Kaspar Schwenckfeld

Caspar von Schwenckfeld (Ossig, perto de Lubin, 1489Ulm, 10 de Dezembro de 1561) foi teólogo, pregador e reformador. Atuou como conselheiro de Carlos I, Duque de Münsterberg (1476-1536),[1] George I, Duque de Brieg (1470-1502),[2] e Frederico II, Duque de Liegnitz (1480–1547).[3]

Caspar Schwenckfeld von Ossig
(1489-1561)
Kaspar Schwenckfeld
teólogo, pregador e reformador
Nascimento 1489
Ossig, perto de Lubin,  Polónia
Morte 10 de dezembro de 1561
Ulm,  Alemanha
Nacionalidade  Polónia- Alemanha
Alma mater Universidade de Colônia, Universidade de Frankfurt an der Oder
Ocupação Teólogo, pregador e reformador.

Por volta de 1518 ou 1519, Caspar Schwenckfeld passou por uma experiência a que ele se refere como uma visitação divina. Ele confessa não ter tido preferência por nenhuma religião durante seus primeiros anos como conselheiro na corte, mas seu comportamento começou a mudar depois da "visitação". Depois disso, a leitura das obras de Martinho Lutero incrementaram ainda mais seu estudo pelas escrituras, mudando a sua vida definitivamente. Por volta de 1521 ele começou a apoiar a causa da reforma, tendo conseguido o apoio do duque nesse sentido.

Porém, desde o começo, suas ideias começaram a diferir de Martinho Lutero, e em junho de 1524 ele publicou uma Advertência aos pregadores da Silésia, onde ele procurava corrigir alguns problemas que haviam surgido com a teologia do reformador: a questão da fé, a ausência de livre arbítrio das criaturas, a questão dos mandamentos divinos, a inutilidade de nossas obras, dentre outras. Esses conceitos eram compartilhados pelo seu colega e humanista Valentin Krautwald (1465–1545).[4] Seus seguidores acabaram criando uma nova seita religiosa, que foi banida da Alemanha, mas suas ideias influenciaram o anabatismo, o Puritanismo da Inglaterra e o Pietismo, movimento criado por Philip Jacob Spener (1635-1705).

Ver também editar

Bibliografia editar

Referências

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