Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays

filme de animação brasileiro de 1994, dirigido por Otto Guerra
(Redirecionado de Rocky e Hudson)

Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays é um filme de animação brasileiro de 1994, dirigido por Otto Guerra. O roteiro e a direção de arte são de Adão Iturrusgarai, criador da dupla de personagens que inicialmente apareceu em tiras de quadrinhos em 1987.[2][3] A música é de Frank Jorge. O filme inclui um trecho de "O dia em que Dorival encarou a guarda", com atores.

Rocky e Hudson
Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays
Cartaz do filme.
 Brasil
1994 •  cor •  63 min 
Género animação, comédia
Direção Otto Guerra
Produção Lancast Mota
José Maia
Lisandro dos Santos
Andrés Lieban
Roteiro Adão Iturrusgarai
Elenco Marco Ribeiro
Garcia Júnior
Mauro Ramos
Sheila Dorfman
Música Frank Jorge
Companhia(s) produtora(s) Otto Desenhos Animados
Prisma Produções
Beirute Films
Distribuição RS Filmes
Lançamento Brasil 8 de agosto de 1994 (1994-08-08)[1]
Idioma português

Em 2019, a produtora Otto Desenhos Animados (de Otto Guerra) finalizou uma série animada homônima para o Canal Brasil, com os atores Matheus Nachtergaele (Rocky) e Paulo Tiefenthaler (Hudson) dublando os protagonistas.[4] A primeira temporada, com 13 episódios, foi exibida entre 10 de agosto e 2 de novembro de 2020.

Dublagem (Cinevídeo) editar

Sinopse editar

O filme se divide em dois segmentos principais:[5]

A pistola automática do Dr. Brain editar

O arqui-inimigo da dupla Rocky e Hudson, o cientista louco Dr. Brain, usa sua mais nova invenção que chama de "pistola automática", um revólver controlado a distância por controle remoto, para assaltar bancos e depois atacar seus inimigos.

Pé na Estrada editar

Rocky recebe uma carta de sua Vó Beti, a pessoa que o criou, e resolve visitá-la. Ao chegar lá, ele e seus companheiros, Hudson e o cavalo Silverado, ficam sabendo que a mulher comprou um bar e se tornou punk e quer que o trio a acompanhe em busca de um totem sagrado inca. Mas logo ela muda de ideia e resolve viajar com eles "sem destino".

Tira de Quadrinhos editar

  • Adão Iturrusgarai criou a dupla homossexual Rocky e Hudson para ironizar o "machismo gaucho" mas por achar que seria um tema muito regional, os transformou em caubóis gays.[2] A primeira publicação foi na revista gaúcha "Dun-Dun". O nome é uma alusão ao ator Rock Hudson, famoso por papéis em filmes de faroeste e que assumiu a homossexualidade.[6] Na época do lançamento da animação eram publicados na revista "Big Bang Bang" da Circo Editorial e na revista gay "Sui Generis".[2]

Festivais editar

  • O filme participou do Festival de Gramado e ganhou prêmios de melhor filme do júri popular no 18º Guarnicê Filme e Vídeo, no Maranhão, e de melhor filme no 2º Festival Nacional de Desenho Animado. Foi selecionado para o Festival de Havana de 1995.[2]

Referências

  1. Dione Kuhn (8 de agosto de 1994). «Festival de Gramado homenageia Antonioni». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de maio de 2021 
  2. a b c d Folhateen Acessado em 7-09-14
  3. «Caubóis gays da HQ ganham longa-metragem». Folha de S.Paulo. 20 de julho de 1994. Consultado em 3 de maio de 2021 
  4. Eduardo Ribeiro (31 de janeiro de 2019). «Caubóis Animados». Trip. Consultado em 3 de maio de 2021 
  5. Bia Abramo (24 de agosto de 1995). «"Rocky & Hudson" ironiza universo gay». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de maio de 2021 
  6. Edwin Paladino (25 de fevereiro de 2002). «O criador da garota moderninha». IstoÉ Gente 
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