Margarida da Saxónia, Duquesa de Brunsvique-Luneburgo

Margarida da Saxónia (Meissen, 4 de agosto de 1469 – Weimar, 7 de dezembro de 1528) foi uma princesa da Saxónia da linha ernestina da Casa de Wettin por nascimento e uma duquesa de Brunsvique-Luneburgo por casamento.

Margarida
Princesa da Saxónia
Margarida da Saxónia, Duquesa de Brunsvique-Luneburgo
Duquesa de Brunsvique-Luneburgo
Reinado 27 de fevereiro de 1487
a 7 de dezembro de 1528
Antecessor(a) Ana de Nassau-Dillenburg
Sucessor(a) Sofia de Mecklemburgo-Schwerin, Duquesa de Brunsvique-Luneburgo
 
Nascimento 4 de agosto de 1469
  Meissen, Eleitorado da Saxónia, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 7 de dezembro de 1528 (59 anos)
  Weimar, Eleitorado da Saxónia, Sacro Império Romano-Germânico
Marido Henrique I, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Descendência Ana de Brunsvique-Luneburgo
Isabel de Brunsvique-Luneburgo
Oto I, Duque de Brunsvique-Harburgo
Ernesto I, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Apolónia de Brunsvique-Luneburgo
Ana de Brunsvique-Luneburgo
Francisco, Duque de Brunsvique-Luneburgo
Casa Wettin
Welf
Pai Ernesto, Eleitor da Saxónia
Mãe Isabel da Baviera, Eleitora da Saxónia

Vida editar

Margarida era filha do príncipe-eleitor Ernesto da Saxónia (1441–1486) e da sua esposa, a princesa Isabel (1443–1484), filha de Alberto III, Duque da Baviera. Os seus irmãos, Frederico, o Sábio e João, o Firme foram príncipes-eleitores da Saxónia; a sua irmã, a princesa Cristina foi rainha da Dinamarca.

Margarida casou-se a 27 de Fevereiro de 1487 em Celle com Henrique I, Duque de Brunsvique-Luneburgo. Henrique já vivia na corte da Saxónia desde os doze anos de idade. As negociações para o casamento já teriam começado em 1469, quando o pai dele, Oto V, Duque de Brunsvique-Luneburgo formou uma aliança com o tio de Margarida, Guilherme III, Conde da Turíngia. O lado da Saxónia decidiu atrasar as negociações até à expansão do Castelo de Celle ser concluída, uma vez que o distrito e o castelo de Celle tinham sido prometidos a Margarida como parte da sua herança de viuvez.

Margarida morreu em 1528 e foi enterrada na Igreja de São Pedro e São Paulo em Weimar.

Descendência editar

Do seu casamento, Margarida teve os seguintes filhosː

  1. Ana de Brunsvique-Luneburgo (7 de Março de 1492 - 1500), morreu com cerca de oito anos de idade;
  2. Isabel de Brunsvique-Luneburgo (11 de Setembro de 1494 - 2 de Abril de 1572), casada com Carlos II, Duque de Gueldres; sem descendência;
  3. Oto I, Duque de Brunsvique-Luneburgo (24 de Agosto de 1495 – 11 de Agosto de 1549), casou-se morganaticamente com Meta von Campe; com descendência;
  4. Ernesto I, Duque de BBrunsvique-Luneburgo (27 de Junho de 1497 – 11 de Janeiro de 1546), casou-se com a princesa Sofia de Mecklemburgo-Schwerin;
  5. Apolónia de Brunsvique-Luneburgo (8 de Março de 1499 - 31 de Agosto de 1571), tornou-se freira;
  6. Francisco, Duque de Brunsvique-Luneburgo (23 de Novembro de 1508 - 23 de Novembro de 1549), casou-se com a princesa Clara de Saxe-Lauemburgo; com descendência.

Genealogia editar

Os antepassados de Margarida da Saxónia, Duquesa de Brunsvique-Luneburgo em três gerações
Margarida da Saxónia, Duquesa de Brunswick-Lüneburg Pai:
Ernesto, Eleitor da Saxónia
Avô paterno:
Frederico II, Eleitor da Saxônia
Bisavô paterno:
Frederico I, Eleitor da Saxônia
Bisavó paterna:
Catarina de Brunsvique-Luneburgo
Avó paterna:
Margarida da Áustria, Eleitora da Saxónia
Bisavô paterno:
Ernesto I da Áustria
Bisavó paterna:
Cimburga da Mazóvia
Mãe:
Isabel da Baviera, Eleitora da Saxónia
Avô materno:
Alberto III, Duque da Baviera
Bisavô materno:
Ernesto, Duque da Baviera
Bisavó materna:
Isabel Visconti
Avó materna:
Ana de Brunsvique-Grubenhagen-Einbeck
Bisavô materno:
Eurico I, Duque de Brunsvique-Grubenhagen-Einbeck
Bisavó materna:
Isabel de Brunsvique-Göttingen

Referências editar

  • Martina Schattkowsky: Witwenschaft in der frühen Neuzeit, Universitätsverlag Leipzig, 2003, p. 171 ff (Online)
  • Horst Masuch: Das Schloss in Celle, A. Lax, 1983
  • Ingetraut Ludolphy: Friedrich der Weise: Kurfürst von Sachsen 1463- 1525, Vandenhoeck und Rupprecht, Göttingen, 1984