Skara Brae /ˈskærə ˈbr/ é um assentamento neolítico, situado na Baía de Skaill, a maior das ilhas Órcades. É composto por dez casas agrupadas que foram habitadas aproximadamente entre 3180 a 2500 AEC.[1] Skara Brae é a aldeia neolítica mais completa e bem preservada do norte da Europa, tendo sido eleita como património mundial pela UNESCO, como um dos locais que constituem o "Coração Neolítico das Órcades". Mais antiga do que Stonehenge ou a Grande Pirâmide de Giza, este povoado tem sido denominado de "Scottish Pompeii" (Pompeia escocesa), devido ao seu excelente estado de preservação.[2]

Escavações no sítio de Skara Brae.

Localização Geográfica editar

Skara Brae situa-se na ilha principal de Orkney na ponta norte da Escócia. Situadas no Mar do Norte o clima destas ilhas é muito severo tendo por isso uma paisagem desolada com poucas árvores.

História editar

A povoação de Skara Brae foi construída na ilha principal de Orkney, a população neolítica utilizou uma alternativa à rara madeira da área para construir a povoação: Placas de pedra. Isto permitiu um vislumbre sobre o que seria uma casa neolítica. No centro da ilha temos uma série de depressões criadas por um monte de lixo, que foram aproveitadas para a construção de oito casas, todas feitas de pedra, com um comprimento entre os 4 e os 6 metros numa área rectangular com um forno central. Tendo em conta a falta de madeira julga-se que os telhados fossem feitos com as costelas de baleias, cobertas com peles de animais e depois colocada vegetação em cima para uma melhor protecção contra o clima severo. Nas casas as lajes de pedra serviam de mobília tanto para criar prateleiras, arcas e camas que depois eram cheias com vegetação e pele de animais. Esta povoação foi abandonada por volta de 2500 a.C. a mudança de clima tornando-se mais frio e úmido terá sido a razão do abandono. Foi em 1850 exposta por uma tempestade, sendo posteriormente escavada por Vere Gordon Childe. Até hoje continua a ser alvo de estudos por parte de arqueólogos e historiadores.Atingiu em 1999 juntamente com outros locais neolíticos de Orkney o estatuto de Património da Humanidade da UNESCO

Sociedade editar

A sociedade de Skara Brae estava ligada a diversas actividades, pesca, agricultura e caça numa pequena escala. Os artefactos encontrados nas escavações efectuadas atestam estas actividades com ferramentas em osso e marfim, potes com entalhe, contas feitas de conchas e pedras e esculturas feitas em pedra com motivos geométricos. A povoação de Skara Brae foi construída na ilha principal de Orkney, a população neolítica utilizou uma alternativa á rara madeira da área para construir a povoação: Placas de pedra. Isto permitiu um vislumbre sobre o que seria uma casa neolítica. No centro da ilha temos uma série de depressões criadas por um monte de lixo, que foram aproveitadas para a construção de oito casas, todas feitas de pedra, com um comprimento entre os 4 e os 6 metros numa área rectangular com um forno central. Tendo em conta a falta de madeira julga-se que os telhados fossem feitos com as costelas de baleias, cobertas com peles de animais e depois colocada vegetação em cima para uma melhor protecção contra o clima severo. Nas casas as lajes de pedra serviam de mobília tanto para criar prateleiras, arcas e camas que depois eram cheias com vegetação e pele de animais. Esta povoação foi abandonada por volta de 2500 a.C. a mudança de clima tornando-se mais frio e úmido terá sido a razão do abandono. Foi em 1850 exposta por uma tempestade, sendo posteriormente escavada por Vere Gordon Childe. Até hoje continua a ser alvo de estudos por parte de arqueólogos e historiadores. Atingiu em 1999 juntamente com outros locais neolíticos de Orkney o estatuto de Património da Humanidade da UNESCO.

Ver também editar

Referências

  1. «Skara Brae Prehistoric Village» (em inglês). Historic Scotland. Consultado em 16 de Agosto de 2009 
  2. Hawkes 1986, p. 262

Bibliografia editar

  • Beck, Roger B.; Black, Linda; Krieger, Larry S.; Naylor, Phillip C.; Shabaka, Dahia Ibo (1999). World History: Patterns of Interaction. Evanston, IL: McDougal Littell. ISBN 0-395-87274-X 
  • Bryson, Bill (2010). At home : a short history of private life. London; New York: Doubleday. ISBN 978-0-385-60827-5 
  • Buckland, Paul C.; Sadler, Jon P. (2003). «Insects». In: Edwards, Kevin J.; Ralston, Ian B.M. Scotland After the Ice Age: Environment, Archaeology and History, 8000 BC - AD 1000. Edinburgh: Edinburgh University Press. ISBN 0-7486-1736-1 
  • Burl, Aubrey (1976). The Stone Circles of the British Isles. London: Yale University Press. ISBN 0-300-01972-6