Purismo linguístico

Purismo linguístico ou protecionismo linguístico é a prática de definir ou reconhecer uma variedade de um idioma como sendo mais pura ou de qualidade intrinsecamente superior a outras variedades. O purismo linguístico foi institucionalizado através de Academias de línguas da academia de idiomas (dos quais 1572 Accademia della Crusca constituem um exemplo modelo na Europa) e suas decisões muitas vezes têm força de lei[1].

É considerado uma ideologia que diz que os idiomas devem ser protegidos de línguas "mais fortes", sendo uma ideia relacionada ao nacionalismo. Um bom exemplo de purismo linguístico é o nacionalismo do Quebec, no Canadá, a única região do país onde o francês é falado, não o inglês. O governo quebequense tem feito várias tentativas para impedir o francês de desaparecer na América do Norte, como fazendo-a a única língua oficial da província e impedindo que o inglês seja colocado em placas.

O Islandês também é exemplo de língua que adota o purismo linguístico. Os neologismos são buscadas nas raízes de sua própria língua.

O purismo linguístico também é visto no Brasil, onde há muitas expressões derivadas do inglês americano, como "escanear", "skate" e "xerox" (no caso do último, a substituição da palavra "fotocópia"), mas isto não se dirimirá tão facilmente.

No Irã, o purismo linguístico foi adotado pelo governo em tentativas de suprimir palavras derivadas de língua estrangeira, como "pizza".

Críticas editar

O purismo linguístico vai contra alguns fundamentos do cosmopolitanismo, pois é uma forma de nacionalismo (ver antinacionalismo).

Referências

  1. Linguistic purism - George Thomas - Google Books. [S.l.]: Books.google.com. 23 de julho de 2010. Consultado em 11 de agosto de 2015 
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