Scareware compreende várias classes de software mal intencionados, ou cujo benefício é limitado ou inexistente, que são vendidos aos consumidores por meio de certas práticas antiéticas de marketing. A abordagem de venda utiliza engenharia social para causar choque, ansiedade, ou a percepção de uma ameaça, sendo geralmente dirigida a usuários desavisados. Algumas formas de spyware e adware também usam táticas de scareware.

Uma tática usada frequentemente pelos criminosos envolve convencer os usuários de que um vírus infectou o seu computador, sugerindo então que baixem (ou paguem por) programas antivírus falsos para removê-lo.[1] Geralmente o vírus é totalmente fictício e o software não tem qualquer funcionalidade ou é ele próprio um malware.[2] De acordo com o Anti-Phishing Working Group, o número de pacotes scareware em circulação cresceu de 2850 para 9287 na segunda metade de 2008.[3] Na primeira metade de 2009, o APWG identificou um aumento de 585% no número de programas scareware.[4]

O termo "scareware" também pode ser aplicado a qualquer aplicação ou vírus (não necessariamente vendido como acima) que prega peças no usuário com a intenção de causar ansiedade ou pânico.

Ver também editar

Leitura complementar editar

Notas editar

  1. «Millions tricked by 'scareware'». BBC News. 19 de outubro de 2009. Consultado em 20 de outubro de 2009 
  2. 'Scareware' scams trick searchers. BBC News (2009-03-23). Acessado em 23/03/2009.
  3. «Scareware scammers adopt cold call tactics». The Register. 10 de abril de 2009. Consultado em 12 de abril de 2009 
  4. Phishing Activity Trends Report: 1st Half 2009

Ligações externas editar