Metrovías S.A. é uma empresa argentina, concessionária do serviço de passageiros do Ferrocarril General Urquiza da rede ferroviária argentina. Foi integrante de da empresa UGOFE, que administrou provisoriamente (em caráter emergencial) a prestação de serviços de passageiros dos Ferrocarril General San Martín, Ferrocarril Belgrano Sur e Ferrocarril General Roca. Também foi a operadora do Metro de Buenos Aires entre 1994 e 2021.[1] De caráter privado, 90% de suas ações pertencem ao grupo Roggio.[2][3]

Metrovías S.A.
empresa privada
Fundação 1 de janeiro de 1994 (30 anos)
Sede Buenos Aires
Pessoas-chave Alberto Verra, presidente
Website oficial http://www.metrovias.com.ar

História editar

No início da década de 1990, o presidente argentino Carlos Saúl Menem iniciou um processo de privatização das empresas estatais.

Mediante o Art. 13 do decreto 2074/90, expedido em 3 de outubro de 1990, a concessão de exploração dos servíços prestados pela empresa Subterráneos de Buenos Aires S.E. (SBASE). Mediante este decreto firmado pelo poder executivo nacional foram concedidas as lnhas de metrô, VLT e do serviço de subúrbios do Ferrocarril General Urquiza ao consórcio Metrovías (formado pelas empresas Benito Roggio e hijos S.A, Cometrans S.A., Burlington Northern RR. Co., Morrison Knudsen Corporation Inc. e S.K.F. SACCIFA) que começou a operar toda a rede do metrô em 1 de janeiro de 1994, quando terminou a administração da empresa estatal Subterráneos de Buenos Aires (SBASE), de propriedade do governo da cidade de Buenos Aires e da linha de subúrbios do Ferrocarril Urquiza, administrados provisóriamente pelos Ferrocarriles Metropolitanos Sociedad Anónima (FEMESA) e anteriormente pelos Ferrocarriles Argentinos até sua privatização.

Em 2004 o estado nacional argentino cancelou a concessão do consórcio Metropolitano sobre o Ferrocarril General San Martín por má prestação de serviços. Para operar essa linha emergencialmente, foi criada a Unidad de Gestión Operativa Ferroviaria de Emergencia (UGOFE), que iniciou a administração do serviço em 7 de janeiro de 2005. A UGOFE é formada pelo estado nacional, Metrovías e as demais concessionárias das restantes linhas de subúrbios da grande Buenos Aires: Ferrovías e Trenes de Buenos Aires (TBA).[4]

Em 22 de maio de 2007, o consórcio Metropolitano também teve cancelados os contratos de concessão das linhas Belgrano Sur e Roca. Desde então a UGOFE assumiu a concessão emergencial da operação das linhas graças aos decretos 591/2007 e 592/2007.

Em dezembro de 2021, a empresa deixou de operar o Metro de Buenos Aires, que passou a ser controlado pela Emova Movilidad, também do grupo Roggio.

 
Trem do Ferrocarril Urquiza

Críticas e controvérsias editar

Durante a sua concessão, a grande quantidade de problemas na manutenção do serviço e do material rodante prejudicou os usuários do Metro de Buenos Aires. A exigência dos trabalhadores do setor de manutenção do metrô em relação aos trens circularem em formações que cumpram as normas de segurança ferroviária e aos níveis de manutenção obrigou o defensor público Eduardo Mondino a criar, em setembro de 2007, uma comissão tripartite para solucionar este problema.[5]

Nesse período, houve também denúncias dos usuários contra a empresa por má prestação de serviços em relação aos aumentos das tarifas.[carece de fontes?]

Referências

  1. «Subte: a partir de mañana Emova Movilidad S.A. se hará cargo de la operación y mantenimiento». BA Ciudad (em espanhol). Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 31 de dezembro de 2008. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2009 
  3. http://www.metrovias.com.ar/v2/Inversores-105.asp?op=7&Item=1&Lang=
  4. «El Gobierno anuló la concesión del Roca y del Belgrano Sur». Consultado em 9 de novembro de 2009 
  5. «Acuerdo por los subtes: no habrá paro - lanacion.com». Consultado em 9 de novembro de 2009 

Ligações externas editar