Luiz Felipe Pondé

escritor e professor universitário brasileiro

Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé (Recife, 29 de abril de 1959) é um filósofo, escritor, ensaísta,[3] professor universitário e palestrante brasileiro. É doutor em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com pós-doutorado pela Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Luiz Felipe Pondé
Luiz Felipe Pondé
Pondé em 2020
Nome completo Luiz Felipe de Cerqueira e Silva Pondé
Nascimento 29 de abril de 1959 (64 anos)
Recife, Pernambuco
Residência São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade de São Paulo
Ocupação filósofo
escritor
Profissão professor
Empregador(a)
Religião nenhuma (agnóstico)[nota 1]

Apresenta o programa Linhas Cruzadas, da TV Cultura, em parceria com a jornalista Thaís Oyama.[4] Escreveu, dentre outras obras, o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia e Marketing existencial.[5] É também colunista da Gazeta do Povo[6] e da Folha de S.Paulo, escrevendo semanalmente no jornal.[3]

Biografia editar

Luiz Felipe Pondé é pernambucano, nascido na cidade de Recife, filho de um militar católico e mãe judia.[7] É casado com Danit Zeava Falbel Pondé, israelense e também judia, que conheceu em um kibutz. O casal tem dois filhos, Dafna e Noam.[8][9]

Iniciou a carreira acadêmica cursando medicina na Faculdade de Medicina da Bahia, mas não concluiu o curso. Mais tarde também cursou filosofia na Universidade de São Paulo (USP), tendo feito doutorado pela mesma instituição, com suporte financeiro e mestrado pela Universidade de Paris. Realizou pós-doutorado na Universidade de Tel Aviv. Atualmente, é vice-diretor e coordenador de curso na Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). É também professor de Ciências da religião na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de filosofia na FAAP.

Ideias editar

Pondé dedicou sua tese de doutorado, mais tarde transformada em livro, sobre a antropologia de Blaise Pascal.[10] O filósofo francês, bem como o jansenismo e o "agostianismo" a que Pascal seguia, são marcantes em sua visão de mundo.[11]

A verdade não é primeira: ela é uma desilusão; ela é sempre uma desmistificação que supõe a mistificação que a funda e que ela (a desmistificação) desnuda", afirma Pascal Quignard no prefácio do livro de Esprit. Eis a ideia de moral no jansenismo: a verdade moral é sempre negativa, sempre ilumina a sombra que se esconde por trás daquele que se julga justo.
— diz Luiz Felipe Pondé.[12]

A ideia e a filosofia de Pondé baseiam-se num certo pessimismo, na valorização das tradições religiosas ocidentais e no combate ao pensamento politicamente correto nos meios universitários. Define-se como um "rato de universidade" e carrega fortes influências do filósofo alemão Friedrich Nietzsche e do existencialismo.[13]

Estilo editar

Fã declarado de Nelson Rodrigues,[14] a quem, parafraseando Sábato Magaldi denomina como "um jansenista brasileiro",[15] Pondé muitas vezes se expressa por meio de aforismos sobre o cotidiano.[16]

Sem hipocrisia não há civilização - e isso é a prova de que somos desgraçados: precisamos da falta de caráter como cimento da vida coletiva.
— Luiz Felipe Pondé.[17]

O pensamento Liberal Conservative editar

 
Com Marcia Tiburi, no programa de televisão Café Filosófico, em 3 de Novembro de 2008.[18]

Pondé tem sido ávido divulgador do pensamento que nomeia como "liberal-conservative", que engloba, segundo o filósofo, ideias de autores como David Hume (sua moral), Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hayek, T.S. Eliot, Michael Oakeshott, Isaiah Berlin, Russell Kirk, Theodore Dalrymple, John Gray, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Phyllis Schlafly e Roger Scruton.[19] Essa definição de Pondé, contudo, é criticada pelo filósofo Roger Scruton, que rejeita a aproximação entre o conservadorismo e o liberalismo,[20] e muitos autores supracitados nunca se definiram como "liberal conservatives".[21] Pondé traça uma linha de pensamento comum entre esses autores, liberais ou conservadores.[22]

