Parque Estadual da Fonte Grande

Parque Estadual da Fonte Grande de nível Municipal, localizado (a) em Vitória (ES)

O Parque Estadual da Fonte Grande é uma unidade de conservação brasileira criado em 7 de agosto de 1986 município de Vitória, Espírito Santo.[1][2]Com uma área de 260 hectares, abrange os morros da Fonte Grande, Mulundú, Santa Clara, Pedra do Vigia, Bastos e Pedra dos Olhos. Foi

Parque Estadual da Fonte Grande
Categoria II da IUCN (Parque Nacional)
Parque Estadual da Fonte Grande
Localização  Espírito Santo,  Brasil
Dados
Área 260 hectares
Criação 31 de julho de 1986 (37 anos)

Características gerais editar

O parque é a última área contígua de grande porte com vegetação característica de encostas da Mata Atlântica. A topografia é acidentada, com relevo ondulado, incluindo vales e pontões.

Localização editar

Localizado no Maciço Central da Ilha de Vitória. Possui três acessos: Rua Antônio Dell Antonia - Fradinhos e rua Alziro Viana - Centro (pedestres); Rod. Serafim Derenzi e Estrada Tião Sá - Grande Vitória (subida para veículos).

Topografia editar

Com relevo acidentado e ondulado, formando vales e pontões. O parque situa-se no centro da Ilha de Vitória. Limita-se ao norte com a região próxima a São Pedro, ao sul com o centro da Cidade, a leste com propriedades vizinhas aos bairros Fradinhos e Jucutuquara e a oeste com propriedades vizinhas aos bairros de Santo Antônio, Santa Tereza e Bela Vista. A quase totalidade de seus limites está acima do nível altímetro de 50 m e o ponto culminante do parque é 308,8 m, junto às torres de rádio e televisão. Várias fontes e bicas são localizadas em suas encostas, com destaque para São Benedito, Cazuza e Morcego, no morro da Fonte Grande. No centro do parque, forma-se um vale de fundo chato e solos úmidos.

Flora editar

O parque, outrora coberto por exuberante floresta de Mata Atlântica, apresenta-se atualmente sob domínio de estágios sucessórios de Mata Secundária, restando como remanescente primitiva apenas a vegetação rupestre. Entre as espécies que faziam parte da formação original, destacam-se o mulembá, oaderne ou cobi, o cedro e o pau-jacaré, endêmicas de Mata Atlântica. No estrato arbóreo, observa-se ainda presença de cinco folhas, angico, sapucainha, louro, pau-d'alho, juazeiro, jacarandá-bravo, embaúba, unha de vaca, quixabeira e jacarandá. No estrato arbustivo destaca-se a leiteira e a orelha de lebre. Outras espécies vegetais estão também presentes: as lianas, tais como: cipó de São João, cipó, e as epífitas barba-de-velho, bromélias e orquídeas.

Fauna editar

Répteis (jiboia, teiú, coral, jararaca, entre outros), mamíferos, entre os quais morcegos e gambás e primatas, como o sagui-de-cara-branca. Dentre os invertebrados temos a borboleta-azul. A classe mais representativa, a das aves, apresenta exemplares importantes, como sanhaço, beija-flor, jacupemba, araponga, melro, juriti, pica-pau e bem-te-vi. Todos esses representantes da fauna necessitam de habitats naturais para sua sobrevivência e reprodução, o que reforça a importância da preservação dessa área.

Referências

  1. «Parques». Prefeitura de Vitória. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  2. «Parque da Fonte Grande faz 37 anos e tem programação especial de aniversário». Prefeitura de Vitória. 28 de julho de 2023. Consultado em 21 de agosto de 2023 
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