Juan Guaidó

Presidente da Assembléia Nacional Venezuelana e autodeclarado presidente da Venezuela

Juan Gerardo Guaidó Márquez (La Guaira, 28 de julho de 1983) é um engenheiro e político venezuelano. Foi deputado Nacional pelo estado de Vargas e ainda serviu como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, sendo o mais jovem a ocupar o cargo.[1] Em 23 de janeiro de 2019 autoproclamou-se Presidente da Venezuela, iniciando uma nova crise política no país. Em dezembro de 2022 a oposição venezuelana anunciou que estava destituíndo Guaidó como seu líder e autoproclamado presidente do país.[2]

Juan Guaidó
Juan Guaidó
Guaidó em março de 2019.
Presidente autoproclamado da Venezuela
(disputado)
Período 23 de janeiro de 2019
a 30 de dezembro de 2022
10º presidente da Assembleia Nacional da Venezuela
(disputado com Jorge Rodríguez Gómez)
Período 5 de janeiro de 2019
a 5 de janeiro de 2021
Antecessor(a) Omar Barboza
Sucessor(a) Jorge Rodríguez Gómez
Deputado Federal de Vargas
Período 5 de janeiro de 2016
a 5 de janeiro de 2021
Dados pessoais
Nascimento 28 de julho de 1983 (40 anos)
Alma mater Universidade Católica Andrés Bello
Universidade George Washington
Cônjuge Fabiana Rosales
Filhos(as) 1
Partido Voluntad Popular (VP)
Profissão Engenheiro e político
Assinatura Assinatura de Juan Guaidó

Logo após a autoproclamação Guaidó foi prontamente reconhecido como "presidente interino" por vários países, incluindo os Estados Unidos, o Brasil e outros do chamado "Grupo de Lima" e União Europeia[3][4][5][6][7][8][9] Todavia, no dia 21 de janeiro de 2019, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela declarou inválida a junta parlamentar da Assembleia Nacional, presidida por Guaidó, considerando nulos todos os atos aprovados pela Casa desde 5 de janeiro.[10][11] O presidente Nicolás Maduro também rejeitou a declaração de Guaidó como "presidente interino da Venezuela" e afirmou que ainda era o presidente, o que levou a Venezuela a romper em definitivo as relações com os Estados Unidos.[12] Guaidó também foi dirigente do partido Voluntad Popular.

Domesticamente Guaidó propôs o Plan País (que tentaria revitalizar a economia da nação), uma nova lei de anistia para militares e autoridades que se voltassem contra o governo Maduro,[13] tentativas de entregar ajuda humanitária ao país[14] e bônus sociais para profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19.[15][16]

Internacionalmente Guaidó obteve o controle de alguns ativos venezuelanos e propriedades nos Estados Unidos,[14] teve sucesso em uma batalha legal pelo controle de £ 1,3 bilhão em reservas de ouro venezuelano no Reino Unido[17][18][19] e até nomeou diplomatas reconhecidos por governos estrangeiros que o apoiavam.[20]

Vida pessoal editar

Graduou-se no Instituto de Bacharelado "Los Corales" em 2000, depois de superar a tragédia vivida pelos varguenses no ano 1999. Em 2007 concluiu seus estudos universitários na Universidade Católica Andrés Bello de Caracas, obtendo o título de Engenheiro industrial. Após concluir os seus estudos universitários dedicou-se a continuar a sua formação, obtendo dois graus de pós-graduação, ambos em gestão pública, um pela George Washington University/UCAB e outro pelo Instituto de Estudos Superiores em Administração.[1] Foi representante da Faculdade de Engenharia ante o Conselho Geral de Representantes Estudantis (COGRES). Foi membro da cátedra de honra e do programa de liderança da George Washington University. Dentre muitas atividades acadêmicas que realizou exerceu o cargo de secretário geral do COGRES, do qual é também membro fundador.[1]

Guaidó participou ativamente do Centro de Estudantes de Engenharia como membro diretor.[1]

É casado com Fabiana Rosales, com quem tem uma filha chamada Miranda.[21] Atualmente reside em Macuto, Vargas. É oriundo da freguesia de Caraballeda.[1]