Embora não haja tantos pensadores que usem explicitamente essa definição, com algumas exceções como o brasileiro Meira Penna,[23] o termo é justificado por diversas razões. Roger Scruton, por exemplo, considera liberais conhecidos e importantes tais como Friedrich Hayek, Adam Smith e David Hume como conservadores.[24][25] Russel Kirk aceitava a aproximação do liberalismo clássico com o conservadorismo,[26] bem como seu amigo e influência, Wilhelm Röpke, economista liberal de valores conservadores, que em certas situações inclusive se definiu como liberal-conservador.[27]

Edmund Burke era um Whig em sua época, do partido liberal britânico que se opunha ao partido de linha mais conservadora, Tory.[28] Defendia a liberdade de mercado[29] e admirava Adam Smith. Sobre o último, ele disse, em uma carta: 'tenho uma profunda admiração por seu trabalho e por seu caráter'.[30] O sistematizador do liberalismo, Lord Acton, ele mesmo um católico, considerava como tendo elementos fortemente liberais Tomás de Aquino, e considerava Edmund Burke um dos maiores liberais.[31][32]

David Hume é considerado tanto como um liberal quanto como um dos primeiros conservadores.[33][34]

Friedrich Hayek, embora não se declarasse um conservador, considerava-se um 'Old Whig', em explícita e direta referência a Edmund Burke, que se definiu como um 'Old Whig'. Hayek considerava que o liberalismo legítimo teve uma de suas maiores expressões em Edmund Burke.

Alexis de Tocqueville é influência de liberais e conservadores e pouco se sabe se ele era um ou outro. Ele, tal como Burke, enfatizava o valor da família, da moral e das instituições, e era forte defensor da liberdade e opositor do Antigo Regime.[35] Da mesma forma pode-se falar sobre Bertrand de Jouvenel. Ronald Reagan[36] e Margareth Tatcher[37] quase explicitamente se disseram dentro dessa categoria.

Pondé coordena a biblioteca da editora É Realizações, chamada "Crítica Social", cujo propósito é o de disponibilizar ao público obras introdutórias ao pensamento de intelectuais, normalmente alinhados a esse tipo de pensamento, que se destacaram do século XX.[22]

Moral editar

Pondé acredita que os atos morais são motivados pelas experiências e paixões do indivíduo (fobias, traumas, experiências) e não por princípios ou pela razão, aderindo à visão do filósofo David Hume.[38] Além disso, segundo ele, todo ato moral demandaria sacrifício, sofrimento, combate.[39]

Religião editar

Pondé é crítico do ateísmo materialista, entendido por ele como filosoficamente raso e aborrecido. Mesmo não sendo seguidor de nenhuma religião em especial, encontra na hipótese do Deus bíblico algo atraente e belo.[2]

No entanto a posição pessoal de Pondé diante da crença em Deus é dúbia. Perguntado em entrevista feita pelo site da Rede Bandeirantes sobre o seu suposto abandono do ateísmo, Pondé responde que não havia deixado de ser um ateu no sentido filosófico, porém entendendo que "Deus" é o maior conceito produzido pela filosofia.[40]

Na realidade não é que eu deixei de ser ateu, filosoficamente eu continuo ateu, quero dizer, continuo achando o ateísmo a hipótese mais fácil na filosofia. Agora, eu acho 'Deus' um conceito, o maior conceito que a filosofia humana já produziu. Eu acho muito mais interessante se 'Deus' existir. Agora, pra mim é muito fácil ser ateu.

Em entrevista dada à jornalista Eliana de Castro, Pondé diz ser apaixonado pela ideia de Deus, mesmo não tendo qualquer tipo de relacionamento ou necessidade de fazer pedidos a alguma força superior. Nessa mesma entrevista ele diz que "Deus" é um personagem que o encanta e que espera ser a sua existência verdadeira. Além disso, é apresentado como sendo um "ateu apaixonado por Deus".[41] Em outra entrevista, dada ao "Jornal de Jundiaí Regional", trata a ideia de Deus como sendo uma hipótese.[42]

Não fico me perguntando por que tal fato aconteceu comigo. Algo diferente entre mim e a maioria dos ateus que conheço é que eu não tenho bode de Deus, não tenho raiva Dele, nem acho que sacaneou ninguém. Já vivi a perda de pai, mãe e uma irmã que morreu dois anos atrás e, nesses momentos, não é que não exista sofrimento, mas não é um sofrimento pautado por revolta ou que exige explicação. Aceito. Me aceito como mortal. Agora, tenho alma, sou muito sensorial. Vou para a ópera e choro, as sensações regem a forma como me relaciono com o mundo.[1]

