Lactarius torminosus

Lactarius torminosus é uma espécie de fungo da família de cogumelos Russulaceae. Os grandes corpos de frutificação produzidos pelo fungo possuem um píleo ou "chapéu" com formato convexo ou de funil, de cor rosa, e que pode atingir até 12 centímetros de diâmetro. Nos cogumelos jovens, a superfície da margem do chapéu é peluda. A estipe ou tronco mede até 8 cm de altura, é preenchido com um conteúdo de aspecto algodonoso quando fungo está jovem e tem uma carne bege ou branca. A substância leitosa produzida pela espécie, o látex, é branco ou cor de creme e não muda de cor quando exposto ao ar ambiente.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaLactarius torminosus

Classificação científica
Reino: Fungi
Divisão: Basidiomycota
Classe: Agaricomycetes
Ordem: Russulales
Família: Russulaceae
Género: Lactarius
Espécie: L. torminosus
Nome binomial
Lactarius torminosus
(Schaeff.) Pers. 1797
Distribuição geográfica

Sinónimos
Agaricus torminosus Schaeff. (1774)

Lactarius necator (Bull.) Pers. (1800) Galorrheus torminosus (Schaeff.) P.Kumm. (1871)
Lactifluus torminosus (Schaeff.) Kuntze (1891)
Lactarius torminosus var. sublateritius Kühner & Romagn. (1954)

Descrito cientificamente pelo naturalista alemão Jacob Christian Schäffer em 1774, L. torminosus pode ser encontrado na natureza no Reino Unido, norte da Europa, e também na América do Norte, onde é comum. O cogumelo forma micorrizas, um tipo de associação simbiótica, com bétulas e cicutas em florestas mistas. É considerado um cogumelo venenoso se ingerido cru, mas, em países nórdicos como Finlândia e Noruega, é apreciado pelo seu sabor picante após o cozimento. Possui toxinas altamente irritantes para o sistema digestivo humano.

Taxonomia, classificação e filogenia editar

A espécie Lactarius torminosus foi descrita pela primeira vez na literatura científica pelo naturalista alemão Jacob Christian Schäffer em 1774. Na época, recebeu o nome Agaricus torminosus.[1] Sete anos depois, em 1781, o botânico francês Jean Pierre Bulliard batizou a espécie de Agaricus necator, ilustrando-a no primeiro volume da sua obra Herbier de la France.[2] Este epíteto foi transferido mais tarde, em 1800, para o gênero Lactarius por Christiaan Persoon, resultando no nome Lactarius necator.[3] Atualmente, ambas as formas com o epíteto necator são consideradas sinônimos de L. torminosus.[4]

Otto Kuntze, por sua vez, optou por classificar o fungo dentro do gênero Lactifluus (Lactifluus torminosus Kuntze, 1891), enquanto Paul Kummer sugeriu que o posicionamento apropriado era dentro dos Galorrheus (Galorrheus torminosus, Kummer, 1871).[4] Até a "ressurreição" dos Lactifluus no século XXI, esses dois gêneros foram considerados por muito tempo como uma segregação desnecessária dos Lactarius.[5] Outro sinônimo para a espécie é Lactarius necans, dado por Samuel Frederick Gray. Ele também atribui ao cogumelo seu nome moderno, quando o transferiu para os Lactarius pela primeira vez, na obra Natural Arrangement of British Plants de 1821.[4]

Lactarius torminosus está classificado no subgênero Piperites, seção Piperites (na qual é a espécie-tipo), subseção Piperites, dentro do gênero Lactarius. Espécies nesta subseção são caracterizadas por possuírem látex - a substância leitosa produzida pelo fungo - que não fica com uma cor amarela após ser exposto ao ar ambiente, e/ou que não mancha a superfície do cogumelo, ou o local em que ele é cortado, com essa cor.[6] Um estudo feito em 2004, no qual foi realizada uma análise filogenética de alguns Lactarius encontrados na Europa, concluiu que L. torminosus está intimamente relacionada com L. torminosulus, e que estas duas espécies são filogeneticamente próximas de um outro grupo formado por L. tesquorum, L. scoticus e L. pubescens.[7]

