Visegrado

vilarejo no Condado de Peste, na Hungria
 Nota: Para a cidade na Bósnia e Herzegovina, veja Višegrad. Para a cidade da Polónia, veja Wyszogród.

Visegrado[1][2][3][4][5][6] (em húngaro: Visegrád, [ˈviʃɛɡrɒːd]) é um vilarejo no Condado de Peste, na Hungria, localizado ao norte de Budapeste, na margem direita do Danúbio (na chamada Curva do Danúbio). Sua população é de 1 654 habitantes (2001). O local é famoso pelas ruínas do palácio de verão renascentista do Rei Matias Corvino e da cidadela medieval.

Visegrado
Símbolos
Bandeira de Visegrado
Bandeira
Brasão de armas de Visegrado
Brasão de armas
Localização
País  Hungria
Condado Peste
Características geográficas
Área total 3 327 km²
População total (2001) 1 654 hab.
Densidade 50 hab./km²

Em 1335, o Rei Carlos Roberto fez de Visegrado a capital da Hungria; dez anos depois, reuniu-se ali com o rei da Boêmia, João de Luxemburgo, e com o rei da Polônia, Casimiro III, que resultou numa aliança militar húngaro-polonesa contra os Habsburgos.

O local perdeu importância quando a Hungria foi partilhada entre o Império Habsburgo, o Império Otomano e o Principado da Transilvânia.

Em 1991, os governantes da Hungria, da Tchecoslováquia e da Polônia reuniram-se ali para criar um foro periódico de concertação, numa alusão ao encontro de 1335.

O nome tem origem eslava e significa "cidade alta" ou "castelo alto".

Referências

  1. Domingues, José Maurício (15 de novembro de 2013). O Brasil entre o presente e o futuro. Rio de Janeiro: Mauad Editora Ltda. ISBN 9788574785943. Consultado em 1 de maio de 2018. Alguns países da região do Visegrado (Hungria, Polônia, Eslovênia, República Checa) medraram, tornando-se dependentes de corporações estrangeiras, aparentemente avançando rumo a uma posição próxima ao centro, mas por hora mantendo-se na semiperiferia. 
  2. Martin, Adamec (março de 2008). Formação e desenvolvimento da identidade nacional e da nação eslovaca : Eslováquia : uma estado sem nação? (Tese). Dissertação (Mestrado em Ciência Política). Brasília: Universidade de Brasília. p. 52. Consultado em 1 de maio de 2018. O acordo mais importante (e mais propício a ser explorado pela posteridade) se deu entre Carlos Roberto com o rei tcheco João de Luxemburgo e o rei polonês Kazimiro em 1335, no castelo de Visegrado. 
  3. «Grupo de Visegrado exige o fim de "dois mercados alimentares na UE"». euronews. 13 de outubro de 2017 
  4. Sousa, Teresa de. «Europa. Grupo de Visegrado vê com maus olhos uma Europa a duas velocidades». PÚBLICO 
  5. «Grupo de Visegrado não quer refugiados, mas oferece dinheiro». www.msn.com. Consultado em 1 de maio de 2018 
  6. «Presidência polaca do Grupo de Visegrado». www.msz.gov.pl. Consultado em 1 de maio de 2018