Em 2011, em entrevista à revista Veja, Pondé declarou ter deixado de ser ateu. "Comecei a achar o ateísmo aborrecido do ponto de vista filosófico. A hipótese do Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. (...) Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica", afirmou.[2]

Em 25 de abril de 2020, no programa "O Mundo Pós-Pandemia" da CNN Brasil, Pondé se autointitula como ateu não praticante.[43]

Política editar

Luiz Felipe Pondé se define como liberal-conservador, defendendo o liberalismo na economia e na moral, e o conservadorismo na política.[44]

Em abril de 2021, Pondé defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro. Fazendo referência ao cenário hipotético para as eleições de 2022, ele escreveu: "Num cenário de horror eleitoral em 2022, Bolsonaro é o Alien e Lula é o Predador. Numa eventual disputa no segundo turno em 2022 entre Bolsonaro e Lula, a sensibilidade conservadora indica que o Lula seria a opção menos ruim". Segundo Pondé, Lula representaria o “conservadorismo” no embate contra Bolsonaro em 2022. Também escreveu que:[45]

Lula faz acordos melhor do que Bolsonaro. Tem uma tendência apaziguadora e é muito mais inteligente. Provavelmente aprendeu um tanto nesses anos e pode querer imitar Mandela: nada de vinganças. Bolsonaro é um zumbi. A praga petista foi seguida pelo apocalipse zumbi dos bolsonaristas comedores de cérebro. Patinamos até hoje.[45]

O professor de filosofia já havia declarado voto contra Bolsonaro anteriormente. Em 2016, em entrevista cedida ao Roda Viva, apesar de ter dito que "o PSOL é o fim da picada" [sic], declarou que, se forçado a escolher entre o psolista Jean Wyllys e Bolsonaro, "provavelmente" escolheria o primeiro, recebendo sorrisos dos entrevistadores do programa.[44] As declarações geraram polêmica colocando Pondé em evidência nos debates da Internet no Brasil e muitos conservadores se indignaram, como o professor havia dito que aconteceria. Pondé também é um opositor da presidenciável da direita francesa, nas eleições de 2017: Marine Le Pen,[46] afirmando que seria um desastre se ela ganhasse. Também é um crítico do ex-presidente conservador estadunidense Donald Trump.

Controvérsias editar

Apoio ao veto à criação da cátedra Foucault editar

Em 2015, Pondé se envolveu em uma controvérsia ao escrever um artigo na Folha de S.Paulo no qual defendia a decisão da PUCSP de barrar a criação de uma cátedra para o filósofo francês Michel Foucault, ateu e crítico da Igreja.[47] Pondé questionava: "Por que a esquerda criticava o cerceamento da liberdade de pensamento enquanto continuava a ser contra cátedras para autores conservadores, como Edmund Burke ou Michael Oakeshott?"[48]

Jeanne Marie Gagnebin, professora Titular do Departamento de Filosofia da PUCSP, redigiu uma nota afirmando que "não foram alguns professores esquerdistas que propuseram a cátedra, mas sim colegas da América Latina e da França, com o apoio do Consulado francês, impressionados pela qualidade dos trabalhos apresentados em 2011 no VII colóquio Foucault", e que "não se trata de impor um autor, mas sim de reconhecer a qualidade do trabalho efeituado por vários colegas e a presença da PUC no debate filosófico atual."[49]

Coluna sobre o autismo editar

Em agosto de 2022, Pondé escreveu para a Folha uma coluna intitulada O diagnóstico de autismo se transformou numa tendência de estilo hype, na qual afirma que o autismo estaria sendo tratado como moda de comportamento. Além disso, Pondé faz menção a uma teoria de Donald Woods Winnicott que aponta como causa do isolamento autista a rejeição materna à criança, escrevendo que Qual o pecado dessa teoria? Está no fato de ela apontar para o ambiente destrutivo – inclusive sendo a mãe parte essencial dessa destrutividade – como causa essencial do autismo.[50]

