Templo de Castor e Pólux (Campo de Marte)

Templo Castor no Circo Flamínio (em latim: Aedes Castoris in Circo Flaminio) era um templo da Roma Antiga dedicado a Castor e Pólux localizado perto do Circo Flamínio, na região sul do Campo de Marte.

Templo de Castor e Pólux
Templo de Castor e Pólux (Campo de Marte)
Templo de Castor e Pólux no Circo Flamínio representado na planta marmórea da Via Anicia
Tipo Templo
Construção Séc. II a.C.– séc. IV
Geografia
País Itália
Cidade Roma
Localização Regio IX - Circo Flamínio
Coordenadas 41° 53' 33.13" N 12° 28' 35.48" E
Templo de Castor e Pólux está localizado em: Roma
Templo de Castor e Pólux
Templo de Castor e Pólux

Este templo foi citado por Vitrúvio como exemplo de uma tipologia única[1], a mesma do Templo de Atenas Políade, na Acrópole de Atenas, e o Templo de Atena Suníade em Cabo Sunião[2][3].

Descrição editar

Este templo tinha pronau e cela retangulares transversais. Outros exemplos em Roma deste tipo em Roma eram o Templo da Concórdia, no Fórum Romano, e o Templo de Júpiter Capitolino, no Capitólio[3]. A pronau contava com seis colunas na frente e 3 nas laterais[3]. A cela era iluminada por janelas[3].

História editar

A data de dedicação deste templo foi 13 de agosto[2].

Depois das escavações arqueológicas de 2006, foram identificadas três fases distintas de construção: a primeira no século II a.C., a segunda na época de Domiciano-Trajano e a terceira já no final da antiguidade (século IV)[3]. Nesta época, o templo foi abandonado e terminou sendo demolido na Idade Média[3].

Localização editar

A fundação deste templo foi descoberta e escavada em 2006 na Piazza delle Cinque Scole, na área do antigo Gueto de Roma[3].

Ele aparece representado também na planta marmórea da Via Anicia.

Planimetria editar

Planimetria do Campo de Marte meridional


Referências

  1. Vitrúvio, De architectura, IV.8.4: columnis adiectis dextra ac sinistra ad umeros pronai.
  2. a b Platner, Samuel Ball; Ashby, Thomas, eds. (1929). A Topographical Dictionary of Ancient Rome (em inglês). Londres: Oxford University Press. p. 102 
  3. a b c d e f g Vitti (2010), p. 74

Bibliografia editar