O epíteto específico vem do termo em latim "torminosus" que significa "atormentando" ou "causando cólicas", e refere-se ao fato de que ele provoca problemas gastrointestinais caso seja ingerido.[8] Os cogumelos do gênero Lactarius são comumente conhecidos nos países de língua inglesa como "milkcaps", e L. torminosus é popularmente chamado de "shaggy milkcap", "pink-fringed milkcap", "woolly milkcap" (também escrito "wooly") ou "bearded milkcap".[9][10][11] Já em espanhol, seu nome popular é "falso níscalo".[12]

Descrição editar

O píleo tem uma depressão central e, com o passar do tempo, assume a forma de funil.
Nos cogumelos jovens, a borda do píleo tem um emaranhado de pêlos.

O píleo - o "chapéu" do cogumelo - do L. torminosus mede entre 2 e 12 cm de largura e é inicialmente convexo, mas à medida que o fungo envelhece, seu centro forma uma depressão, e as bordas externas se levantam até que finalmente ele assume a forma de um funil raso. A margem do píleo é enrolada para dentro, e quando jovem é coberta com uma densa camada de pêlos, que murcha com o tempo, assumindo o aspecto de fibras esbranquiçadas. Da mesma forma, a superfície do píleo é inicialmente coberta com uma camada grossa de pêlos, mas, eventualmente, essa pilificação se desgasta, deixando a superfície lisa. Ela é pegajosa a viscosa, e lisa na porção central quando o fungo é jovem, muitas vezes com zonas concêntricas esbranquiçadas. A cor do chapéu como um todo vai do rosa-alaranjado ao rosa pálido maçante, tornando-se laranja a esbranquiçado na margem, com o rosa desvanecendo-se gradualmente. A carne é branca e firme, mas torna-se flácida com a idade. O látex, substância leitosa produzida pelo fungo e que é liberado quando o tecido do cogumelo é cortado ou danificado, é branco a creme, e não muda de cor com a exposição prolongada ao ar, nem mancha as lamelas. Tem um gosto azedo, com um odor descrito como leve a pungente.[13]

A estipe, o "tronco" ou "caule" do cogumelo, mede de 1,5 a 8 cm de comprimento e 0,6 a 2 cm de espessura. Ela é frágil, mais ou menos igual em espessura em toda sua extensão, cilíndrica ou estreitada na base. A superfície da estipe é seca, lisa ou como se tivesse um pó fino esbranquiçado sobre sua superfície. Sua cor é rosa pálido a amarelado ou laranja-rosado a laranja claro, por vezes manchada. A carne do tronco é firme, bege ou branca, e recheado (como se fosse cheio de algodão), mas eventualmente torna-se oco. As lamelas são curtas e decorrentes (estendendo-se pouco abaixo do comprimento da estipe), amontoadas, estreitas, e são, por vezes, bifurcadas próximo do tronco. Sua cor é esbranquiçada, tornando-se vinhosa pálida (cor de vinho tinto) a laranja pálido ou creme tingido de vinho, mudando aos poucos para bronze pálido a medida que o fungo envelhece.[13]

Características microscópicas editar

L. torminosus produz uma impressão de esporos, técnica usada na identificação de fungos, de cor creme a amarelo pálido. Os esporos medem 8 a 10,2 por 5,8 a 6,6 micrômetros (µm), são hialinos (translúcidos) e possuem uma forma aproximadamente esférica a amplamente elíptica em vista lateral. A ornamentação da superfície dos esporos é amiloide, o que significa que absorvem o iodo quando corados com o reagente de Melzer, parcialmente reticulada, com cristas interrompidas e algumas poucas verrugas isoladas. As proeminências atingem aproximadamente 0,5 a 0,7 µm de altura, com um apiculus facilmente perceptível. Os basídios, as células portadoras de esporos, possuem quatro esporos cada, medem 30 a 47,7 por 7,3 a 8,2 µm, tem formato cilíndrico e são hialinos. Os pleurocistídios - cistídios da face lamelar - só estão presentes na forma de macrocistídios (cistídios muito longos) embutidos e originários do himênio e logo abaixo dele, medindo 40,3 a 80 por 5,1 a 9,5 µm. Os macrocistídios são abundantes, fusiformes, diminuindo gradualmente de largura nas pontas, com conteúdo hialino granular. Os queilocistídios, cistídios na borda das lamelas, medem 30 a 52 por 4,5 a 8 µm, e também se apresentam na forma de macrocistídios.[13]