Carreira política editar

Movimento estudantil editar

Em 2007 Guaidó foi líder do movimento estudantil e um dos líderes estudantis durante os protestos contra a não renovação da concessão da RCTV e o referendo constitucional venezuelano nesse mesmo ano. Ainda no mesmo ano pertenceu ao movimento estudantil junto com outras figuras como Yon Goicoechea, Juan Requesens, Stalin González, Miguel Pizarro Rodríguez e Freddy Guevara.[22] Em 2009 tornou-se membro fundador do partido nacional Voluntad Popular com um grupo de jovens e Leopoldo López, do qual é atualmente coordenador do estado de Vargas e coordenador nacional do partido.[1]

Gestão como deputado editar

Nas eleições de 2010 foi eleito deputado suplente de Bernardo Guerra para o período de 2011 a 2016.[23] Em 24 de junho de 2015 é confirmado por Freddy Guevara, coordenador nacional do Voluntad Popular, como o principal candidato a deputado à Assembleia Nacional pela Mesa da Unidade Democrática (MUD) representando à circunscrição N° 1 do Estado Vargas junto a Milagres Eulate. No entanto a colega de circunscrição de Guaidó seria Fabiola Colmenares, pré-candidata do partido, que perdeu nas primárias.[24] Nas eleições que ocorreram em 6 de dezembro desse mesmo ano foi eleito deputado com 97.492 votos (26,01%)[25], assumindo o cargo em 5 de janeiro de 2016.

Como parlamentar foi designado deputado suplente ao Parlamento Latino-Americano (PARLATINO) e vice-presidente da Comissão Permanente de Política Interior da Assembleia Nacional da Venezuela, em 2016. Em 2017 passa a ser presidente da Comissão Permanente de Controladoria da Assembleia Nacional da Venezuela. Já em 2018 é eleito como chefe da maioria opositora parlamentar.[26][27]

Presidência da Assembleia Nacional editar

Em dezembro de 2018 é confirmado pelos membros de seu apoio político como presidente do órgão legislativo para o período de 5 de janeiro de 2019 até 5 de janeiro de 2020. De modo semelhante são confirmados também o primeiro vice-presidente, Edgar Zambrano, atual chefe da bancada do partido Acción Democrática (AD) e Stalin González, do partido Un Nuevo Tiempo (UNT), como segundo vice-presidente.[28][29][22]

Em seu discurso como novo presidente do parlamento falou sobre os presos políticos, sobre a crise geral que enfrenta a Venezuela, da corrupção, do êxodo venezuelano e de outros problemas importantes do país.[30][31] Guaidó confirmou que a Assembleia Nacional não reconheceria o governo de Nicolás Maduro iniciado a partir de 10 de janeiro, quando se iniciaria mais um período de governo, recordando que desse dia em diante o órgão legislativo será o único poder legítimo que o povo da Venezuela teria.[32][33][34]

Autoproclamado Presidente da Venezuela editar

 
Juan Guaidó com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, no concerto Música para a Venezuela: Ajuda e Liberdade (2019)
 
Guaidó e Donald Trump na Casa Branca, em fevereiro de 2020
 
Guaidó e Mourão, em 2019

Depois do que ele e outros parlamentares descreveram como a "ilegítima" a posse de Nicolás Maduro em 10 de janeiro de 2019, Guaidó anunciou que ele iria disputar a reivindicação de Maduro.[35][36] No dia seguinte ele organizou um comício, no qual a Assembleia Nacional anunciou que ele tinha assumido o cargo de Presidente e que eles continuariam a planejar a remoção de Maduro.

Em 13 de janeiro de 2019 Guaidó foi preso pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional.[37] No mesmo dia foi solto[38] e novamente se declarou como presidente em exercício da Venezuela.[39]

No dia 23 de janeiro de 2019 Guaidó se declarou perante o povo venezuelano em Caracas o presidente da Venezuela e foi reconhecido como presidente interino do país pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, logo em seguida.[40][41] O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e vários outros países de todo o mundo também reconheceram Juan Guaidó como presidente interino.[42][43][44]

Logo depois outros diversos países europeus e de outras partes do mundo declararam apoio a Juan Guaidó, entre eles Espanha, Alemanha, França, Reino Unido e Israel.[45]

