editar

Wangari Muta Maathai (Quénia)
Barnens Regnskog (Eha Kern & Roland Tiensuu) (Suécia)
Evaristo Nugkuag (Peru)
Yoichi Kuroda (Japão)
Samuel LaBudde (Estados Unidos)
Cath Wallace (Nova Zelândia)

1992 editar

Jeton Anjain (Ilhas Marshall)
Medha Patkar (Índia)
Wadja Egnankou (Costa Do Marfim)
Christine Jean (França)
Colleen McCrory (Canadá)
Carlos Alberto Ricardo (Brasil)

1993 editar

Margaret Jacobsohn & Garth Owen-Smith (Namíbia)
Juan Mayr (Colômbia)
Dai Qing (China)
John Sinclair (Austrália)
JoAnn De Altura (Estados Unidos)
Sviatoslav Zabelin (Rússia)

1994 editar

Mateus Coon Vir (Canadá)
Tuenjai Deetes (Tailândia)
Laila Iskander Kamel (Egito)
Luis Macas (Equador)
Heffa Schücking (Alemanha)
Andrew Simmons (São Vicente e Granadinas)

1995 editar

Aurora Castillo (Estados Unidos)
Yul Choi (Coreia Do Sul)
Noé Idechong (Palau)
Emma Deve (Inglaterra)
Ricardo Navarro (El Salvador)
Ken Saro-Wiwa (Nigéria)

1996 editar

Ndyakira Amooti (Uganda)
Bill Ballantine (Nova Zelândia)^[5]
Edwin Bustillos (México)
M. C. Mehta (Índia)
Marina Silva (Brasil)
Albena Simeonova (Bulgária)

1997 editar

Etnobiólogo Paulo Alan Cox (esquerda) e o chefe de aldeia Fuiono Senio (direita) ganharam o Prêmio Goldman de meio Ambiente, em 1997, pelos seus esforços na conservação em Falealupo na Samoa Ocidental. Este trabalho levou, mais tarde, à cria fundação de Seacology.