Variedades editar

Lactarius normandensis foi descrito por Alexander H. Smith em 1960 para dar conta da espécie norte-americana que se assemelha a L. torminosus, mas que ao contrário desta possui um látex que muda de cor do branco para o amarelo após a exposição ao ar, e que mancha tecidos e papéis de amarelo.[14] Hesler e Smith reduziram este táxon ao status de variedade em 1979. As amostras de Lactarius torminosus var. normandensis, como é conhecida hoje, foram coletadas em Idaho, Michigan e Wisconsin, nos Estados Unidos; Quebec, no Canadá e também na Suíça. A variedade se assemelha ao Lactarius pubescens var. betulae, mas pode ser diferenciada pelos seus pleurocistídios e esporos maiores, com uma ornamentação de esporos um pouco diferente e seu sabor fortemente azedo, que chega a "queimar". O holótipo de amostras, coletadas por Smith em 1956 próximo de Nordman, Idaho, é mantido na coleção de fungos do Herbarium da Universidade de Michigan.[15]

Espécies semelhantes editar

Lactarius torminosulus é uma versão anã de L. torminosus, uma espécie ártica associada a Betula nana ou B. glandulosa.[16] Os corpos frutíferos imaturos de L. scrobiculatus se assemelham aos de L. torminosus, mas eles têm um látex branco que logo muda para amarelo após a exposição ao ar, e suas estipes têm pontos brilhantes deprimidos. Os chapéus da pouco conhecida espécie L. cilicioides são zoneados e seus esporos são menores. L. pubescens é fisicamente muito semelhante, mas pode ser distinguido por sua cor mais pálida e esporos menores (6 a 8,5 por 5 a 6,5 μm).[17] L. controversus tem um chapéu cuja borda não é tão peluda, lamelas esbranquiçadas a cor de creme e esporos maiores, que medem 7,5 a 10 por 6 a 7,5 μm.[18]

Ecologia, distribuição e habitat editar

Lactarius torminosus é uma espécie de fungo micorrízico, e que portanto desempenha um papel importante na absorção de nutrientes e água pelas árvores. Ele cresce em associação com a bétula e a cicuta em florestas mistas. Ele também é conhecido por crescer em ambientes urbanos, onde as bétulas estão próximas.[13] Os corpos frutíferos crescem no chão, espalhados ou agrupados. É encontrado em todo o Reino Unido, norte da Europa, e também é comum na América do Norte, onde, por vezes, cresce com espécies de Populus.[9] Sua área de distribuição geográfica se estende ao norte até o estado do Alasca, nos Estados Unidos, e o território canadense de Yukon;[19] e seu limite sul é o México.[20]

Os corpos de frutificação são um componente da dieta do esquilo vermelho Sciurus vulgaris.[21] Os cogumelos Lactarius torminosus podem ser parasitados pelo bolor Hypomyces lithuanicus.[22]

Comestibilidade e toxicidade editar

 
L. torminosus é venenoso se consumido cru.

O sabor intensamente apimentado do cogumelo cru pode empolar a língua se a ingestão for em quantidade suficiente. Alguns autores relataram a espécie como venenosa,[8][23] ou causando "uma gastroenterite leve a fatal".[24] Em uma publicação de 1930, Hans Steidle relatou que, embora o cogumelo não seja tóxico para os "organismos unicelulares e de sangue-frio", o extrato líquido e o sumo dos corpos frutíferos, quando injetados sob a pele de um sapo, resulta em distúrbios respiratórios, paralisia e eventualmente a morte.[25] Apesar desses relatos, na Finlândia, na Rússia e em outros países do norte da Europa é cogumelo é consumido após a fervura ou imersão em cinco dias, em conserva e apreciado por seu sabor quente e ardente. Na Noruega, é assado e adicionado ao café.[9] A composição nutritiva dos corpos frutíferos de espécimes finlandeses foi analisada e encontrada com contendo os seguintes componentes (em porcentagem do peso seco): 17,2% de proteínas; 0,46% de fósforo; 0,12% de cálcio; 0,088% de magnésio; 2,97% de potássio e 0,011% de sódio.[21]