Dissolução do governo interino editar

Em 22 de dezembro de 2022 a oposição venezuelana realizou uma votação inicial para remover o governo interino de Guaidó de sua liderança. A medida foi aprovada, mas sujeita a nova votação. Em 30 de dezembro de 2022, três dos quatro principais partidos políticos (Primeira Justiça, Ação Democrática e Uma Nova Era) apoiaram uma reforma do Estatuto de Transição para a Democracia para dissolver o governo interino e criar uma comissão de cinco membros para administrar o patrimônio estrangeiro. A emenda foi votada pela oposição na Assembleia Nacional enquanto os deputados buscavam uma estratégia unida antes das eleições presidenciais marcadas para 2024. A reforma foi aprovada com 72 votos a favor, 29 contra e 8 abstenções.[46][47][48]

Agressões físicas editar

Em 28 de junho de 2017 Juan Guaidó foi agredido por efetivos da Guarda Nacional Bolivariana durante uma marcha na Avenida Francisco de Miranda. O deputado recebeu tiros de balas de borracha nas costas e no pescoço. Mesmo assim ele expressou sua rejeição à repressão policial.[49][50][51]

Tentativa de golpe contra o governo Maduro editar

No dia 3 de maio de 2020 o governo Venezuelano anuncia que frustrou uma tentativa de invasão vinda da Colômbia, na costa marítima da cidade de Macuto, onde ocorreu um confronto deixando 8 mortos e 16 presos. O ex-militar americano Jordan Goudrou, proprietário da empresa de segurança Silvercorp,[52] admitiu que planejou uma operação militar contra Maduro chamada de "Operação Gedéon",[53] onde nesta operação dois ex-militares americanos contratados pela Sivercop participaram da tentativa de assalto.[54] Dados divulgados por veículos de comunicação dizem que após os EUA ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões pala prisão de Maduro, acusando o presidente de "narcoterrorismo", surgiram supostos esquemas para a captura do líder do Palácio de Miraflores, com dezenas de empresas de segurança envolvidas nos planos.[55][52]

Ao decorrer destas ação surgem acusações contra Guaidó, dizendo que o mesmo estava envolvido diretamente com o atentado contra o governo venezuelano. O ex-chefe do comitê de estratégia de Juan Guaidó, Juan Rosé Rendón, numa entrevista a CNN en Espanhol, disse que negociou planos com mercenários da Silvercorp para a captura de Maduro.[56]

Guaidó negou qualquer envolvimento ou responsabilidade dele ou da sua equipe na Operação Gideon.[57] Maduro afirmou que suas forças sabiam tudo sobre a operação, apesar de não haver evidências diretas de contato próximo entre o mercenário Jordan Goudreau e o governo Trump ou qualquer pessoa próxima a ele.[58]