O artigo recebeu críticas diversas.[51] Em uma coluna de opinião na Folha, Bruno Andraus Filardi e José Gallucci Neto, respectivamente oncogeneticista e psiquiatra associados à Faculdade de Medicina da USP, escrevem que Desde a década de 1970, [...] ficaram óbvias a predominante associação genética hereditária ao TEA e a pouca ou não associação com fatores ambientais compartilhados, e que os fatores ambientais que possuem aceitação como possíveis causas do autismo são os que promovem alterações no sistema nervoso central do feto, como exposição a drogas. Os autores escrevem ainda que há abundante e inequívoco material científico para rejeitarmos as ideias de Donald Woods Winnicott, e que a associação causal trazida por Pondé reforçaria o estigma sobre a família e a criança. Por fim, criticam o autor por "cometer o mesmo equívoco que muito já o fez criticar outras pessoas [...] ao trazer ideias formuladas a priori das evidências e que, à luz dos conhecimentos atuais, não fazem qualquer sentido. Um terraplanismo, como ele já se referiu em outras ocasiões.".[52]

Obras editar

Co-autoria editar

É co-autor dos livros:

  • Por que virei a direita: Três intelectuais explicam sua opção pelo conservadorismo (Três Estrelas, 2012) com João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield;
  • O que move as paixões (Papirus 7 Mares, 2017) com Clóvis de Barros Filho; Verdades e mentiras: ética e democracia no Brasil (Parirus 7 Mares, 2017) com Leandro Karnal, Mario Sergio Cortela e Gilberto Dimentein (Papirus 7 Mares, 2017);
  • Felicidade: modos de usar (Planeta do Brasil, 2019) também com Mario Sergio Cortela e Leandro Karnal e
  • Quem tem medo do lobo mau? O impacto do politicamente correto na formação das crianças com Ilan Brenman (Papirus 7 Mares, 2019).

Cursos on-line editar

Todos os cursos online lançados por Pondé podem ser encontrados na plataforma EAD Hotmart. A ordem aqui estabelecida tem como base as datas de lançamento dos cursos:

  • História da Filosofia Antiga, Os Filósofos que me Formaram (2018)
  • Antiguidade Tardia, Os Filósofos que me Formaram (2018)
  • Pecados, Uma Anatomia da Alma (2019)
  • Filosofia Medieval, Os Filósofos que me Formaram (2019)
  • Amor, Desejo e Morte (2019)
  • Como Ler os Clássicos (2019)
  • Renascimento e Filosofia Moderna, Os Filósofos que me Formaram (2020)
  • Pecados, Uma Anatomia da Alma (2) (2020)
  • O Mercado da Pandemia (2020)
  • Comentários Bíblicos, A Busca do Filósofo Hebreu (2020)
  • Como Ler os Clássicos II (2020)
  • Conservadorismo Para Além do Blá-Blá-Blá da Polarização (2021)
  • A Existência no Século XXI - Ao Vivo (2021)
  • Modernidade Bipolar, Os Filósofos que me Formaram (2022)
  • Infelicidade nos Clássicos (2022)
  • Filosofia das Paixões - Ao Vivo (2022)
  • Fragmentos do Contemporâneo, Os Filósofos que me Formaram (2023)
  • Freud, o Crítico da Cultura (2023)

Aulas avulsas editar

  • Ética na Política (2022)
  • Ansiedade Contemporânea (2022)
  • Jovens de Hoje (2023)

Ver também editar

Notas e referências

Notas

  1. A crença pessoal de Pondé é indefinida. Já declarou-se ateu, mas é considerado como "tendo a possibilidade de ser agnóstico",[1] havendo declarado em outra entrevista acreditar em Deus.[2]