Compostos bioativos editar

Lactarius torminosus contém a lactona 15-hidroxiblennin A, um sesquiterpeno do tipo lactarane. Este sesquiterpeno tem um esqueleto lactarane, similar aos compostos encontrados em outras espécies do gênero Lactarius, como o Lactarius deliciosus, Lactarius blennius (blennin A) e Lactarius rufus (lactarorufin N, deoxydihydroketolactarorufin N).[26] Os corpos frutíferos contêm uma série de esteróis, dos quais o ergosterol é o componente predominante em 60,5% (do total de esteróis), seguido pelos derivados ergosterol ergost-7-en-3-ol (13,7%), ergosta-7-22-dien-3-ol (8,3%) e ergosta-5/7-dien-3-ol (17,0%).[27] Os cogumelos também contém o composto velleral, um produto da decomposição da estearílico-velutinal, que está contido dentro das células lactíferas especializadas de hifas que produzem o látex do cogumelo. Os cientistas acreditam que esse tipo de célula produz tais compostos químicos para atuar como agentes defensivos, pois são tóxicos para seres humanos e outros vertebrados, evitando que o cogumelo seja consumido. O velleral, que tem um gosto extremamente picante, é talvez o responsável pela toxicidade do fungo, e está presente em uma concentração de 0,16 mg/g de cogumelos.[28]

