Timor Leste (província)

Território ocupado pela Indonésia de 1975 a 1999
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Timor Timur (indonésio para Timor Leste), também conhecido pela abreviatura Tim-Tim, foi o nome oficial dado a Timor-Leste pelos indonésios a partir de 15 de Julho de 1976, após terem transformado o território anexado em 1975 na sua 27.ª província e até o entregarem à administração das Nações Unidas em 1999 para a organização do referendo que acabou por decidir a sua independência.[1]

Timor Timur

Província


 

1975 – 1999
Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de
Localização de
“província Timor Timur“
Continente Ásia
Capital Díli
Língua oficial indonésio
Governo Não especificado
Presidente
 • 1976–1978 Arnaldo dos Reis Araújo
 • 1992–1999 José Abílio Osório Soares
Período histórico Idade Contemporânea
 • 1975 Fundação
 • 1999 Dissolução
Área
 • 1998 15 000 km2
População
 • 1998 est. 866 530 
     Dens. pop. 57,8 hab./km²
Moeda Rupia indonésia
Atualmente parte de Timor-Leste

Com excepção da Austrália, nenhum outro país reconheceu a anexação de Timor-Leste pela Indonésia. Idêntica postura foi adoptada pelas Nações Unidas que, até à independência em 20 de Maio de 2002, continuaram a considerar Portugal como a potência administrante do território. Mas deve-se ressaltar que, em 1960, a Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 1514 de 14 de Dezembro de 1960, considerou o Timor Português como um território não autónomo sob administração portuguesa. Tal nunca foi aceita pelos governos dos Presidentes do Conselho António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano e pela Constituição de 1933 que continuaram a considerar o território como parte integrante de Portugal. Porém, tal resolução da ONU veio, todavia, a ser aceita pela Lei 7/1974 de 27 de Julho do Conselho da Revolução[2] que demonstrou a aceitação da independência de todos os territórios ultramarinos.

Os 24 anos de ocupação indonésia de Timor-Leste saldaram-se no genocídio de parte significativa da sua população e, particularmente em 1999, na destruição sistemática de todas as infraestruturas, deixando o país na penúria total.[1]

Ver também editar

Referências