Referências

  1. a b «Luiz Felipe Pondé filosofa sobre fé e religião». Consultado em 22 de agosto de 2016 
  2. a b c Reinaldo Azevedo (10 de julho de 2011). «Por que o cristianismo é moralmente superior à esquerda materialista. Ou: A estupidez dos jantares inteligentes». Veja. Consultado em 26 de maio de 2023 
  3. a b «Colunista: Luiz Felipe Pondé | Folha». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de agosto de 2021 
  4. «Linhas Cruzadas». TV Cultura. Consultado em 4 de setembro de 2022 
  5. «FAAP:organizacao». Consultado em 14 de outubro de 2016 
  6. Luiz Felipe Pondé
  7. «Pondé estudou com jesuítas e morou em kibutz». Folha de S.Paulo. 7 de janeiro de 2007. Consultado em 21 de dezembro de 2018 
  8. «Luiz Felipe Pondé - Uma Conversa Família com o Polêmico Filósofo e Psicanalista». Redação Pais e Filhos. 3 de agosto de 2011. Consultado em 11 de novembro de 2017 
  9. Pondé, Danit Zeava Falbel. O Conceito de Medo em Winnicott (Dissertação de Mestrado) (PDF). [S.l.]: Unicamp. Consultado em 11 de novembro de 2017 [ligação inativa]
  10. PONDÉ, Luiz Felipe; SILVA, Franklin Leopoldo e. O homem insuficiente - comentários sobre antropologia pascaliana. 1997.Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
  11. Palestra sobre Cornelius Jansenius, com Luiz Felipe Pondé e Andrei Venturini, AUTOR: Jansenius, Cornelius, TRADUÇÃO E APRESENTAÇÃO: Martins, Andrei Venturini, ISBN 978-85-69677-01-7 Ano: 2016
  12. «Da Falsidade». Folha de S.Paulo 
  13. «Luiz Felipe Pondé fala sobre Olavo de Carvalho». Direita TV. Consultado em 27 de junho de 2017 
  14. «Luiz Felipe Pondé». Consultado em 14 de outubro de 2016. Arquivado do original em 12 de maio de 2016 
  15. A Filosofia Da Adúltera. Ensaios Selvagens, 1 Agosto 2013 por Luiz Felipe Pondé, pag. 14-15
  16. «Em a filosofia da adúltera ponde se inspira em Nelson Rodrigues». Consultado em 14 de outubro de 2016 
  17. PONDÉ, Luiz Felipe (2010). Contra um mundo melhor. ensaios do afeto 1ª ed. São Paulo: Leya. p. 86. 216 páginas. ISBN 978-85-62936-69-2 
  18. YouTube - Café Filosófico: Filosofia na Alcova - Com Luiz Felipe Pondé e Marcia Tiburi. Acessado em 03/07/2018.
  19. «A Camisa Do Feliciano». Consultado em 14 de outubro de 2016 
  20. «Kurtz, Scruton, and liberal reason». www.amnation.com. Consultado em 26 de agosto de 2021 
  21. «Why I am not a conservative. – By F.A. Hayek, An Important Essay For the Freedom Inclined» (em inglês). Consultado em 14 de outubro de 2016 [ligação inativa]
  22. a b «Biblioteca Crítica Social». Consultado em 14 de outubro de 2016 
  23. Penna, Meira. O Dinossauro (PDF). [S.l.: s.n.] p. 321 [ligação inativa]
  24. Scruton, Roger. «Hayek and conservatism». Cambridge. É importante, apesar de tudo, reconhecer que os argumentos e idéias centrais de Hayek fazem parte da tradição conservadora 
  25. Scruton, Roger. Como ser um conservador. [S.l.: s.n.] p. 71. Não devemos nos surpreender, portanto, com a tendência dos pensadores conservadores britânicos — especialmente, Hume, Smith, Burke e Oakeshott — a não ver uma tensão entre a defesa do livre mercado e a visão tradicionalista da ordem social. 
  26. Kirk, Russel. A Dispassionate Assessment of Libertarians. [S.l.: s.n.] Libertarians of this description usually are intellectual descendants of the old “classical liberals;” they make common cause with regular conservatives against the menace of democratic despotism and economic collectivism. 
  27. Ropke, Wilhem. Civitas Humana. [S.l.: s.n.] p. xvii. The fundamental attitude of both the constructive and the critical parts of my early might perhaps be described as Liberal-Conservative. 
  28. Reader, Linda. «The Liberalism/Conservatism Of Edmund Burke and F. A. Hayek: A Critical Comparison». Humanitas 
  29. Burke, Edmund. Thoughts and Details on Scarcity. [S.l.: s.n.] (...) with thankfulness to the benign and wise disposer of all things, who obliges men, whether they will or not, in pursuing their own selfish interests, to connect the general good with their own individual success. [ligação inativa]
  30. «Edmund Burke Reviews Adam Smith, Twice» 