Ver também editar

Notas e referências

  1. a b c d e f «Diputado por Vargas Juan Guaidó». www.voluntadpopular.com (em espanhol). Vontad Popular. Consultado em 17 de novembro de 2018 
  2. «Era Juan Guaidó chega ao fim na Venezuela com oposição se preparando para negociar com o chavismo». O Estado de S. Paulo. Consultado em 31 de dezembro de 2022 
  3. «Maioria dos países da União Europeia reconhece Guaidó como presidente interino da Venezuela». O Globo. Consultado em 5 de abril de 2020 
  4. «Parlamento europeu reconhece Guaidó como presidente interino da Venezuela». G1. Consultado em 5 de abril de 2020 
  5. Bolsonaro reconhece Juan Guaidó como presidente da Venezuela. G1, 23 de janeiro de 2019.
  6. Trump reconhece Guaidó como presidente legítimo da Venezuela. Agência Brasil, 23 de janeiro de 2019
  7. Marin, Denise Chrispim (11 de janeiro de 2019). «Juan Guaidó se declara presidente da Venezuela e recebe apoio do Brasil». Revista Veja. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  8. «EUA não reconhecem autoridade de Maduro na Venezuela». Sputnik. 11 de janeiro de 2019. Consultado em 20 de janeiro de 2019 
  9. «Maduro toma posse; OEA não reconhece legitimidade». Poder 360. 10 de janeiro de 2019. Consultado em 20 de janeiro de 2019 
  10. «supremo da venezuela declara nulos atos da assembleia nacional». Consultado em 22 de janeiro de 2019 
  11. «Supremo da venezuela declara nulos atos da assembleia nacional». G1. 21 de janeiro de 2019. Consultado em 22 de janeiro de 2019 
  12. «Maduro rejeita declaração de Guaidó como presidente "aqui vamos ao combate" disse ele». Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  13. «Guaido Amnesty for Venezuelan Army Stalls in His Own Legislature». Bloomberg (em inglês). 20 de fevereiro de 2019. Consultado em 1 de junho de 2019 
  14. a b «US gives Juan Guaido control over some Venezuelan assets». Al Jazeera. 29 de janeiro de 2019 
  15. Goodman, Joshua (21 de agosto de 2020). «Online exchange blocked in Venezuela ahead of health bonuses». Associated Press. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  16. Sequera, Brian Ellsworth, Vivian (12 de novembro de 2020). «Funds seized in U.S. help Venezuela health workers survive crisis». Reuters (em inglês). Consultado em 12 de novembro de 2020 
  17. Wintour, Patrick (20 de dezembro de 2021). «Guaidó closer to £1.3bn in Venezuelan gold after UK court ruling». The Guardian 
  18. «Venezuelan opposition government wins another round in U.K. gold dispute». Law.com International (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2022 
  19. «Bank of England $1 Billion Gold Cache Not Maduro's, Says Judge». Bloomberg (em inglês). 29 de julho de 2022. Consultado em 10 de agosto de 2022 
  20. «Venezuela's Guaido vows protests as Norway talks produce no deal». Al Jazeera. News agencies. 30 de maio de 2019 
  21. «Juan Guaidó ejerció su voto desde Macuto en compañía de su esposa e hija, participando así en la gran consulta». www.lapatilla.com (em espanhol). Lapatilla. 16 de julho de 2017 
  22. a b «Confirman que Juan Guaidó será el próximo presidente de la Asamblea Nacional». www.el-nacional.com (em espanhol). El Nacional. 13 de dezembro de 2018 
  23. «Divulgación Elecciones Parlamentarias - 26 de Septiembre de 2010». www.cne.gov.ve (em espanhol). CNE. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2011 
  24. «Fabiola Colmenarez y Juan Guaidó serán los candidatos de Voluntad Popular en Vargas» (em espanhol). Leopoldo López. 14 de outubro de 2015 
  25. «Divulgación Elecciones Parlamentarias - 6 de Diciembre de 2015». www.cne.gob.ve. CNE. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2016 
  26. «Dip. Juan Guaidó Presidente». transparencia.org.ve (em espanhol). Transparencia Venezuela 
  27. «Conoce a la nueva junta directiva de la Asamblea Nacional: Prensa Unidad Venezuela». www.unidadvenezuela.org. Unidad Venezuela. 6 de janeiro de 2018 
  28. «Defensa de Leopoldo López anuncia designacion dedo del juez que conocerá apelación». www.diariolasamericas.com (em espanhol). Diario Las Americas. 8 de abril de 2016 
  29. «Juan Guaidó afirmó que desconfía de auditoría a Pdvsa» (em espanhol). El Nacional. 12 de dezembro de 2017 
  30. «Este fue el discurso de Juan Guaidó al asumir la Presidencia del Parlamento». talcualdigital.com (em espanhol). TalCual. 5 de janeiro de 2019 
  31. «Las frases más impactantes del discurso de Juan Guaidó». www.el-nacional.com (em espanhol). El Nacional. 5 de janeiro de 2019 
