Os Filhos do Capitão Grant

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 Nota: Este artigo é sobre um livro de Júlio Verne. Para o filme com Maurice Chevalier, veja In Search of the Castaways.

O livro Os Filhos do Capitão Grant (em francês: Les Enfants du capitaine Grant), é um romance geográfico escrito por Júlio Verne entre os anos de 1866 e 1868. A obra é dividida em três partes (América do Sul, Austrália e Oceano Pacífico).

Les Enfants du Capitaine Grant
Os Filhos do Capitão Grant

Imagem da 1ª Edição
Autor(es) Júlio Verne
Idioma francês
País  França
Gênero Suspense Geográfico
Formato Impresso
Lançamento 1868
Edição portuguesa
Tradução A. M. da Cunha e Sá
Editora David Corazzi
Lançamento 1886
Cronologia
Da Terra à Lua
Vinte Mil Léguas Submarinas

Enredo editar

A história começa quando o aristocrata escocês lord Edward Glenarvan descobre, durante uma viagem de recreio no seu iate privado Duncan, uma garrafa dentro de um tubarão-martelo. Essa garrafa continha um pedido de socorro em três línguas (francês, inglês e alemão) mas a mensagem achava-se quase apagada pela ação da água. A primeira interpretação do documento coloca o Harry Grant, capitão do navio Britannia e mais dois marinheiros no papel de náufragos, num naufrágio ocorrido dois anos antes, em (1862) e que se encontravam na Patagónia na posse de índios. Perante esta situação, Lord Glenarvan, demonstra ser um homem de bom coração e, ainda por cima, tratando-se de um escocês, decide ir a Londres procurar autoridades que o auxiliassem em possíveis buscas ao capitão.

Enquanto Glenarvan faz essa viagem a Londres, os filhos de Harry Grant, Mary e Robert Grant, de dezasseis e doze anos respetivamente, vão a Malcom-Castle (Residência dos Glenarvan) à procura de informações sobre o seu pai, mas, na falta deste falam com a sua esposa, a lady Helena Glenarvan.

O lord, não obtendo ajuda do governo britânico, decide ele mesmo fazer as buscas nos mares austrais, pelo paralelo 37º, pois conseguia-se saber a latitude a partir do documento mas não a longitude. E por essa razão atravessa toda a Patagónia sempre seguindo o paralelo desde o Pacífico ao Atlântico sem encontrar vestígios do capitão Grant e da sua tripulação.

Mas uma nova interpretação do documento desta vez pelo sábio e distraído Jacques Paganel, um consagrado geógrafo francês, que embarca no Duncan pensado entrar no Scotia um navio a caminho da Índia, coloca o capitão Grant e os dois marinheiros, desta vez, na Austrália.

Lista de Capítulos editar

Primeira Parte - América do Sul editar

 
  • I Balance-Fish
  • II Os três documentos
  • III Malcom-Castle
  • IV Uma proposta de Lady Glenarvan
  • V A partida do Duncan
  • VI O passageiro do camarote nº6
  • VII De onde veio e para onde vai Jacques Paganel
  • VIII Um excelente homem a mais no Duncan
  • IX O estreito de Magalhães
  • X O trigésimo sétimo paralelo
  • XI Pelo Chile
  • XII A doze mil pés nos ares
  • XIII Descida de cordilheira
  • XIV Um tiro de espingarda dirigido pela providência
  • XV O espanhol de Jacques Paganel
  • XVI O rio Colorado
  • XVII Os Pampas
  • XVIII À procura de uma aguada
  • XIX Os lobos vermelhos
  • XX As planícies argentinas
  • XXI O forte Independência
  • XXII A cheia
  • XXIII Em que levam vida de pássaro
  • XXIV Onde continuam a vida de pássaro
  • XXV Entre fogo e água
  • XXVI O Atlântico

Segunda Parte - Austrália editar

 
  • I Regresso a bordo
  • II Tristão da Cunha
  • III A ilha Amesterdão
  • IV As apostas de Jacques Paganel e do major MacNabs
  • V Os ímpetos de cólera do oceano Índico
  • VI O cabo Bernouilli
  • VII Ayrton
  • VIII A partida
  • IX A província de Vitória
  • X Wimerra River
  • XI Burke e Stuart
  • XII O caminho-de-ferro de Merlbourne e Sandhurst
  • XIII Um primeiro prémio de geografia
  • XIV As minas do monte Alexandre
  • XV Gazeta da Austrália e Nova Zelândia
  • XVI Onde o major sustenta que são macacos o que vê
  • XVII Os criadores milionários
  • XVIII Os Alpes australianos
  • XIX Um lance teatral
  • XX Aland Zealand
  • XXI Quatro dias de angústias
  • XXII Eden

Terceira Parte - Oceano Pacífico editar

 
  • I O Macquarie
  • II O passado do pás de onde vão
  • III As carnificinas da Nova Zelândia
  • IV Os escolhos
  • V Os marinheiros improvisados
  • VI Em que o canibalismo é tratado teoricamente
  • VII Em que afinal abordam à terra de que deveriam fugir
  • VIII O presente do país em que se acham
  • IX Trinta milhas a norte
  • X O rio nacional
  • XI O lago Taupo
  • XII O funeral de um chefe maori
  • XIII As últimas horas
  • XIV A montanha tabu
  • XV Os grandes meios de Paganel
  • XVI Entre dois fogos
  • XVII Por que razão cruzava o Duncan na costa oriental da Nova Zelândia
  • XVIII Ayrton ou Ben Joyce?
  • XIX Uma transação
  • XX Um grito no silêncio da noite
  • XXI A ilha Tabor
  • XXII A última distração de Jacques Paganel

Adaptações editar

Ligações externas editar

 
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