Pinto Itamaraty
José Eleonildo Soares, conhecido no meio político como Pinto Itamaraty (São Luís, 10 de maio de 1960) é um radialista e político brasileiro. Filiado ao PSDB,[1] foi vereador (2001–2007), deputado federal (2007–2015).[2] Assumiu o mandato de Senador da República em outubro de 2016, após licença do titular Roberto Rocha.
| Pinto Itamaraty | |
|---|---|
 | |
| Senador pelo Maranhão | |
| Período | 5 de outubro de 2016 até 26 de janeiro de 2017 |
| Deputado federal pelo Maranhão | |
| Período | 1 de fevereiro de 2007 até 31 de janeiro de 2015 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | José Eleonildo Soares |
| Nascimento | 10 de maio de 1960 (63 anos) São Luís, MA |
| Partido | PTB (1999-2005) PSDB (2005-2018) Solidariedade (2018-2020) PTB (2020-2022) PSDB (2022-presente) |
| Profissão | Radialista |
Antes de entrar na política em 2000, José Eleonildo Soares era sócio da radiola Itamaraty, ganhando inicialmente o nome de Pinto da Itamaraty.
Carreira política editar
Começou a carreira política ao ser eleito vereador de São Luís em 2000, sendo reeleito em 2004 pelo PTB. A seguir migrou para o PSDB, pelo qual foi eleito deputado federal em 2006 e reeleito em 2010.
Foi eleito suplente de senador da República na chapa encabeçada por Roberto Rocha em 2014. Assumiu por três meses o cargo de senador da República. Foi a primeira vez em que o PSDB conquista o senado do Maranhão.
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[3]
Deixou o PSDB em dezembro de 2017 ao lado do grupo do vice-governador Carlos Brandão, após o partido romper com o governador Flávio Dino (PCdoB). Ingressou no Solidariedade em 2018.[4]
Foi candidato a vereador de São Luís em 2020, mas não obteve êxito.[5]
Escândalo das passagens aéreas editar
Em 2016 foi denunciado pela participação no Escândalo das passagens aéreas, ocorrido quando era deputado federal em 2009.[6] O escândalo consistia no repasse da cota de viagens aéreas a terceiros – o benefício, custeado com dinheiro público, é privilégio exclusivo de parlamentares.[7] Entre os 443 denunciados, foi o segundo que mais emitiu passagens: 388 bilhetes recebidos, o mesmo número do deputado Ilderlei Cordeiro, e uma movimentação financeira de R$ 179.370,52, tudo custeado pelo contribuinte.[7]
Referências
- ↑ «Pinto Itamaraty (2010)». UOL. Consultado em 17 de maio de 2016
- ↑ Biografia de Pinto Itamaraty (PSDB)
- ↑ Bol (13 de dezembro de 2016). «Confira como votaram os senadores sobre a PEC do Teto de Gastos 155 Do UOL, em São Paulo». Consultado em 16 de outubro de 2017
- ↑ Costa, Domingos (17 de maio de 2018). «Agora no Solidariedade, Pinto Itamaraty projeta volta à Câmara Federal». Blog do Domingos Costa. Consultado em 28 de julho de 2020
- ↑ «Resultado das Eleições e Apuração São Luís-MA no 2º Turno | G1 Eleições». g1. Consultado em 15 de março de 2023
- ↑ «Procuradoria denuncia 443 por 'farra das passagens' na Câmara, diz site». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 6 de novembro de 2016
- ↑ a b Góis, Fábio (6 de novembro de 2016). «Menos da metade dos denunciados gastou 80% do total na farra das passagens». Congresso em Foco. UOL. Consultado em 19 de novembro de 2016