O Quinteto da OTAN é um grupo informal nas tomadas de decisão, consistindo dos Estados Unidos e os Quatro Grandes da Europa Ocidental (Alemanha, França, Itália e Reino Unido).[1][2] Ele opera como um diretório de várias entidades como a OTAN, o G7 e o G20[3][4][5]

Presidente dos EUA, Barack Obama com os líderes da EU4: Francois Hollande, David Cameron, Angela Merkel e Matteo Renzi durante a Cúpula de Gales de 2014.
Barack Obama, Angela Merkel, Matteo Renzi, David Cameron e François Hollande participando de uma vídeo teleconferência.
David Cameron, Barack Obama, Angela Merkel, François Hollande e Matteo Renzi em 2016.

Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França são estados com armas nucleares, enquanto que Alemanha e a Itália são países que possuem armas nucleares compartilhadas provenientes dos EUA.

História editar

A ideia de um eixo trilateral na política externa foi proposta pelo Presidente Francês Charles de Gaulle para as suas contrapartes britanica e americana (Plano Fouchet). No entanto, o plano nunca foi implementado. Encontros entre os ministros estrangeiros desses três países e da Alemanha ocidental ficaram conhecidos como os encontros do Quarteto por volta de 1980. Eles eram principalmente simbólicos e levavam a nenhuma decisão.[6] O quinteto na sua forma atual parece ter começado com o Grupo de Contato, excluindo a Rússia. Atualmente os líderes do Quinteto discutem todos os principais tópicos internacionais participando em vídeo conferências uma vez a cada duas semanas, ou se encontrando em vários fóruns tais como a OTAN, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o G20,[7] e a ONU. O Quinteto também se encontra em nível ministerial e usando experts.[8] [9][10] os países do Quinteto junto da Rússia e a China participam juntos em discussões globais, como no caso do Processo de Paz na Síria, fazem declarações conjuntas e encontros como no caso do Líbano.[11][12][13]

Ver também editar

Referências

  1. «The Quint: Acknowledging the Existence of a Big-Four – US Directoire at the Heart of the European Union's Foreign Policy Decision-Making Process». Academia.edu. Consultado em 5 de setembro de 2016 
  2. Nolan, Janne (1 de dezembro de 2010). «Global Engagement: Cooperation and Security in the 21st Century». Brookings Institution Press. Consultado em 5 de setembro de 2016 – via Google Books 
  3. Goldstein, Joshua S. (15 de setembro de 2011). «Winning the War on War: The Decline of Armed Conflict Worldwide». Penguin. Consultado em 5 de setembro de 2016 – via Google Books 
  4. «White House Press Briefing, G8 Summit Preview - IIP Digital». Iipdigital.usembassy.gov. Consultado em 5 de setembro de 2016 
  5. [1]
  6. «Supporting the Revolution: America, Democracy, and the End of the Cold War in Poland, 1981--1989». ProQuest. 1 de janeiro de 2008. Consultado em 5 de setembro de 2016 – via Google Books 
  7. international, Ministère des Affaires étrangères et du Développement. «Sommet du G20 : réunion au sommet du Quint». Diplomatie.gouv.fr. Consultado em 5 de setembro de 2016 
  8. Gegout, Catherine (8 de maio de 2010). «European Foreign and Security Policy: States, Power, Institutions, and American Hegemony». University of Toronto Press. Consultado em 5 de setembro de 2016 – via Google Books 
  9. «Obama discusses further Syrian intervention with European leaders». CNN. 15 de junho de 2013. Consultado em 13 de outubro de 2014 
  10. «Telefonata Renzi-Obama-Merkel-Cameron-Hollande su Gaza, Ucraina, Libia». Europa Quotidiano. Consultado em 13 de outubro de 2014. Arquivado do original em 19 de outubro de 2014 
  11. [2]
  12. [3]
  13. [4]