D. Joaquim Abarca (Huesca, 22 de maio de 1778Lanzo Torinese, 21 de Junho de 1844), el Bispo de León, foi o principal apoiante e conselheiro de D. Carlos de Bourbon, Conde de Molina, pretendente ao trono de Espanha, contra Isabel II, durante a Primeira Guerra Carlista. Desterrado em 1839, faleceu no convento de Lanzo, perto de Turim.

Joaquim Abarca
Joaquim Abarca
Nascimento 22 de maio de 1778
Huesca
Morte 21 de junho de 1844 (66 anos)
Turim
Cidadania Espanha
Ocupação padre, juiz, político, bispo católico
Prêmios
  • Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro
Religião Igreja Católica

Estudou filosofia, tendo feito o doutoramento em Direito Civil e em Direito canónico na Universidade de Huesca. Depois de concluir os seus estudos mudou-se para Madrid onde estudou jurisprudência e fazer a graduação em leis.

Veio a exercer advocacia em Huesca. Foi também Procurador Geral da Corte Eclesiástica. Corria o ano de 1808 foi feito prisioneiro em Saragoça pelos franceses devido às duas ideias antiliberais e ultramontanas.

Já liberto, quando em 1822 o governo desterrou o bispo de Tarazona foi eleito bispo desta diocese. No entanto devido às suas opiniões teve pouco tempo a exercer o cargo e teve de fugir para França onde ficou a viver até à queda do sistema constitucional.

A sua amizade com Francisco Tadeo Calomarde terá contribuído em 27 de Setembro de 1824 para que Fernando VII de Espanha o nomeasse bispo de Leão e Conselheiro de Estado.

Simpatizante à causa carlista, juntou-se à comitiva de Dom Carlos, após a morte de Fernando VII de Espanha, mas devido aos acontecimentos políticos que lhes foram adversos, em 1833, acompanhando-o no exílio em Portugal e posterior viagem a Inglaterra após a capitulação do rei D. Miguel I.

Mais tarde vai para Itália onde acaba por morrer.

Bibliografia editar

  • Dicionário Universal Ilustrado, Ed. João Romano Torres & Cª.1911.

Ligações externas editar

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