Igrapiúna

município do Estado da Bahia, Brasil

Igrapiúna é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2022 era de 13.151 habitantes.

Igrapiúna
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Igrapiúna
Bandeira
Brasão de armas de Igrapiúna
Brasão de armas
Hino
Lema Liberdade, União e Trabalho
Gentílico igrapiunense
Localização
Localização de Igrapiúna na Bahia
Localização de Igrapiúna na Bahia
Localização de Igrapiúna na Bahia
Igrapiúna está localizado em: Brasil
Igrapiúna
Localização de Igrapiúna no Brasil
Mapa
Mapa de Igrapiúna
Coordenadas 13° 49' 33" S 39° 08' 31" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Camamu, Maraú, Ituberá, Piraí do Norte e Ibirapitanga.
Distância até a capital 320 ou 160 (via ferry-boat) km
História
Fundação 1892 (1ª); 1989 (2ª)
Administração
Prefeito(a) Manoel Ribeiro dos Santos[1] (PP, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 591,312 km²
População total (IBGE/2022[3]) 13 151 hab.
Densidade 22,2 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [4]) 0,574 baixo
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 103 475,701 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 7 701,38
Sítio http://www.igrapiuna.ba.gov.br/ (Prefeitura)

Economia editar

O Município vive em função da produção agrícola, parcialmente de subsistência, e parcialmente para produção de insumos. Duas grandes empresas detém volume substantivo de empreendimentos: a Michelin e o Grupo Odebrecht (atual Novonor), existindo uma forte dependência econômica entre a cidade e as companhias. A Michelin detém, por controle direto e indireto, 9 mil hectares de terras no Município, tendo adquirido-as da Firestone em 1984, concentradas em seu centro-norte, entre os rios Igrapiúna e Serinhaém, originariamente para a produção de Borracha. As recorrentes pragas nos seringais inviabilizaram, ou ao menos estagnaram, o progresso do empreendimento, que buscavam a autossuficiência da produção da borracha produzida pela Manufatura Michelin[6]. Atuando em ramo similar, a Novonor, que se instalou na área durante a construção da Rodovia BA-001 a partir de 1965, gere as Fazendas Reunidas do Vale do Juliana[7]. O Vale do Juliana tem sido palco de experimentos agronômicos dos mais diversos matizes, bem como sedia a única escola técnica do Município, a Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I)[8]. Há um parco setor de comércio e serviços na sede, mas a ausência de estrutura logística e de infraestrutura não favorece um desenvolvimento substancial.

A despeito de numerosos ativos de potencial turístico, como a Cachoeira de Pancada Grande, a Praia do Contrato, a Coroa Vermelha, a Ilha de Pedra Furada, e a Ponta do Santo, o Município não faz nenhum aproveitamento significativo, nem investe na estrutura, de forma que a exploração é feita por seus vizinhos, Ituberá e Camamu.

Referências

  1. «Eleição para prefeitura de Igrapiúna». Cidade Brasil. Consultado em 24 de abril de 2021 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Cidades e Estados». Cidades e Estados. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 2 de setembro de 2023 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 16 de agosto de 2013 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  6. https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20080625/rainha-borracha/13506
  7. http://valedojuliana.com.br/historia.html
  8. https://www.fundacaoodebrecht.org.br/programa-social/instituicoes-executoras/casa-familiar-rural-de-igrapiuna-cfr-i.html
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