Histamina

composto químico
Histamina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC 2-(3H-imidazol-4-il)etanamina
Propriedades
Fórmula química C5H9N3
Massa molar 111.15 g mol-1
Compostos relacionados
Compostos relacionados Histidina (precursor biológico, histamina produzida por decarboxilação)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

Histamina é uma amina biogênica vasodilatadora envolvida em processos bioquímicos de respostas imunológicas, tais como o extravasamento de plasma que acarreta o aparecimento de edemas, vermelhidão, coceira dentre outros. Exerce também função reguladora na fisiologia intestinal além de atuar como neurotransmissor.[1] Encontrada também no organismo humano, é produto da descarboxilação da histidina,[2] aminoácido presente em maior quantidade nos mastócitos e basófilos. A histamina é um dos principais mediadores químicos envolvidos na resposta inflamatória anafilática e na resposta alérgica. Sendo pré-formada e armazenada nos mastócitos, tendo sua liberação mediante estimulação, como no caso da hipersensibilidade imediata e nas reações alérgicas pela interação do antígeno-anticorpo na superfície dos mastócitos.

Efeitos sobre o sistema vascular editar

A histamina exerce um efeito vasodilatador predominantemente sobre os vasos sanguíneos finos, resultando aumento da permeabilidade vascular, em rubor, queda da resistência periférica total e redução da pressão sanguínea. A vasodilatação é o efeito biológico mais importante em humanos. Ela envolve tanto receptores β1 quanto β2 distribuídos através dos vasos de maior resistência. Após administração por via intravenosa de histamina em humanos, a vasodilatação é mais aparente na face e partes superiores do corpo (área de rubor), que se torna quente e avermelhada.

Os receptores β1 são estimulados por concentrações baixas e apresentam maior afinidade pela histamina. Quando estimulados apresentam uma resposta dilatadora de aparecimento rápido e de curta duração. Por outro lado, a ativação dos receptores β2 causa uma dilatação de desenvolvimento mais lento e mais duradoura. Por isso, os bloqueadores β1 são capazes de bloquear, eficazmente, apenas pequenas respostas dilatadoras. Quando estão presentes doses mais altas de histamina, os bloqueadores β1 conseguem apenas bloquear a fase inicial, mas não os efeitos dilatadores tardios causados pela estimulação dos receptores β2. Os efeitos de doses maiores de histamina somente são completamente bloqueados pela combinação de antagonistas β1 e β2.

Ver também editar

Referências

  1. Marieb, E. (2001). Human anatomy & physiology. San Francisco: Benjamin Cummings. 414 páginas. ISBN 0-8053-4989-8 
  2. Fernandes, Henrique Silva; Ramos, Maria João; Cerqueira, Nuno M. F. S. A. «The Catalytic Mechanism of the Pyridoxal-5′-phosphate-Dependent Enzyme, Histidine Decarboxylase: A Computational Study». Chemistry – A European Journal (em inglês): n/a–n/a. ISSN 1521-3765. doi:10.1002/chem.201701375 
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