  32. «Lo que hará la Asamblea Nacional frente a la "usurpación" del 10 de enero». talcualdigital.com (em espanhol). TalCual. 5 de janeiro de 2019 
  33. «AN sesionará el 8 de enero sobre las acciones a tomar el 10 de enero». www.el-nacional.com (em espanhol). El Nacional. 5 de janeiro de 2019 
  34. «Guaidó: La AN debe generar condiciones para un gobierno de transición». www.el-nacional.com (em espanhol). El Nacional. 5 de janeiro de 2019 
  35. «Venezuela's parliament rejects legitimacy of Maduro second term». news.abs-cbn.com (em inglês). ABS-CBN News. 6 de janeiro de 2019. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  36. Smith, Scott (5 de janeiro de 2019). «Venezuela's congress names new leader, vows to battle Maduro». abcnews.go.com (em inglês). ABC News. Consultado em 12 de janeiro de 2019 
  37. «Presidente do Parlamento, opositor Juan Guaidó é preso na Venezuela». noticias.uol.com.br. UOL. 13 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2019 
  38. «Venezuela opposition leader briefly detained». BBC News (em inglês). 13 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2019 
  39. «Juan Guaidó desde Vargas: "Hay un presidente legítimo de la AN y de toda Venezuela"». albertonews.com (em espanhol). Alberto news. 13 de janeiro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2019 
  40. «Juan Guaidó se declara presidente interino da Venezuela». G1. 23 de janeiro de 2019. Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  41. «Trump reconhece Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela». VEJA.com. Revista Veja. 23 de janeiro de 2019. Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  42. «Brasil, Colômbia, Peru, Equador e Costa Rica reconhecem Guaidó na Venezuela». noticias.uol.com.br. UOL. 23 de janeiro de 2019. Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  43. Coelho, Luciana (23 de janeiro de 2019). «Brasil reconhece Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela». www1.folha.uol.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 23 de janeiro de 2019 
  44. «Saiba quais países reconhecem Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela e quais rejeitam». G1. Consultado em 26 de maio de 2019 
  45. «Países europeus reconhecem Guaidó como prezidente interino da Venezuela.». G1. Consultado em 26 de maio de 2019 
  46. Herrera, Isayen; Glatsky, Genevieve (30 de dezembro de 2022). «Juan Guaidó Is Voted Out as Leader of Venezuela's Opposition». The New York Times. Consultado em 31 de dezembro de 2022 
  47. Armas, Mayela. «Venezuela opposition removes interim President Guaido». Reuters (em inglês). Consultado em 31 de dezembro de 2022 
  48. Martínez, Deisy (30 de dezembro de 2022). «AN de 2015 aprueba su extensión por otro año y elimina gobierno interino» [Assembleia Nacional de 2015 aprova sua prorrogação por mais um ano e elimina governo interino]. Efecto Cocuyo (em espanhol). Consultado em 31 de dezembro de 2022 
  49. «#28Jun Diputado Juan Guaidó fue agredido por la GNB (Imágenes hechas en revolución)» (em espanhol). Sandy Aveledo. 29 de junho de 2017. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2018 
  50. «GNB agredió con perdigonazos a Juan Guaidó en la Francisco de Miranda (+Fotos)». www.caraotadigital.net (em espanhol). Caraota Digital. 28 de junho de 2017 
  51. «Diputado Juan Guaidó fue herido en la avenida Francisco de Miranda-Noticia al Día». noticiaaldia.com (em espanhol). Noticia Al Dia. 28 de junho de 2017 
  52. a b Pardo, Daniel (11 de maio de 2020). «O que se sabe sobre a Silvercorp, empresa que organizou tentativa de sequestrar Maduro na Venezuela». BBC News Brasil 
  53. «O que se sabe sobre a 'invasão frustrada' que terminou com a prisão de dois americanos na Venezuela». G1. Consultado em 16 de junho de 2020 
  54. «Americanos capturados na Venezuela vão responder por terrorismo, afirma procurador». O Globo. 9 de maio de 2020. Consultado em 16 de junho de 2020 
  55. «EUA acusam formalmente de 'narcoterrorismo' e oferecem recompensa de US$ 15 milhões por Maduro». G1. Consultado em 16 de junho de 2020 
  56. «Aliado de Guaidó diz que negociou plano para mercenários capturarem Maduro». Folha de S.Paulo. 7 de maio de 2020. Consultado em 16 de junho de 2020 
  57. Brian Ellsworth; Angus Berwick (6 de maio de 2020). «Detained American claims he plotted Maduro's capture in Venezuela TV statement». Reuters 
  58. «Venezuela's Guaido denies invasion link». Vox.com. 5 de maio de 2020. Consultado em 22 de junho de 2020 

Ligações externas editar