Grupos de Resistência Antifascista Primeiro de Outubro


Os Grupos de Resistência Antifascista Primeiro de Outubro (em castelhano: Grupos de Resistencia Antifascista Primero de Octubre, GRAPO) é o braço armado do Partido Comunista da Espanha (reconstituído) (PCE-r), um grupo clandestino maoísta espanhol visando a formação de um estado republicano na Espanha, baseado no modelo da República Popular da China sob Mao Tse-tung.

Grupos de Resistência Antifascista Primeiro de Outubro
Grupos de Resistencia Antifascista Primeiro de Octubre
Grupos de Resistência Antifascista Primeiro de Outubro
Fundação 1975
Sede Espanha
Ideologia Republicanismo
Comunismo
Marxismo-Leninismo
Maoísmo
Anti-fascismo
Anti-imperialismo
Afiliação nacional Partido Comunista da Espanha (reconstituído)
Cores Vermelho, Amarelo e Morado

Além de seu anticapitalismo, é anti-imperialista, sendo fortemente contra a adesão da Espanha à OTAN. [1]

Até à data, a mais recente ação violenta infligida pelo GRAPO data de 2006. Depois de ter sido bastante ativo no final de 1970 e início de 1980, atualmente o número cada vez menor de seus militantes, a falta de qualquer apoio social e ação policial permitiu que oficiais espanhóis reivindicassem várias vezes como tendo dissolvido o GRAPO depois que os poucos militantes remanescentes do grupo foram capturados.[2] De acordo com a polícia espanhola, o GRAPO foi dissolvido depois que seis de seus militantes foram presos em junho de 2007[3], mas, formalmente, o grupo ainda não anunciou sua dissolução. [4]

As sucessivas detenções de seus dirigentes resultaram em numerosas ocasiões em que se havia falado de sua completa desarticulação, apesar de sempre ressurgirem, embora com uma atividade cada vez mais limitada. Durante os últimos anos, o mesmo tem se limitado de forma exclusiva a colocação de artefatos explosivos em edifícios oficiais e o confisco de fundos mediante assaltos a entidades bancárias ou sequestros de dirigentes de filiais. Também se especializaram em ataques a carros-forte, apesar da detenção de três de seus militantes em uma dessas ações em Santander, em dezembro de 1992, e a morte de outros três em Saragoza em abril de 1993 obrigaram o grupo a desistir deste método.

Em 2006, a Audiência Nacional considerou que o GRAPO foi o braço armado do Partido Comunista da Espanha (reconstituído), que liderou a organização.[5] O GRAPO está incluído na lista da União Europeia de pessoas e organizações terroristas.[6]

Referências

  1. Alessandro Seregni, El Anti-Americanismo Español
  2. La Guardia Civil desarticula en Cataluña el último comando operativo de los GRAPO
  3. Desarticulado el último 'comando' operativo de los GRAPO con la detención de seis personas en Barcelona · ELPAÍS.com
  4. the continued existence of the group
  5. Condenados nueve grapos a penas de entre 6 y 14 años de cárcel, El País, 4 de julho de 2006.
  6. Posición Común 2004/309/PESC del Consejo Arquivado em 13 de fevereiro de 2006, no Wayback Machine., de 2 de abril de 2004, por la que se actualiza la Posición Común 2001/931/PESC sobre la aplicación de medidas específicas de lucha contra el terrorismo y se deroga la Posición Común 2003/906/PESC.- Diario Oficial n° L 099 de 03/04/2004 p. 0061 - 0064.

Ligações externas editar