Teatro de la Comedia

O Teatro de la Comedia é um teatro na cidade esponala de Madrid; é a sede da Compañía Nacional de Teatro Clásico.[1]

Teatro de la Comedia
Teatro de la Comedia
Tipo
Arquiteto Manchego Agustín Ortiz de Villajos
Início da construção 1874
Inauguração 18 de setembro de 1875
Restauro 2002
Proprietário inicial Silverio López de Larrainza
Função inicial Teatro
Proprietário atual Estado espanhol
Função atual Teatro
Website Site oficial Compañía Nacional de Teatro Clásico
Geografia
País Espanha
Cidade Madrid
Coordenadas 40° 24' 56.05" N 3° 42' 1.40" O
Teatro de la Comedia está localizado em: Madrid
Teatro de la Comedia
Geolocalização no mapa: Madrid
Mapa
Localização em mapa dinâmico

História editar

O teatro foi construído em 1874, pelo arquiteto Manchego Agustín Ortiz de Villajos, a pedido do empresário Silverio López de Larrainza, que trabalhava no ramo de jogos de azar. O arquiteto não projetou camarins, por acreditar que os atores vinham de suas casas já caracterizados. Verificado o equívoco, foi necessário comprar o imóvel dos fundos para adaptação. E a iluminação era a gás, por ainda não existir energia elétrica em Madrid neste período.[1][2][3][4]

A inauguração se deu no dia 18 de setembro de 1875, com a presença do rei Afonso XII. Foi encenado uma peça de três atos a Me voy de Madrid, de Bretón de los Herreros; e uma peça de um ato, Ayer y hoy, de Diego Luque. Em 1888, o teatro passou a utilizar energia elétrica. E em 1899, o teatro foi vendido para um advogado de La Rioja, Tirso Escudero.[1][2][4]

Em 18 de abril de 1915, houve um incêndio, que destruiu o telhado e o interior do edifício. Contrataram o arquiteto Luis Bellido para a reconstrução. Bellido utilizou concreto armado, aumentou o número de escadas, construiu um saguão e lanchonete. Foi reinaugurada em 22 de dezembro de 1915, com a peça La propia estimación, de Jacinto Benavente.[1][2][4]

Em 1986, o teatro foi alugado para o Instituto Nacional de Artes Cênicas e Música (INAEM), para servir como sede da Companhia Nacional de Teatro Clássico. O imóvel foi de propriedade da família Escudero até 1998, quando foi vendido para o Estado; e passando a ser a sede permanente da Companhia Nacional.[1][2][4]

Por não receber reformas desde sua inauguração, em 2002 o teatro foi fechado para reformas e ampliações, sob a supervisão dos arquitetos Araújo e Nadal, com um custo de 15.240.544 euros, financiado pelo Ministério da Cultura; e reabriu em 2015, com a apresentação da peça El alcalde de Zalamea, de Calderón.[1][3][5]

Arquitetura editar

A plateia possui estilo italiano (com planta em ferradura) e quatro escadas laterais, que levam até aos andares superiores. A decoração é em estilo árabe, em cores brancas e douradas; e as poltronas são forradas em veludo vermelho. Os pavimentos superiores possuem parapeito em ferro fundido e arcos árabes. No local há um saguão, lanchonete e uma sala para apresentações e ensaios.[1]

Referências

  1. a b c d e f g «Teatro de la Comedia». Teatro Madrid (em espanhol). 17 de setembro de 2023. Consultado em 27 de setembro de 2023 
  2. a b c d Montoliú, Pedro (17 de abril de 2015). «Retirada de la fachada del teatro de la Comedia la placa de la fundación de Falange». Madridiario (em espanhol). Consultado em 28 de setembro de 2023 
  3. a b «Crítica teatral - Obras en La Comedia». Diariocrítico (em espanhol). 24 de dezembro de 2008. Consultado em 28 de setembro de 2023 
  4. a b c d Castro, Antonio (2010). «Revista Unión de Actores». Revista Unión de Actores. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2014 
  5. Torres, Rosana (21 de julho de 2015). «El público recupera el Teatro de la Comedia». Madrid. El País (em espanhol). ISSN 1134-6582. Consultado em 28 de setembro de 2023