Ritidoma é a designação dada às porções mais velhas do súber que vão se destacando da superfície dos troncos das plantas lenhosas, constituindo a sua camada mais externa. É camada exterior, constituída por células mortas, da casca das árvores e outras plantas lenhosas (xilema).

Ritidoma de um carvalho.

O ritidoma é um estrato externo e epidérmico, formado por tecido morto, colocado sobre o denominado entrecasco, a parte mais interna da casca da árvore, formado por tecido vivo, mole e húmido, capaz de conduzir a seiva elaborada.

O ritidoma protege os tecidos mais novos dos excesso de evaporação e de outros agentes deletérios do ambiente. O ritidoma acaba por rachar e cair, já que sendo um tecido morto não se regenera. Nas plantas adaptadas a ambientes onde os fogos são frequentes, o ritidoma é espessado, funcionando como isolante térmico e como barreira contra a perda excessiva de água.

O ritidoma de algumas espécies tem interesse comercial, como acontece com o sobreiro, cujo ritidoma é a cortiça, e o pinheiro, cujo ritidoma é a carrasca, utilizada como material combustível e de enchimento.

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