  31. Acton, Lord. The History of Freedom and Other Essays. [S.l.: s.n.] This language, which contains the earliest exposition of the Whig theory of the revolution, is taken from the works of St. Thomas Aquinas. 
  32. Acton, Lord. Lectures on Modern History. [S.l.: s.n.] A hundred years passed before Whiggism assumed the universal and scientific character. In the American speeches of Chatham and Camden, in Burke’s writings from 1778 to 1783, in the Wealth of Nations, and the tracts of Sir William Jones, there is an immense development. (...) The progress is entirely consistent; and Burke’s address to the colonists is the logical outcome of the principles of liberty and the notion of a higher law above municipal codes and constitutions, with which Whiggism began. 
  33. «David Hume and the Conservative Tradition» [ligação inativa]
  34. Friedrich Hayek. «The Legal and Political Philosophy of David Hume» 
  35. Lakoff, Sanford. Tocqueville, Burke, and the Origins of Liberal Conservatism. [S.l.: s.n.] 
  36. Reagan, Ronald. Inside Ronald Reagan. [S.l.: s.n.] If you analyze it I believe the very heart and soul of conservatism is libertarianism. (...) if we were back in the days of the Revolution, so-called conservatives today would be the Liberals and the liberals would be the Tories. 
  37. Thatcher, Margaret. Keith Joseph Memorial Lecture ("Liberty and Limited Government"). [S.l.: s.n.] The kind of Conservatism which he and I — though coming from very different backgrounds — favoured would be best described as "liberal ", in the old-fashioned sense. And I mean the liberalism of Mr Gladstone not of the latter day collectivists. 
  38. PONDÉ, Luiz Felipe (2010). Contra um mundo melhor. ensaios do afeto 1ª ed. (São Paulo: Leya). p. 88
  39. PONDÉ, Luiz Felipe (2010). Contra um mundo melhor. ensaios do afeto 1ª ed. (São Paulo: Leya). p. 69
  40. Vídeo "Luiz Felipe Pondé conta por que deixou de ser ateu", disponível no TV UOL.
  41. FaustoMag. «Luiz Felipe Pondé: "Deus é o maior personagem da literatura ocidental» (em português). Consultado em 16 de julho de 2016 
  42. «Autor de best-seller, Luiz Felipe Pondé, fala sobre ética e religião». Jornal de Jundiaí Regional. 14 de dezembro de 2015. Consultado em 16 de julho de 2016. Arquivado do original em 6 de agosto de 2016 
  43. «O Mundo Pós-Pandemia». CNN Brasil. 25 de abril de 2020. Consultado em 26 de abril de 2020 
  44. a b Rodrigo Constantino (9 de agosto de 2016). «Pondé no Roda Viva: foi bem no geral, mas faltou um pouco de coragem?». Gazeta do Povo. Consultado em 26 de maio de 2023 
  45. a b Luiz Felipe Pondé (4 de abril de 2021). «Entre Bolsonaro e Lula na disputa eleitoral de 2022, petista é o menos ruim». Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de maio de 2023 
  46. A idiotia como método – Entrevista com Luiz Felipe Pondé link
  47. Paulo Ghiraldelli. «Os Novos Senhores de Escravos». Consultado em 24 de Janeiro de 2022 
  48. «Da missa a metade - 15/06/2015 - Luiz Felipe Pondé - Colunistas - Folha de S.Paulo». m.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de julho de 2020 
  49. Jeanne Marie Gagnebin (17 de junho de 2015). «Cátedra Foucault: resposta à coluna de Luiz Felipe Pondé». Blog do Departamento de Filosofia da PUCSP. Consultado em 17 de julho de 2020 
  50. Luiz Felipe Pondé (28 de agosto de 2022). «O diagnóstico de autismo se transformou numa tendência de estilo hype». Folha de S.Paulo. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  51. Autismo, Redação do Canal (29 de agosto de 2022). «Pondé afirma em texto que autismo está no 'hype' e recebe críticas». Canal Autismo. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  52. «Opinião - Bruno Andraus Filardi e José Gallucci Neto: Réplica: Estereótipos sobre autismo mencionados por Pondé não fazem sentido». Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 2022. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  53. Filósofos falam sobre o livro 'Cortela&Karnal­&Pondé — Felicidade — Modos de Usar'

Bibliografia editar

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Ligações externas editar