Terence Fisher (Londres, 23 de fevereiro de 1904Twickenham, 18 de junho de 1980) foi um diretor de cinema britânico, que atuou principalmente regendo filmes da Hammer Films.

Terence Fisher
Nascimento 23 de fevereiro de 1904
Londres
Morte 18 de junho de 1980 (76 anos)
Twickenham
Cidadania Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Ocupação diretor de cinema, montador, roteirista, realizador

Biografia editar

Fisher foi, sem dúvida, um dos diretores de filmes de terror mais influentes da segunda metade do século XX. Primeiro a imprimir o estilo gótico com a tecnologia a cores da Technicolor, com ênfase no sangue, na sensualidade e horror explícito que, se hoje parecem moderados, foram uma inovação em seu tempo.

Seu primeiro filme de terror gótico foi The Curse of Frankenstein (1957), que deu início à sua longa parceria com a Hammer Productions, e fez dos actores britânicos Peter Cushing e Christopher Lee as principais estrelas do terror, na época.

Foi, também, responsável pela adaptação para o cinema de alguns clássicos da literatura de terror, como Dracula (1958), The Hound of the Baskervilles (1959) e The Mummy (1959).

Apesar de sua temática ser sombria e escatológica, seus filmes foram comercialmente bem sucedidos, mesmo que a crítica sempre o desdenhasse, ao longo de sua carreira. Somente após sua morte é que houve um justo reconhecimento por seus trabalhos.

Seu estilo pode ser definido como próprio, uma mistura de contos de fadas, mitos e sensualidade. Ao longo disso, uma temática cristã está fortemente presente, onde as forças do mal são derrotadas por um herói através da combinação da fé em Deus com a razão, em contraste com outras personagens que ou são bastante supersticiosos ou céticos, como observou o crítico Paul Leggett (in: Terence Fisher: Horror, Myth and Religion, 2001).

Uma completa análise de seus trabalhos foi feita na obra "The Charm of Evil: The Films of Terence Fisher" de Wheeler Winston Dixon (Londres, Scarecrow Press, 1991).

Principais filmes editar

Ligações externas editar