Nota: Para o filme com Christina Ricci, veja Prozac Nation (filme).

Prozac Nation (com o subtítulo: Jovem e deprimida na América; memórias) é uma autobiografia publicada em 1994 escrita por Elizabeth Wurtzel que descreve as experiências da autora com depressão nervosa. O livro foi adaptado a um filme independente com o mesmo nome. O nome é uma referência ao Prozac, o antidepressivo prescrito a Wurtzel.

Prozac Nation
Nação Prozac (PT)
Autor(es) Elizabeth Wurtzel
Idioma Língua inglesa
País  Estados Unidos
Editora Riverhead Trade
Lançamento 1994
Páginas 384
Edição portuguesa
Tradução Maria de Almeida
Editora Presença
Lançamento 2003
Páginas 358
ISBN 972-23-3011-X

No livro, Wurtzel descreve a sua experiência com a doença mental, com as suas próprias falhas de caráter e como conseguiu viver através de períodos particularmente difíceis enquanto terminava o curso e trabalhava como escritora.

A sua honestidade em relatar episódios que muitas vezes não a refletem favoravelmente é um aspecto fundamental do livro. Isto polarizou muitos leitores e críticos, denunciando alguns Wurtzel como obcecada em si própria, indulgente e intratável, enquanto outros a louvavam por produzir um relato franco e acessível de uma doença muitas vezes estigmatizada.

Como um relato autobiográfico de experiências com a doença mental, pode ser visto como sucessor de livros como The Bell Jar de Sylvia Plath e I Never Promised You a Rose Garden de Joanne Greenberg. Prozac Nation é também semelhante a Girl, Interrupted de Susanna Kaysen, um livro publicado no mesmo ano: ambos foram escritos por jovens talentosas descrevendo as suas experiências com a doença mental. A doença de Elizabeth Wurtzel é conhecida como depressão atípica, sobre a qual não se escreveu muitas vezes na primeira pessoa.

Algumas críticas, incluindo a publicada no The Guardian dez anos após a sua publicação inicial, sugere que as comparações com The Bell Jar são superficiais:

As infindáveis comparações com The Bell Jar são, tem que se dizê-lo, bastante deslocadas. Enquanto que Plath escreveu com um tipo de economia desapaixonada, descrevendo com beleza a sua doença, a voz de Wurtzel é estridente e desconcertante, apanhando o lado quase sociopático da depressão que caracteriza os momentos mais indescritíveis do livro.

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