Leymah Gbowee

uma ativista africana

Leymah Roberta Gbowee (Monróvia, 1 de fevereiro de 1972) é uma ativista africana encarregada de organizar o movimento de paz que colocou fim à Segunda Guerra Civil da Libéria em 2003. Tal conduziu à eleição de Ellen Johnson-Sirleaf como a primeira mulher presidente de um país africano.[1] Gbowee foi em 2011 uma das três personalidades galardoadas com o prémio Nobel da paz junto com a sua compatriota Sirleaf e a iemenita Tawakkol Karman.

Leymah Gbowee Medalha Nobel
Leymah Gbowee
Leymah Gbowee falando a imprensa durante a conferência da Eastern Mennonite University em Harrisonburg (EUA).
Nascimento 1 de fevereiro de 1972 (52 anos)
Monróvia
Nacionalidade liberiana
Cidadania Libéria
Alma mater
  • Universidade Menonita Oriental
Ocupação ativista
Prêmios Nobel da Paz (2011)
Empregador(a) Universidade Columbia
Religião luteranismo

Biografia editar

Leymah Gbowee nasceu na zona central da Libéria. Aos 17 anos mudou-se para Monróvia, a capital, quando a Segunda Guerra Civil rebentou. Formou-se como terapeuta durante a guerra civil e trabalhou com crianças que foram meninos-soldados do exército de Charles Taylor.[2] Rodeada pelas imagens de guerra, Gbowee deu-se conta de que "se qualquer mudança tivesse que acontecer na sociedade, isso teria que ser feito pelas mães".[3] Gbowee tem seis filhos.[4]

Movimento pela Paz editar

"As mulheres do movimento pela paz liberiano demonstrou ao mundo que os movimentos populares são essenciais para manter a paz, para que as mulheres em cargos de liderança são corretores eficazes para a paz e a importância dos movimentos de justiça social culturalmente relevantes. A experiência da Libéria é um bom exemplo para o mundo de que as mulheres podem-mulheres-especialmente africanos ser condutores de paz" [5]

Prémios editar

Formação editar

  • Mestre em Transformação de Conflitos pela Universidade Menonita do Leste em Harrisonburg (Virgínia).
  • Diplomas em Prevenção de Conflitos e Formação em Consolidação da Paz pelo Instituto das Nações Unidas, Centro de Cura do Trauma das Vítimas da Guerra (Camarões), e Educação Pacifica Não-Violenta (Libéria).[9]

Referências

Ligações externas editar

 
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Precedida por
Liu Xiaobo
Nobel da Paz
2011
com Ellen Johnson-Sirleaf e Tawakel Karman
Sucedida por
União Europeia