Sangue e solo, na expressão alemã Blut und Boden, é uma expressão retraçável desde o fim do século XIX, associada a ideologias nacionalistas e biologicistas especialmente na Alemanha. Ela expressa a síntese dos dois elementos fundamentais na constituição da etnicidade segundo tais ideologias: O sangue representa a consanguinidade, a descendência. O solo representa a origem ou proveniência geográfica.

Um logo do Blut und Boden da Alemanha Nazista.

No Terceiro Reich editar

Blut und Boden foi também um princípio professado por Adolf Hitler para prover uma justificativa moral para a expulsão dos judeus e outros povos não-germânicos. Hitler adotou princípios correntes no pensamento nacionalista da época,[1] que ganharam força com a crise após o fim da Primeira Guerra Mundial. Essas vertentes ideológicas foram embasadas por obras como

  • Hereditary Genius: An Inquiry into Its Laws and Consequences de Francis Galton (1870);
  • The Passing of the Great Race de Madison Grant (1916/1924);
  • The Rising Tide of Color Against White World Supremacy de Lothrop Stoddard (1920).

Richard Walther Darré popularizou a frase na época da ascensão da Alemanha Nazista. Darré foi um membro influente do Partido Nazista e um destacado teórico racial que ajudou o partido a conquistar apoio entre as pessoas comuns do povo alemão.

Referências

  1. Rees, Laurence (2012). The Dark Charisma of Adolf Hitler. Londres: Ebury Press. 20 páginas 

(em inglês) Götz Aly, Susanne Heim : Vordenker der Vernichtung – Auschwitz und die deutschen Pläne für eine neue europäische Ordnung. Fischer, Frankfurt am Main, 1993, ISBN 3-596-11268-0

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