Públio Cornélio Lêntulo Marcelino

 Nota: Para outros significados, veja Públio Cornélio Lêntulo.

Públio Cornélio Lêntulo Marcelino (em latim: Publius Cornelius Lentulus Marcellinus) foi senador romano da gente Cornélia que foi eleito cônsul em 18 a.C. com Cneu Cornélio Lêntulo.

Públio Cornélio Lêntulo Marcelino
Cônsul do Império Romano
Consulado 18 a.C.
Nascimento 1 a.C
  Roma
Morte 1 d.C
  Pompéia

História editar

Muito do que se sabe sobre a ancestralidade e a carreira de Cornélio Lêntulo Marcelino é incerto e se baseia em suposições. Postula-se, por exemplo, que ele possa ter sido filho de Públio Cornélio Lêntulo Marcelino, questor em 75 a.C.. Acredita-se também que ele possa ter sido triúnviro monetário em 50 a.C. e questor dois anos depois. Neste período, Marcelino comandou uma parte da defesa de Dirráquio em nome de Júlio César quando a cidade foi atacada por Pompeu, sofrendo pesadas perdas[1]. Ronald Syme defende que Marcelino provavelmente era filho do questor 48 a.C. e neto do cônsul em 56 a.C., Cneu Cornélio Lêntulo Marcelino.

Depois disto, postula-se que Marcelino tenha sido eleito pretor em 29 a.C., apesar de haver alguma dúvida sobre isto principalmente por causa do longo intervalo de tempo entre este pretorado e seu posterior consulado[2]. Em 18 a.C., Marcelino foi eleito cônsul com Cneu Cornélio Lêntulo. Durante seu mandato, o Senado e a Assembleia da plebe concederam novamente ao imperador Augusto sua autoridade extraordinária promagisterial e seu poder tribunício.

Finalmente, é possível que Marcelino tenha sido mais tarde nomeado legado imperial na província romana da Panônia nos primeiros anos do século I d.C.[3].

Ver também editar

Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Caio Sêncio Saturnino

com sine collega
com Marco Vinício (suf.)
com Quinto Lucrécio Vespilão (suf.)

Públio Cornélio Lêntulo Marcelino
18 a.C.

com Cneu Cornélio Lêntulo

Sucedido por:
Caio Fúrnio

com Caio Júnio Silano


Referências

  1. Broughton, pg. 273
  2. Syme, pg. 250
  3. Parkin, Tim G., Old Age in the Roman World: A Cultural and Social History (2003), pg. 363

Bibliografia editar