Ver também editar

Referências

  1. Schaeffer JC. (1774). Fungorum qui in Bavaria et Palatinatu Nascuntur Icones (em latim e alemão). 4. Erlangen, Alemanha: Erlangae, Apud J.J. Palmium. p. 7 
  2. Bulliard JBF. (1781). Herbier de la France (em francês). 1. [S.l.: s.n.] pp. 1–48 
  3. Persoon Christian Hendrik (1799). Observationes mycologicae seu Descriptiones tam novorum, quam notabilium fungorum (em latim). Leipzig, Alemanha: Gesnerus, Usterius & Wolfius. 42 páginas 
  4. a b c «Lactarius torminosus (Schaeff.) Pers. 1797» (em inglês). Mycobank.org 
  5. Buyck, Bart; Hofstetter V, Verbeken A, Walleyn R (fevereiro de 2010). «Proposal 1919: To conserve Lactarius nom. cons. (Basidiomycota) with a conserved type». Taxon (em inglês). 59 (1): 295–6 
  6. Hesler and Smith, 1979, p. 237.
  7. Nuytinck J, Verbeken A, Rinaldi AC, Leonardi M, Pacioni G, Comandini O. (2004). «Characterization of Lactarius tesquorum ectomycorrhizae on Cistus sp. and molecular phylogeny of related European Lactarius taxa». Mycologia. 96 (2): 272–2. JSTOR 3762063. PMID 21148854. doi:10.2307/3762063 
  8. a b Roody WC. (2003). Mushrooms of West Virginia and the Central Appalachians. Lexington, Kentucky: University Press of Kentucky. 107 páginas. ISBN 0-8131-9039-8 
  9. a b c Arora D. (1986). Mushrooms Demystified: a Comprehensive Guide to the Fleshy Fungi (em inglês). Berkeley, Califórnia: Ten Speed Press. 73 páginas. ISBN 0-89815-169-4 
  10. Arora D. (1991). All that the Rain Promises and More: a Hip Pocket Guide to Western Mushrooms (em inglês). Berkeley, Califórnia: Ten Speed Press. 19 páginas. ISBN 0-89815-388-3 
  11. Dickinson C, Lucas J. (1982). VNR Color Dictionary of Mushrooms. [S.l.]: Van Nostrand Reinhold. 104 páginas. ISBN 978-0442219987 
  12. Menéndez Valderrey (8 de março de 2007). «Lactarius torminosus (Schaeff.) Pers.» (em espanhol). Asturnatura.com. Consultado em 23 de outubro de 2011 
  13. a b c d Ammirati JF, Traquair JA, Horgen PA. (1985). Poisonous Mushrooms of Canada: Including other Inedible Fungi (em inglês). Markham, Ontario: Fitzhenry & Whiteside in cooperation with Agriculture Canada and the Canadian Government Publishing Centre, Supply and Services Canada. p. 273–4. ISBN 0-88902-977-6 
  14. Smith AH. (1960). «Studies of Lactarius – II. The N.A. species of sections Scrobiculus, Crocei, Theiogali and Vellus». Brittonia. 12 (4): 306–50. JSTOR 2805123. doi:10.2307/2805123 
  15. «Lactarius nordmanensis; Russulaceae (MICH5267)». Herbarium Fungus Collection Database (em inglês). Universidade de Michigan. Consultado em 2 de novembro de 2011 
  16. Knudsen H, Borgen T. (1994). «The Lactarius torminosus -group in Greenland». Mycologia Helvetica. 2: 49–56 
  17. Bessette et al., 2009, p. 228.
  18. Evenson VS. (1997). Mushrooms of Colorado and the Southern Rocky Mountains. [S.l.]: Westcliffe Publishers. 77 páginas. ISBN 978-1565791923 
  19. Schalkwijk-Barendsen HME. (1991). Mushrooms of Western Canada. Edmonton, Canadá: Lone Pine Publishing. 215 páginas. ISBN 0-919433-47-2 
  20. Guzmán G. (1973). «Some distributional relationships between Mexican and United States mycofloras». Mycologia. 65 (6): 1319–30. JSTOR 3758146. PMID 4773309. doi:10.2307/3758146 
  21. a b Grönwall O, Pehrson Å. (1984). «Nutrient contents in fungi as a primary food of the red squirrel Sciurus vulgaris L.». Oecologia (Berlin). 64 (2): 230–1. JSTOR 4217450. doi:10.1007/BF00376875 
  22. Rogerson CT, Samuels GJ. (1994). «Agaricolous species of Hypomyces». Mycologia. 86 (6): 839–66. JSTOR 3760597. doi:10.2307/3760597 
  23. Redhead S, Groves JW. (1979). Edible and Poisonous Mushrooms of Canada. Ottawa, Canadá: Research Branch, Agriculture Canada. ISBN 0-660-10136-X 
  24. Elvin-Lewis MPF, Lewis WH. (2003). Medical Botany: Plants Affecting Human Health. Chichester, Reino Unido: John Wiley & Sons. 61 páginas. ISBN 0-471-62882-4 
  25. Steidle H. (1930). «Contributions to the toxicology of the higher mushrooms. 1st note: Lactarius torminosus». Archiv für Experimentalle Pathologie und Pharmakologie. 151 (3/4): 232–54 
  26. Widen KG, Seppa EL. (1979). «15-Hydroxyblennin A, a new lactarane-type sesquiterpene lactone isolated from Lactarius torminosus». Phytochemistry. 18 (7): 1226–7. doi:10.1016/0031-9422(79)80144-2 
  27. Cerri R, de Simone F, Senatore F. (1981). «Sterols from three Lactarius species». Biochemical Systematics and Ecology. 9 (4): 247–8. doi:10.1016/0305-1978(81)90002-8 
  28. Camazine S, Lupo TL Jr. (1984). «Labile toxic compounds of the Lactarii: the role of the laticiferous hyphae as a storage depot for precursors of pungent dialdehydes». Mycologia. 76 (2): 355–8. JSTOR 3793113. doi:10.2307/3793113 

Bibliografia editar

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Lactarius torminosus», especificamente desta versão.
  • Hesler LR, Smith AH. (1979). North American Species of Lactarius (em inglês). Michigan: The University of Michigan Press. 841 páginas. ISBN 0-472-08440-2 

Ligações externas editar

 
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Lactarius torminosus