Montepio (do italiano Monte di Pietà), chamado no plural Montes Pios, eram instituições de caridade e sociedades privadas de ingresso voluntário, para fornecer empréstimos de pequena escala em condições mais favoráveis ​​que as do mercado em troca de uma promessa. Onde os pobres poderiam obter uma quantidade de dinheiro e penhorar seus pertences para satisfazer as suas necessidades mais básicas que pudessem usufruir no futuro, como o de ser subsidiado em caso de doença, prisão ou impossibilidade de ganhar, e o de deixar uma pensão após a morte para sua família.[1][2]

Origens editar

Esquema nascido século XV, em Itália, por iniciativa dos franciscanos, como forma de combater a usura.

O italiano presbítero franciscano Marcos de Montegallo terá sido beatificado precisamente por ter criado Montes-Pios em várias cidades, por essa altura.[3]

Naquele tempo, essa prática não era permitida aos cristãos e apenas quem dela fazia uso eram apenas os judeus para todos pois a sua religião permitia a aplicação de juros perante o dinheiro emprestado e a crédito.

A palavra "monte" já se referia uma caixa pública de dinheiro, para atender às necessidades financeiras ou de obras públicas, e ela foi acrescenta o nome da "misericórdia (di Pietà)" de outros tipos de financiamento, e cumprindo caridade e solidariedade.

Como circunstâncias socioeconómicas foram mudando, foram criados as caixas de aforro, para incentivar a poupança ou aforro entre as classes mais baixas. Igualmente entra-se também no sistema de mutualismo e corporativismo, com a criação de seguradoras e bancos para o suportar.

Ver também editar

Referências